Blog dedicado à unidade curricular de Jornalismo Televisivo da Universidade Lusófona do Porto

Quarta-feira, 08 de Junho de 2022

Texto pivô: O São João está de volta ao Porto. A Rotunda da Boavista é o primeiro local da cidade a acolher as diversões da época.

Voz-off 1: O mau tempo que afasta uns é o que aproxima outros dos divertimentos itinerantes. É o caso de Julieta Marques que traz o neto ao carrossel para se abrigarem da chuva.

Vivo 1: Para mim é tudo bonito. É uma festa tradicional da nossa terra, da nossa cidade. É farturas, é os carrinhos, é os baloiços. É quase tudo igual ao que era antigamente, mais sofisticado.

Voz-off 2: Mas há quem seja apanhado de surpresa ao ver a rotunda com mais cor.

Vivo 2: É a primeira vez que venho. Para ser sincera, nem sabia que havia. Vim cá passar e vim só ver. Isto é sempre giro, é ver a atmosfera da cidade. É sempre bom, principalmente para as crianças, para verem a realidade.

Voz-off 3: A realidade de Maria Virgínia ainda é incerta. O frio de junho não permite que os cones descongelem da reserva.

Vivo 3: Acabei de vir da Feira de Maio de Leiria, venho sempre de lá para aqui. Mas eu só abri hoje. Não sei como é que isto vai correr porque o tempo também não está a ajudar para o meu negócio. Está muito fresco para os gelados.

Voz-off 4: Maria Rodrigues assenta arraiais no São João do Porto, há 20 anos. Ao ritmo da música faz circular o carrossel para tentar atrair clientes.

Vivo 4: Está fraco. Ainda está um bocadinho mau mas vem sempre alguém, de longe a longe vem.

Voz-off 5: À espera de dias melhores, as barraquinhas e as diversões vão continuar por aqui até três de julho.

 

[Reportagem de Maria Vitória Costa e Ruben Marques]

publicado por Maria Vitória Costa às 12:10

Quarta-feira, 25 de Maio de 2022

Texto-pivô: A CP realizou esta segunda-feira uma nova greve no Porto. Os trabalhadores exigem um aumento salarial. A circulação de comboios esteve comprometida até ao meio-dia. 

Voz-off 1: Foi mais uma segunda-feira sem comboios no Porto. Os trabalhadores da CP fizeram uma greve parcial sem serviços mínimos. A falta de comboios causou perturbações na circulação.

Entrevistado 1: Eu como estudo no centro do Porto costumo ir de transportes públicos, nomeadamente o comboio, e com a greve não consigo ir.

Entrevistado 2: Do atraso para o trabalho e para as aulas, é o stress que causa. Os horários das responsabilidades.

Voz-off 2: A paralisação foi entre as 5 e as 8 da manhã. O impacto sentiu-se até o início da tarde. Os passageiros tiveram de recorrer a alternativas.

Entrevistado 2: Vou apanhar o Bolt porque estou com pressa e quero ir embora já, senão apanhava outro comboio…

Entrevistado 1: Como já é hora de almoço disseram-me que a greve era só ao início da manhã, e eu tentei a minha sorte mas mesmo assim acho que não vou conseguir. Por isso o Uber vai ser mesmo a opção e acho que como já estou em cima da hora os autocarros também estão fora de questão.

Voz-off 3: Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais. A Federação dos Sindicatos dos Transportes justifica a existência de greves, face às condições atuais.

Entrevistado 3: Há uma greve porque as pessoas consideram que não têm os seus salários atualizados, num ano em que está a haver um aumento brutal da inflação. Em treze anos tiveram apenas dois aumentos de salários. Pode haver possibilidades de novas greves se continuarmos a ter em cima da mesa uma proposta de 0,9 quando a inflação está nos 7,2 %.                  

Voz-off 4: A greve teve uma adesão acima dos 90%. Esta sexta-feira haverá uma nova paralisação em Lisboa. Enquanto isso, os trabalhadores esperam por uma luz ao fundo do túnel.

[Reportagem de Inês Santos e Gonçalo Azevedo]

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publicado por Inês Santos às 11:09

Quarta-feira, 06 de Abril de 2022

Texto Pivô: A rua de Santa Catarina é conhecida pelo comércio local. Desde lojas tradicionais a lojas de retalho e vendedores ambulantes, há de tudo um pouco.

