Blog dedicado à unidade curricular de Jornalismo Televisivo da Universidade Lusófona do Porto

Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2022

 

Texto pivot: A pandemia da Covid-19 causou problemas no ensino português. Alunos e professores deixam as escolas e passam para as aulas online, em casa. 

Voz off 1: Acordar, abrir o computador e preparar-se para a aula. Esta foi a rotina de muitos estudantes portugueses que viram a realidade escolar ser alterada por causa da covid 19. O aumento dos casos fez com que a sala de aula fosse transferida para casa. Tiago Azevedo de 16 anos, e Gabriel Braga de 17 viram-se confrontados com um novo desafio. Para Gabriel a adaptação foi simples. Já para Tiago a história não foi a mesma.

Entrevistado 1: As aulas online foram uma realidade diferente daquela que eu estava acostumado uma vez que nunca tinha entrado em contacto com ela, foi um bocadinho assustador até, porque era a primeira vez que estava a ter aulas online.

Voz off 2: O à vontade com a tecnologia não ajudou na concentração. Estar em casa fez com que Gabriel se distraísse facilmente.

Entrevistado 2: Consigo dizer que definitivamente nem sempre estive concentrado. A maior parte das vezes até estava bastante distraído a fazer outras coisas, não propriamente atento à aula, e acho que isto afetou bastante a minha aprendizagem, acabei por não aprender certos conteúdos que foram lecionados que devia ter aprendido melhor e que acabaram por me prejudicar, de certa forma, a longo termo.

Voz off 3: A falta de equipamentos e os problemas de conexão foram também outros dos obstáculos para o acompanhamento das aulas.

Entrevistado 1: Eu em termos de disponibilização de materiais, eu tive a partir do momento em que comprei uma camara e uns fones. Embora tive alguns problemas de Internet, porque era eu e a minha irmã a ter aulas online e isso acabou um bocadinho por condicionar as aulas.

Voz off 4: Este tipo de ensino trouxe para os alunos consequências para a aprendizagem, algo que explica Graça Quinta, professora de ciências naturais

Entrevistado 3: O ensino online tornou-os alunos que não têm hábitos de trabalho. Têm uma postura do deixa andar, do daqui a um bocado fazemos, do daqui um bocado copiamos, coisas do género, Não se empenham da forma como se empenhavam. Em termos de aproveitamento esse reflexo é muito grande, estamos a ter muitas dificuldades.

[Reportagem de Mariana Azevedo]

publicado por Mariana Azevedo às 09:25

Quarta-feira, 26 de Maio de 2021

Texto Pivot: No segundo confinamento, alguns cabeleireiros trabalharam ilegalmente. Várias regras foram quebradas de forma generalizada.

Voz off 1: O teletrabalho era obrigatório, mas ainda assim houve quem precisasse de se deslocar. Para muitos, os cabeleireiros passaram a ser um serviço de primeira necessidade.

Entrevistado 1: Como eu nunca parei de trabalhar nunca tive receio. Até foi uma forma mais segura de aceder aos espaços porque estava tudo higienizado e não tinha clientes.

Voz off 2: Apesar da fiscalização ter aumentado, alguns profissionais continuaram a exercer clandestinamente.

Entrevistado 2: Estipulei apenas 2 dias por semana em que os meus funcionários se deslocavam para prestar os serviços. Estive mais ou menos 1 mês em que não atendia mesmo ninguém. Mas nos últimos 15 dias, com a insistência dos clientes atendi...e foram cerca de 40 pessoas.

Voz off 3: Mas, para quem cumpriu as regras, a indignação é muita.

Entrevistado 3: Considero uma insensatez perfeita. Acho que toda a gente devia cumprir aquilo que foi decretado. Se for uma questão de segurança nacional, toda a gente devia ter cumprido.

Voz off 4: Os apoios são escassos. O presidente da Associação de Cabeleireiros, diz compreender o desespero dos profissionais.

Entrevistado 4: Os trabalhadores independentes de qualquer atividade por norma são pessoas que tem rendimentos baixos. Quando o estado pode dar um apoio vai-se basear nos rendimentos que as pessoas apresentavam, como é óbvio ainda tinham um apoio muito mais baixo.

Voz off 5: As autoridades não podem entrar em estabelecimentos privados sem mandato. Isto dificultou o processo de denúncia e permitiu que mais pessoas continuassem a exercer.

 

Reportagem de Maria João Leal Pereira e Marta Bacelar

publicado por Maria João Leal Pereira às 10:31

Quarta-feira, 24 de Março de 2021

Texto-pivô: A câmara de Felgueiras apresentou uma estrutura que permite levar abraços em segurança, aos idosos. A iniciativa tem como objetivo o combate à solidão.

Voz off 1: O município de Felgueiras fez uma campanha que permite levar abraços ao domicílio. Uma estrutura que permite ter contacto com as devidas precauções.

Voz off 2: Alicia veio visitar Maria Teixeira de 83 anos, para um abraço de avó e neta.

Alicia: Eu fui criada pelos meus avós. E apesar da proximidade que sempre tivemos, esta pandemia veio-nos afastar significativamente. Veio limitar os afetos, veio limitar a presença, veio limitar os contactos físicos e trazer muito medo.

Maria Teixeira: A minha neta, fui eu que a criei, quase como filha.

Voz off 3: Nuno Fonseca, Presidente da Câmara de Felgueiras, este presente na iniciativa.

Nuno Fonseca (Presidente da Câmara): Estamos a fazer os abraços com história já nos nossos lares. Mas entendíamos que, os devíamos abranger também à população que está mais sozinha, que está mais isolada. Nomeadamente, nas suas casas e que, muitas vezes, não tem um familiar ou um amigo que lhe possa dar um abraço.

Voz off 4: A iniciativa surgiu para o combate à solidão.

Laura Simões: Há um ano, um ano e pouco. Desde que, começou a pandemia, eu não poderia cometer o risco de chegar aqui e cumprimentá-los como fazia sempre. Dava um beijinho a cada um, um abracinho.

Voz off 5: A Guarda Nacional Republicana, esteve no local, para o acompanhamento aos idosos.

José Carvalho (Tenente da GNR): Nós temos aqui, no destacamento de Felgueiras, cerca de 85 idosos referenciados, nos quais, cinco militares compõem esta secção e fazemos esse acompanhamento. E neste caso, o Município de Felgueiras, solicitou que, comunicássemos quais seriam os idosos que estavam disponíveis a usufruir deste abraço, deste carinho.

Voz off 6: A máquina, continua a percorrer o concelho de Felgueiras para abraços com história e a diminuir a distância entre familiares e amigos.

 

Reportagem de Ana Cláudia Fernandes e Vanessa Sousa

publicado por Ana Fernandes e Vanessa Sousa às 11:41

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