Blog dedicado à unidade curricular de Jornalismo Televisivo da Universidade Lusófona do Porto

Quarta-feira, 14 de Abril de 2021

Texto-pivô: O primeiro Museu do Holocausto da Península Ibérica abre portas no dia 5 de abril, no Porto. A entrada é gratuita até junho. 

 

Voz off 1: Durante a segunda guerra mundial foram dizimados cerca de seis milhões judeus. Dois terços da população era judaica.

Hugo Vaz (Curador do Museu do Holocausto do Porto): O museu inicia-se como um espaço verde florido e que pretende mostrar a vida antes da segunda guerra mundial, antes do holocausto. Portanto estamos a falar de uma comunidade judaica que florescia na Europa e que, entretanto, é destruída. Iniciando-se assim uma segunda parte do nosso museu a segunda fase de morte, da escuridão, de arame farpado.

Voz off 2: O Museu retrata o sofrimento da vida dos judeus num dos períodos mais negros da História.

Hugo Vaz: O campo de Auschwitz now é de facto a mais icónica de todos os campos de concentração este é o mais icónico por um motivo, foi aquele que exterminou mais pessoas. Estes carris que levavam precisamente à morte.

Voz off 3: Mais de dois milhões de judeus fugiram para Portugal, cerca de cinquenta mil refugiados ao longo do ano (1941) de mil e novecentos e quarenta e um. A cidade do Porto recebeu centenas de judeus vindos sobretudo da Bélgica, França e Luxemburgo.

Hugo Vaz: Documentos que pertencem ao arquivo da comunidade judaica do Porto. Que foram enviados há alguns anos para o Museu de Holocausto de Washington onde foram digitalizados e arquivados também e agora regressam ao Porto e apresentam-nos no fim cerca de quatro centenas de fichas individuais de refugiados que passaram pelo Porto.

É nosso interesse demonstrar ou fazer-lhes conhecer esta página negra da nossa história para que não se volte a repetir.

Voz off 4: O Museu do Holocausto do Porto nasceu no âmbito do projeto “Nunca Esquecer” integrado no programa “Memória do Holocausto”.

 E tem como missão não deixar o mundo esquecer o ódio, a discriminação que levaram ao terrível holocausto.

 

Reportagem de Ana Cláudia Fernandes e Vanessa Sousa

publicado por Ana Fernandes e Vanessa Sousa às 14:18

Terça-feira, 02 de Março de 2021

Texto-pivô: Os crimes ilegais de recolha e partilha de imagens de cariz sexual têm registado mais vítimas nos últimos anos.

 

Voz Off 1: E se neste momento uma fotografia sua sem o seu consentimento estiver a ser compartilhada por milhares de pessoas? A partilha online de cibercrime sexual tem aumentado e, na maioria, as vítimas são mulheres, muitas delas menores de idade.

Núria Silva: Eu acordei ao meio dia e tinha trezentos pedidos para seguir no Instagram e umas vinte mensagens por abrir, eu achei aquilo muito estranho e comecei a abrir. As mensagens diziam coisas como “és tão porca”, “que mamas gigantes”, “quanto é que cobras?”.

Voz Off 2: As fotografias foram partilhadas em várias plataformas e grupos virtuais. Como o Whatsapp, Telegram, Discord e sites pornográficos.

Núria Silva: A minha imagem danificada na internet, se alguma vez quisesse arranjar emprego e eles colocassem o meu nome na internet estavam lá as minhas mamas expostas.

Voz Off 3: Verónica Rubio, foi também vítima de cibercrime sexual. Depois de um vídeo íntimo gravado há 5 anos se tornar viral entre os colegas de trabalho e nos grupos do Whatsapp.

Verónica Rubio aos 32 anos foi encontrada enforcada em casa por não ter aguentado a humilhação pública depois de um vídeo sexual se ter tornado viral sem o seu consentimento.

Alexandra Pinho: Sempre que não há um consentimento é grave. É uma pessoa que está a ver a sua imagem de forma não consentida e muitas vezes não o sabem que estão a fazer. Ou seja, não é só dar autorização para partilhar, a pessoa não sabe que isto está a acontecer.

Núria Silva: Ninguém me vai dizer o que eu tenho de fazer ou não entre quatro paredes. As pessoas é que têm de ter consciência que entre quatro paredes não se pode compartilhar para o mundo inteiro.

Reportagem: Ana Cláudia Fernandes e Vanessa Sousa

 

publicado por Ana Fernandes e Vanessa Sousa às 17:05

Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2021

Texto pivô: A pandemia trouxe várias consequências para o mundo do trabalho. O bar da Universidade Lusófona do Porto explica como está a atravessar está fase.

 

Voz Off 1: Vários negócios foram afetados pela pandemia. A Universidade Lusófona do Porto não foi exceção. Com cerca de duzentos mil alunos, o bar da Universidade viu o negócio a estagnar pela pouca adesão por parte de alunos, professores e funcionários.

Leandro: Eu para consumir no bar só costumo consumir à sexta feira porque de 15 em 15 dias tenho aulas em casa e outras vezes aqui.

Voz Off 2: A funcionária do bar, Leila Vanessa, explica a rutura que houve após a pandemia.

Leila Vanessa: Isto está a funcionar normal, como funcionava dantes. Nós fazemos encomendas todos os dias à noite, é conforme aquilo que temos. Claro que temos de reduzir a quantidade porque são muito menos clientes.

Voz Off 3: O bar da Universidade conta com dois despedimentos depois do lay-off.

Vânia Ferreira, estudante do terceiro ano da Universidade Lusófona do Porto, afirma que prefere ficar em espaços livres ou mais amplos. O que não acontece com o bar.

Vânia Ferreira: O problema do intervalo ter só quinze minutos tem influência no que eu como e também em relação em ir ao bar ou não, porque é um intervalo mais pequeno e certamente acumula também mais gente e daí preferir trazer de casa ou às vezes ir lá fora a um espaço ao ar livre.

Voz Off 4: A estudante do terceiro ano, Vanessa Oliveira, reconhece que antes da pandemia usufruía mais do bar da Universidade. Atualmente sente mais receio.

Vanessa Oliveira: Portanto, eu agora acho que consumo menos, até porque estamos em regime de alternância e temos quinze dias aulas presenciais e quinzes dias online, acabo por consumir menos, mas continuo a consumir.

Voz Off 5: No ano passado, o bar fazia uma média de duzentas refeições ao dia. Hoje vende no máximo vinte almoços.

Leila Vanessa: É mesmo só para sobreviver no dia a dia e tentar de alguma forma salvar alguns postos de trabalho.

Voz Off 6: Desde a pandemia, o bar da Universidade não obteve lucro, mas os funcionários esperam um futuro mais promissor.

 

Reportagem de Ana Fernandes e Vanessa Sousa

publicado por Ana Fernandes e Vanessa Sousa às 11:56

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