Voz off 1: Sendo uma das ruas mais conhecidas pelo comércio, a rua de santa catarina atrai multidões, desde locais a turistas.

Entrevistado 1: Nós decidimos ter a loja aqui na rua porque realmente a rua tem sempre mais pessoas, mais movimento, chama sempre mais a atenção dos turistas, portanto nós achamos melhor e que seria uma boa localização na rua, muito mais a Santa Catarina.

Voz off 2: A atenção que esta rua atrai complica certos negócios. Fernanda Silva, vendedora ambulante explica.

Entrevistado 2: O pior é fugir à polícia que se vier polícia leva-me isto tudo e passa-me uma multa.

Voz off 3: Apesar da enorme quantidade de pessoas que passeiam pela rua e lojas, existem ainda alguns negócios que se encontram a recuperar dos problemas que a pandemia trouxe.

Entrevistado 3: Há meia dúzia de anos para cá um grande crescimento no turismo. Depois com o fecho do bolhão notámos um bocadinho uma queda bastante grande, de clientes e mesmo do próprio turismo, e depois com a pandemia foi mesmo a quebra total e agora, estamos a notar um bocadinho a recuperar um bocadinho o movimento, mas ainda está muito longe do que era nos últimos tempos.

Voz off 4: Música, lojas, cor são algumas das coisas que não faltam nesta artéria comercial do Porto. Por mais pequeno que seja o orçamento existem opções para todos os bolsos.

 

[Reportagem de Rita Almeida e Inês Matos]

publicado por Rita Almeida às 13:05

Quarta-feira, 30 de Março de 2022

Texto pivô: A expansão da rede de metro do Porto está a provocar constrangimentos na cidade. O comércio local é uma das áreas mais afetadas.

Voz-off 1: Os comerciantes da Rua de Mouzinho da Silveira estão revoltados com as condições impostas pela construção da nova linha rosa. Para eles, as placas de segurança são o maior perigo para os negócios. 
 
Vivo 1: O impacto é que deixa de haver clientes, cortaram a zona de passagem dos clientes, a visibilidade. A gente pediu os taipais pelo menos transparentes ou retirar parte, mas foi impossível fazer isso. Basicamente, ficamos foi sem passagem, sem clientes e sem viabilidade.
 
Voz-off 2: Ainda assim, é esperado um agravamento da situação. 
 
Vivo 2: Temos aqui uma casa, basicamente com oito montras que, neste momento, só metade se vê, por uma Rua de Sousa Viterbo, em que eles disseram que na próxima semana ou na outra também já vão fechar a Rua de Sousa Viterbo, vamos ficar aqui tipo num labirinto, sem visibilidade nenhuma. 
 
Voz-off 3: Um labirinto que troca as voltas a quem por ali passa. E ameaça, até, os estabelecimentos mais resistentes.
 
Vivo 3: Os clientes não entram aqui, não entram aqui, nem conhecem isto. Chegam aqui à volta, passam e pensam que os negócios já fecharam. Que sou obrigado a fechar o negócio. E quase todos, muitos, já foram embora, já foram para outro lado. 
 
Voz-off 4: E se uns já foram, outros preparam-se para seguir o mesmo caminho, ainda que de forma provisória. É o caso de Paula Costa, que viu o fluxo de vendas em queda livre. 
 
Vivo 4: Tirou-nos acesso a pessoas; estamos sujeitos a ser assaltados, porque não há policiamento aqui, e a nível de vendas, caiu a pique. Eu estou, às vezes, semanas a zero. E, em princípio, vamos sair daqui para uma loja provisória, mas está tudo ainda muito no ar, estou com o caso na advogada e vamos esperar novidades. 
 
Voz-off 5: Até lá, resta aos lojistas esperar por dias melhores. A conclusão dos trabalhos está prevista para o final do ano.
 
 
[Reportagem de Maria Vitória Costa e Ruben Marques]
publicado por Maria Vitória Costa às 09:50

Texto pivô: O terminal rodoviário do Parque das Camélias, no Porto, vai ser reabilitado. As propostas para o concurso público já podem ser entregues. O prazo mantém-se até próximo mês.

Voz-off 1: A reabilitação do terminal rodoviário das Camélias vai ter início ainda este ano. Em questão está a criação de melhores condições de acesso e a criação de uma sala de espera. Os motoristas lamentam a falta destas infraestruturas.

