Pivô: Há um aumento da venda de carros elétricos em Portugal. Este ano o número já supera o de 2020. Só em Abril foram vendidos quase mil veículos.
Voz off 1: Ainda parece estranho pensar em mobilidade elétrica. Mas já muitos utilizadores encontram vantagens na mudança. Para Rui Moreira, 500 euros em combustível passaram a 60 em eletricidade.
Entrevistado 1: Com os quilómetros que eu faço obrigava-me a fazer no mínimo duas revisões por ano. Com esta opção de um carro elétrico deixei de fazer essas revisões e comecei a poupar. Esta tomada está ligada ao meu contador de casa, embora isto seja um condomínio. Gasto cerca de 1 euro e meio, 2 euros em cada carregamento.
Voz Off 2: Em postos de carregamento públicos, os preços não são tão chamativos.
Entrevistado 2: Os operadores aplicam a tarifa deles e depois a das redes. Muitas vezes quando eles dizem é x cêntimos por kw, depois nas letrinhas pequenas depois tem mais o custo da rede que é mais 20 e tal cêntimos por kw mais 2 euros da taxa de carregamento, fica um bocadinho mais caro.
Voz off 3: Nas cidades mais pequenas ainda não há uma ampla rede de carregamento. Em Santa Maria da Feira existem só dois postos. Mas pessoas locais dizem que agora não estão a funcionar.
Entrevistado 3: Ainda não iniciamos o processo. Já o temos trabalhado, mas ainda não sabemos o modelo de negócio a implementar. Portanto, ainda não abrimos concurso e os únicos que temos é na cidade de Santa Maria da Feira e já foi concurso a nível Estatal, teve a ver com a Mobie.
Voz off 4: Esta rede conta com quase 2000 postos de carregamento em todo o país. Quem tem pressa pode usar os ultra-rápidos. Em 30 minutos terá 80% da bateria. O aplicativo Miio facilita a localização destes postos.
[Reportagem de Beatriz Santos e Diana Fonseca]