Texto Pivô: A indústria da Fast Fashion, tem levantado várias questões ambientais. Contudo têm surgido medidas alternativas ao consumo de peças de vestuário em massa, como é o caso das lojas em segunda mão.
Voz off 1: Pelas ruas da cidade invicta, encontramos diversas lojas que apresentam alternativas de contorno à indústria poluente da Fast Fashion.
As lojas em segunda mão como é o exemplo da “Chiclete” na Rua da Firmeza Nº 394, que vende roupa masculina de streetwear.
Entrevistado 1: O nome da loja – Chiclete – para já porque é um nome que achamos que era muito somático, muito catchy. Principalmente porque te a ver com uma música de uma banda dop Porto, dos anos 80. Que era “Chiclete” mastiga deita fora e a música era precisamente sobre o contrário. Era sobre a sociedade de consumo. E o “mastiga deita fora” é aquilo que nós hoje fazemos inconscientemente, que é compramos, deitamos fora, compramos outro, deitamos fora, antes das coisas estarem completamente usadas.
Voz off 2: É ma pequena loja proveniente de um sonho, acima de um negócio. Com um enorme impacto ambiental, desde 2015.
Entrevistado 1: Mais focado na sustentabilidade, sendo que as lojas são uma consequência disso, quando que as lojas são a causa da sustentabilidade. Os lotes que nós compramos, provem dos: Estados Unidos, Restos de coleções de fábricas ou de confeções ou de lojas ou de armazéns, que ou porque abrem falência ou porque precisam do espaço, fazem remates de roupa.
Voz off 3: A “Mon Père” na Rua da Conceição Nº8, apresenta alternativas para todos os géneros e gostos.
O nome resulta de uma homenagem ao pai da proprietária. Que iniciou o projeto, por ser aficionada pela moda vintage.
Voz de entrevistado 2: A gente pode consumir, mas consumir com mais consciência e tentando não poluir tanto, tentando não produzir tanta coisa.
Voz off 4: A moda sustentável está a crescer a nível nacional, o que torna o futuro destas lojas e do panete terra, mais promissor.
Reportagem de Catarina Preda e Inês Conde.