Entrevistado 1: Há uma necessidade enorme de criar uma infraestrutura, de apoio a toda esta unidade de paragens, por assim dizer. Principalmente já que temos expressos e assim, casas de banho públicas, áreas de descanso tanto para os motoristas como para as pessoas que vão embarcar nos autocarros.

Voz-off 2: Para além do conforto e segurança, prevê-se que haja um melhoramento da sinalética. Os trabalhadores queixam-se da falta de espaço devido ao estacionamento abusivo.

Entrevistado 2: Acho que devia haver mais policiamento, ter mais atenção ao parqueamento dos carros que é proibido, não é? Tiraram-nos os lugares por causa disso e tiraram os autocarros aqui só para dar lugar aos carros ligeiros, acho que é uma falta de respeito para nós motoristas.

Entrevistado 1: Este local é proibido estacionar veículos ligeiros, tem um sinal logo à entrada a proibir esse efeito. No entanto continuam a vir para cá, dificultando muitas vezes determinadas manobras e também determinado estacionamento que por vezes é essencial.

Voz-off 3: Embora não esteja previsto, os motoristas solicitam o restauro do pavimento.

Entrevistado 2: Acho que sim que deviam melhorar. Além de já estar há muitos anos isto aqui assim. Mas fazer umas obras assim de um nível de, como hei de explicar, de infraestruturas e de estrada, acho que sim já não merecemos um chão assim.

Voz-off 4: A gestão do terminal rodoviário ficará a cargo da STCP Serviços. De acordo com a Câmara do Porto, as obras estarão terminadas ainda este ano.

[Reportagem de Inês Santos e Gonçalo Azevedo]

publicado por Inês Santos às 01:01

Terça-feira, 29 de Março de 2022

Texto pivô: Autocarros, tuk tuks, elétrico ou barco. Há diversas maneiras de ficar a conhecer todos os cantos da cidade do Porto. Hoje, conhecemos algumas opções.

Voz off 1:  Com o crescimento do Turismo ao longo dos últimos anos, têm surgido novas empresas com formas inovadoras de dar a conhecer a cidade. Uma delas é a TukTours Porto.

Entrevistado 1: A gente consegue receber mais turistas e fornecer mais serviços além dos serviços já feitos pelo governo. Nós conseguimos ir em ruas que por exemplo o autocarro não consegue.

Voz off 2:  Quem aqui trabalha tem como objetivo mostrar ao cliente o melhor que a cidade tem para oferecer

Entrevistado 1: Nós sempre estamos a receber de braços abertos. Nós sempre estamos de bom humor e felizes com o nosso trabalho, porque nós fazemos porque gostamos. Tentamos mostrar sempre o lado bom da cidade para que possam cada vez mais trazer mais turistas.

 Voz off 3: Azul, vermelho ou amarelo. São os três circuitos existentes na cidade do porto. Os percursos diferem quanto ao preço, tempo de viagem, atrações e atividades.

Entrevistado 2: Apesar de eu achar um pouco caro porque a gente pagou 18€ neste passeio, mas foram duas horas de passeio e a gente conseguiu abranger toda a área ampla de porto, indo até à praia, então você acaba por passar por áreas que se você estivesse só no centro, você não conheceria.

Voz off 4: Caso pretenda fazer uma visita guiada pelo Porto, basta dirigir-se a um dos diversos pontos turísticos espalhados pela cidade.

 

[Reportagem de Rita Almeida e Inês Matos]

publicado por Rita Almeida às 12:58

Terça-feira, 08 de Março de 2022

Texto Pivô: A cidade do Porto está repleta de monumentos e paisagens. Em dias de sol, os miradouros são um plano certo.

Voz off 1:  O Porto é uma cidade de miradouros e paisagens. Entre eles, o Miradouro da Vitória. É no antigo quarteirão judaico, que se encontra um miradouro com vista tanto para o Porto, como para Gaia. Deste, é possível observar o rio, as caves de vinho do Porto e  diversos monumentos como a Sé Catedral, o Palácio da Bolsa, a Ponte D. Luís e o Miradouro do Mosteiro da Serra do Pilar.

Entrevistado 1: Belíssimo, gostei muito. Para puder ver a cidade inteira, para puder ver essa parte de cima com esses telhados vermelhos e o rio ao fundo, acho que é bonito, acho que é legal.

Voz off 2: Apesar de ser propriedade privada, não existe obstáculo que impeça a entrada. Para além da vista sobre a cidade, existem ainda aspetos menos positivos, como ser uma área ao abandono.

