Texto-pivô: Após contestações por parte dos trabalhadores contra o encerramento da refinaria em Matosinhos, são os moradores que equacionam agora os prejuízos para a localidade.
Voz off 1: Plantada à beira-mar, esta é a paisagem que muitos matosinhenses já se acostumaram a ver ao final de 51 anos. Após dez meses desde o encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos no distrito do Porto, chegou a vez dos residentes também estes equacionam o seu impacto. Para muitos este é significativo.
Vivo entrevistado 1: Determinadas imposições europeias, determinados aspetos económicos que têm que ser tidos em conta. É evidente que localmente o impacto é bastante significativo, porque há muitos trabalhadores, muitas empresas dependentes. Acho que por vezes, encontrar os meios caminhos, poderia ser uma solução.
Voz off 2: Apesar das imposições da agenda europeia para uma transição verde e justa o conceito já não é novo nesta região.
Vivo entrevistado 2: O ex-presidente da câmara, Fernando Pinto de Oliveira, já bastantes anos que já foi presidente, que tinha razão, que aqui em vez de se ter construir uma refinaria, dever-se-ia ter construído um complexo turístico, um complexo desportivo algo que desse mais valor à cidade de Matosinhos-Leça.
Voz off 3: Apesar de ter sido aprovado o ano passado um projeto de resolução e de apoio ao tecido empresarial e social afetado pelo encerramento, poucos são aqueles que agiram. Quanto à relação entre a refinaria e o Estado português, essa terminou em arame farpado.
Reportagem de Diogo de Sousa a21902759