Texto pivô: A violência e a discriminação contra a comunidade asiática, nos estados unidos da américa, chegou a um ponto de rotura.
Voz off1: Após o assassinato de oito pessoas em Atlanta, no Estado de Geórgia, Joe Biden e a Vice-presidente Kamala Harris, encontraram-se para discutir a situação com líderes asiático-americanos.
Os ataques no último ano aumentaram 150 %, desde o início da pandemia da Covid-19, devido ao discurso anti-China que acusava a China de ter espalhado o vírus.
Robert Aaron Long, de 21 anos, foi responsabilizada pelo massacre, enfrentando oito acusações por homicídio, das oito vítimas mortais, sendo seis mulheres asiáticas.
Foram relatados quase 3.800 incidentes e ataques de ódio contra asiático-americanos em todo o país. 70 % destes ataques foram contra mulheres asiáticas.
Entrevistado 1: Demasiados asiático-americanos tem estado a andar para cima e para baixo nas ruas, preocupados. A acordar todos os dias, durante o último ano, a sentir-se que a sua segurança e a segurança daqueles que amam está ameaçada.
Foram atacados, culpados, presos, foram agredidos verbal e fisicamente, mortos. [Tradução]
Entrevistado 2: É assustador ser uma mulher asiático-americana em qualquer lugar dos EUA. [Tradução]
Voz off2: a democrata e congressista por Nova Iorque, Grace Meng apresentou ao Congresso, o ano passado, uma resolução que denunciava o "sentimento anti-asiático devido ao coronavírus" e condenando especificamente as frases usadas por Donald Trump e outros republicanos eleitos como "vírus de Wuhan" e "vírus da China" para se referirem à Covid-19. Contudo a a Câmara aprovou a resolução, mas 164 republicanos opuseram-se ao texto.
Reportagem de Catarina Preda e Inês Conde.