Texto pivô: A pandemia trouxe várias consequências para o mundo do trabalho. O bar da Universidade Lusófona do Porto explica como está a atravessar está fase.
Voz Off 1: Vários negócios foram afetados pela pandemia. A Universidade Lusófona do Porto não foi exceção. Com cerca de duzentos mil alunos, o bar da Universidade viu o negócio a estagnar pela pouca adesão por parte de alunos, professores e funcionários.
Leandro: Eu para consumir no bar só costumo consumir à sexta feira porque de 15 em 15 dias tenho aulas em casa e outras vezes aqui.
Voz Off 2: A funcionária do bar, Leila Vanessa, explica a rutura que houve após a pandemia.
Leila Vanessa: Isto está a funcionar normal, como funcionava dantes. Nós fazemos encomendas todos os dias à noite, é conforme aquilo que temos. Claro que temos de reduzir a quantidade porque são muito menos clientes.
Voz Off 3: O bar da Universidade conta com dois despedimentos depois do lay-off.
Vânia Ferreira, estudante do terceiro ano da Universidade Lusófona do Porto, afirma que prefere ficar em espaços livres ou mais amplos. O que não acontece com o bar.
Vânia Ferreira: O problema do intervalo ter só quinze minutos tem influência no que eu como e também em relação em ir ao bar ou não, porque é um intervalo mais pequeno e certamente acumula também mais gente e daí preferir trazer de casa ou às vezes ir lá fora a um espaço ao ar livre.
Voz Off 4: A estudante do terceiro ano, Vanessa Oliveira, reconhece que antes da pandemia usufruía mais do bar da Universidade. Atualmente sente mais receio.
Vanessa Oliveira: Portanto, eu agora acho que consumo menos, até porque estamos em regime de alternância e temos quinze dias aulas presenciais e quinzes dias online, acabo por consumir menos, mas continuo a consumir.
Voz Off 5: No ano passado, o bar fazia uma média de duzentas refeições ao dia. Hoje vende no máximo vinte almoços.
Leila Vanessa: É mesmo só para sobreviver no dia a dia e tentar de alguma forma salvar alguns postos de trabalho.
Voz Off 6: Desde a pandemia, o bar da Universidade não obteve lucro, mas os funcionários esperam um futuro mais promissor.
Reportagem de Ana Fernandes e Vanessa Sousa