Entrevistado 1: Do pessoal ter deixado lixo. Talvez uma lixeira resolvesse.

 Voz off 3: Quem passeia pelas imediações da Sé Catedral, encontra vários poleiros, com uma vista sobre a cidade, o rio e a outra margem. Embora passe despercebido, o miradouro da rua das aldas está instalado à porta da estreita rua das Aldas, cujas mudanças ao longo dos anos são notadas pelos locais.

Entrevistado 2: A cidade do porto modificou bastante, bastante, e, portanto, eu, noto muito mais porque a minha vivência é aqui, porque moro aqui e de facto aqui levou uma transformação brutal.

Voz off 4: No largo do Colégio, a vista é cortada pela igreja dos Grilos, mas nem assim a visita deixa de ser convidativa.

Entrevistado 2: Eu gosto muito no sítio onde eu nasci e se puder mostrar às pessoas em que tenho interesse em de facto em conhecer bem a minha cidade, que tanto me orgulho, aqui estou eu.

Voz off 5: Já na outra margem do Rio Douro, a Serra do Pilar é considerada um marco importante a visitar. Localizada às portas da cidade, num dos pontos mais altos de Vila Nova de Gaia, permite, ainda, a visita ao convento, agora extinto.

Do lado de fora, em frente à igreja, o miradouro da serra do pilar permite a todos uma vista panorâmica da cidade do Porto.

Entrevistado 3: Muito bonito, muito frio. Acho que a parte de você puder sentar e escutar uma música ao vivo, ler um livro, ver o pôr do sol…

Voz off 6: Com a tradição de vários casais de deixar um cadeado pendurado, a visita a este miradouro não deixa os que por ali passam indiferentes.

Entrevistado 3: A gente está fazendo bastante vídeo para o Instagram, para tudo, para puder recomendar o passeio porque é muito legal, é uma experiência muito única.

Voz off 7: A visita aos miradouros fica marcada pelas vistas que a cidade do porto tem para oferecer.

 

[Reportagem de Rita Almeida e Inês Matos]

publicado por Inês Matos às 21:47

Terça-feira, 01 de Março de 2022

Texto Pivô: A restauração é uma área apelativa e que integra todos, desde os maiores apreciadores de comida aos que apenas não gostam de cozinhar. Na cidade do Porto são inúmeros os restaurantes de portas abertas para receber quem ali queira comer e a rua das Flores, não é exceção.

Voz off 1: Rua das Flores. Marcada pela diversidade, encontramos de tudo um pouco. Artistas de rua, músicos, pintores, comércio tradicional, bares e restauração. É no início de uma das mais populares ruas da baixa portuense que encontramos Marianus.

Entrevistado 1: Somos uma hamburgueria artesanal. Marianus, no caso a minha filha é Mariana e fez todo o sentido, no caso, abrir um espaço ter um espaço a pensar nela.

Voz off 2: Com o serviço direcionado para turistas, prezam pelos produtos frescos e artesanais. Existe ainda, uma diversa variedade de hambúrgueres à disposição, dos mais clássicos às misturas mais improváveis.

Entrevistado 1: Nos hambúrgueres o que sai mais é o clássico com ovo, que basicamente é um hambúrguer artesanal com bacon, ovo, tomate, alface e pickles.

Voz off 3: Num espaço acolhedor, os clientes são recebidos com um sorriso e um convite para voltarem.

Entrevistado 1: O ambiente é um ambiente informal, bem-disposto. As pessoas por norma visitam-nos e são bem servidas, são bem atendidas e costumam sair daqui felizes.

Voz off 4: No número 180 da Rua das Flores encontramos o mercador café, aberto desde 2017.

Entrevistada 2: O nosso conceito é brunch, também muito à volta da comida saudável, mas também comida portuguesa. Também muito a pensar nos locais e nos portugueses porque o brunch é mais procurado por estrangeiros e portugueses ao fim de semana. Respeitamos também muito os produtos da época, produtos sazonais, pequenos produtores. 

Voz off 5: Situado numa antiga loja de atoalhados, a história emana das paredes agora decoradas com um toque moderno.

Entrevistada 2: É um ambiente descontraído, com boa música e com uma oferta muito diversificada em termos de comida, vegetariano, coisas sem glúten, comida portuguesa…   

Voz off 7: A Rua das Flores foi a escolhida para este brunch portuense pelo sentimento de casa e pertença que traz aos que ali trabalham.

