Pivô: “Coração da Cidade” é uma instituição de solidariedade social no Porto. Tem como objetivo ajudar pessoas com baixos rendimentos, através de contributos alimentares.
Off 1: O voluntariado é uma atividade não remunerada. Ajudar quem mais precisa e fazer um trabalho social. Mas o que leva as pessoas a tornarem-se voluntárias? Alguns colaboradores do Coração da Cidade conheceram a instituição num momento complicado da vida.
Vivo Entrevistado 1: Tinha perdido o emprego e não tinha como pagar as minhas despesas e a alimentação. E um dos programas em que consiste o Migalha de Amor é fazer voluntariado em prol dos alimentos. Ajudar os outros, um bocadinho, nem que seja uma ou duas horas do dia, vão ver que vão ficar melhores.
Vivo Entrevistado 2: Circunstâncias da vida. Não foi uma decisão, foi uma consequência da vida. Na realidade, foi uma amiga que apareceu vinda do nada, numa entrevista que eu estava à procura de trabalho e estava numa situação bastante frágil da minha vida e ela literalmente arrastou-me aqui para o Coração e eu não tinha consciência mas estava mesmo a precisar. Como ser humano e responsável da minha família, sendo mãe, eu acredito que o voluntariado é uma experiência que qualquer ser humano deveria passar.
Off 2 : A integração social é um dos pilares do trabalho da Instituição. José Amorim é um exemplo de que as barreiras podem ser quebradas, para fazer a diferença na sociedade.
Vivo Entrevistado 3: No princípio, vim cá várias vezes para ser voluntário mas não havia lugar para me porem, porque eu era cego. Depois houve aqui um dia em que vim e fiquei a trabalhar. A nossa diretora uma ocasião convidou um cego para vir trabalhar e ele nunca mais apareceu aí. As pessoas não aproveitam as oportunidades.
Off 3: Altruísmo e solidariedade, são as principais formas para as pessoas fazerem a diferença na vida de outras. Pequenos gestos que podem mudar a sociedade.