Texto Pivô: Rui Caetano abandona o futebol aos 29 anos. No início de carreira, era visto como um dos jogadores mais promissores.
Voz off 1: O atleta deixa os relvados para vincar no mundo empresarial. A vontade de trabalhar e ajudar a empresa de construção do pai foi o fator pelo qual se reformou.
Entrevistado 1: Tinha uma ambição muito grande no futebol como tenho nos negócios e não estava a conseguir atingir aquilo que queria. Comecei a meter-me nos negócios.
Voz off 2: As lesões levaram-no também a ponderar uma mudança na vida profissional.
Entrevistado 1: Comecei a sentir que nos negócios conseguia atingir o patamar que não estava a conseguir atingir no futebol e se calhar o meu foco começou a ser mais forte nos negócios do que propriamente no futebol.
Voz off 3: Deixou o futebol pelo caminho, mas a dedicação não é esquecida por quem o acompanhou.
Entrevistado 2: Eu lembro-me, perfeitamente, que ele entrava e foi decisivo muitas vezes para já era um miúdo de valores, era um miúdo muito educado, muito honesto, muito respeitador e um grande profissional. Independentemente se jogasse ou não a entrega dele e a postura dele eram sempre as mesmas.
Voz off 4: O atleta fez o último jogo da carreira ao serviço do Varzim e foi eleito o melhor em campo.
Entrevistado 1: No final do jogo no Penafiel, cheguei ao balneário e eles começaram a cantar “fica, fica”. Para mim isso foi muito gratificante, foi um dia de muitas emoções, mas a decisão estava tomada já há muito tempo. Depois do Natal em família tomamos essa decisão em conjunto. Estava na hora e eu acho mesmo que estava na hora.
Voz off 5: Deixou o futebol cedo, mas não vai ser esquecido pelos clubes onde passou.
[Reportagem de André Silva e Miguel Valdoleiros]