 

Entrevistada 2: Nós temos uma história com a rua das flores, porque a nossa mãe também teve aqui um negócio e vem daí pronto. Nós sempre também participamos do negócio dela que também era um restaurante. O facto de estarmos sempre aqui, eu moro aqui, portanto é o carinho.

 

Voz off 8: Apesar de ser uma rua com mais de 500 anos, continua, ainda hoje, cheia de vida e surpresas.

 

[Reportagem de Inês Matos e Rita Almeida]

publicado por Rita Almeida às 23:38

Texto Pivô: Na cidade do Porto, as obras da futura linha rosa do metro estão a causar constrangimentos ao comércio local.


Voz-off 1: Na Praça da Liberdade as obras da nova linha rosa estão a provocar grandes quebras no negócio circundante. Os comerciantes esperam que o fim das restrições traga de volta o movimento de outros tempos.
Entrevistado 1: A partir do dia 11 de novembro houve quebras, agora esperamos que a partir de março como vão as regras diminuir, esperemos que com o turismo venha compensar um pouco essas quebras.
Voz-off 2: Segundo a Metro do Porto, a conclusão da obra esta prevista para o final do próximo ano. Os lojistas mostram-se preocupados com a duração da empreitada e dos efeitos que esta poderá ter.
Entrevistado 2: Sim acho que isto ainda vai demorar algum tempo e, portanto, claro que vai ser sempre prejudicial, é uma rua muito movimentada que neste momento não tem metade o movimento.
Entrevistado 1: A situação é que fala-se que vão fechar as laterais das ruas. Se fecharem os passeios à vez de um lado e à vez de outro, aí sim aí vai ser muito complicado porque tem que se fechar as portas, não há outra situação.
Voz-off 3: Na Casa da Música o problema é semelhante. Os comerciantes queixam-se do impacto que a obra tem na visibilidade da sua loja, e das consequências para o negócio.
Entrevistado 3: Os clientes habituais sinto que podem continuar a vir. Agora aqueles que vêm de vez em quando acho que não, porque até uma senhora achou que a loja hoje estava fechada por termos um coiso aqui na porta, deste buraco, então eu acho que as pessoas que vêm do outro lado não conseguem ver que a loja está aberta.
Voz-off 4: A linha rosa terá cerca de 3 quilómetros de via e irá fazer a ligação entre as novas estações de São Bento e da Casa da Música, passando pelo Hospital de Santo António e pela Galiza.

[Reportagem de Inês Santos e Gonçalo Azevedo]

 

publicado por Inês Santos às 23:17

Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2022

Texto-pivô: As obras de restauro e de modernização do Mercado do Bolhão, no Porto, arrancaram em maio de 2018 e, desde aí, os atrasos dificultaram o regresso dos comerciantes.

 

Voz off 1: Passados três anos e meio as obras no Mercado do Bolhão continuam, o que não surpreende os comerciantes.

Entrevistado 1: Eu não estou nada admirada, porque adivinhava-se, sou muito leiga na matéria mas adivinhava-se, que algo… como uma obra desta envergadura, que havia qualquer coisa que fossem encontrar, que iam atrasar a obra.

Entrevistado 2: Claro, obras são obras, é como a gente fazer uma casa e as obras nunca estão concluídas no prazo. Claro que aquilo está muito degradado e eles tiveram que pôr aquilo em segurança.

Voz off 2: O Mercado Temporário do Bolhão está instalado no piso inferior do centro comercial La Vie, o que faz os comerciantes terem saudades das instalações do antigo mercado.

Entrevistado 1: É o ar natural, que aqui não respirámos, não sabemos se está sol se está a chover, não vemos a rua, não vemos a luz do dia. Muita coisa. Muitas saudades de muitos clientes que não apareceram.

Voz off 3: Neste espaço alternativo o movimento não é muito e os comerciantes esperam por dias melhores com o regresso ao mercado.

Entrevistado 2: Eu acho que vai haver mais clientes lá. Lá vai haver mais clientes do que há aqui. Aqui, as pessoas têm medo de vir aqui, ouve-se falar que caiu uma pessoa na escada rolante, têm medo do elevador e não vêm.

Voz off 4: As obras ainda irão continuar, e fora novos atrasos, a sua conclusão está prevista para o segundo trimestre deste ano. 

[Reportagem de Inês Santos]

publicado por Inês Santos às 09:31

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