Texto pivô – O Semiário Cristo Rei envia o 10º camião em direção à Ucrânia. A comunidade tem recebido vários donativos para ajudar o povo ucraniano.
Voz off – A iniciativa partiu da comunidade Ucraniana de Vila Nova de Gaia em conjunto com o Seminário Cristo Rei.
Entrevistado 1 – Efetivamente como nós temos uma comunidade ucraniana em Portugal muito enraizada não demorou muito tempo até que eles mesmos tomassem iniciativa de fazerem alguma coisa pelo país deles. Eu acho que eles foram claramente o pavio de tudo isto, portanto, foram eles que se começaram a juntar. E os portugueses, como nós sabemos, são os carpideiros a chorar pelo fado, somos péssimos a discutir futebol, mas quando é para ajudar somos muito bons.
Voz off – Ao longo das últimas duas semanas foram chegando vários donativos. Entre Roupa, comida, medicamentos, brinquedos, a ajuda de voluntários foi também importante. À medida que as doações chegam à comunidade vão sendo organizadas e empacotadas.
Entrevistado 2 – A gestão é muito complicada, não parece, mas é complexa. Nós temos lá dentro tudo segmentado por bens de higiene, bens de primeira necessidade, enlatados, fraldas para bebé, brinquedos… e vamos, mediante as necessidades que mudam diariamente, nós vamos adaptando o camião que enviamos. E se o camião vai para a Polónia, ou vai para a Ucrânia ou se é para as pessoas que já cá estão. Já temos refugiados hospedados no Seminário Cristo Rei, já chegaram as primeiras famílias, fazemos essa triagem de acordo com as necessidades sentidas.
Voz off – Todas as mãos são necessárias para ajudar. Preparam-se hoje para a chegada do 10º camião.
Entrevistado 3 – temos várias empresas grandes, transitárias, que oferecem os camiões deles. E estes camiões carregam-se aqui com bens que nós temos e vão para a Polonia. Temos vários armazéns na Polónia e depois vai diretamente para outro camião que vai para as cidades que necessita mais.
Voz off – Apesar das várias ajudas, continuam a faltar bens. Enlatados, fraldas, leite para bebé, produtos de higiene, pilhas, lanternas e ainda coletes e capacetes para proteção. A comunidade pede também ajuda monetária para comprar os bens que não são facéis de angariar.
Trabalho realizado por: Ana Araújo e Diana Ferreira.