Texto Pivô: A época de saldos está oficialmente aberta. Com as vendas a caírem a pique, os comerciantes sentem o impacto causado pela covid-19.
Voz off 1: A incerteza, a diminuição de receitas dos portugueses e as regras apertadas deixam os comerciantes apreensivos. Nem com o início das promoções os consumidores se deslocam às lojas.
Entrevistado 1: As pessoas ainda estão em casa, há pouca gente na rua às compras. Ainda não se justifica estarmos a fazer saldos.
Entrevistado 2: As pessoas estão com um bocado de receio porque a nível económico não sabem como é que os seus rendimentos vão evoluir.
Entrevistado 3: As pessoas têm medo de vir às lojas, têm medo de mexer onde outras pessoas já mexeram. É que nem aparecem.
Voz off 2: Os portugueses mostram-se mais cautelosos no consumo. Os bens não essenciais passaram agora para segundo plano.
Entrevistado 4: Não estou com intenção de ir aos saldos porque não preciso e porque não é prioridade neste momento.
Entrevistado 5: As pessoas ficam receio de ir para as lojas, tirando uma minoria que tem para ir para as lojas gastar.
Entrevistado 6: A única coisa que faço é de facto ver as montras, mas não estou a pensar nesta altura minimamente em saldos.
Entrevistado 7: Não. Ainda estamos um pouco em contenção de tudo.
Voz off 3: Com muitos negócios em risco, o comércio local enfrenta uma possível crise.
Entrevistado 8: estamos todos a ressentir. Infelizmente algumas já fecharam e aquelas que estão abertas estamos todos numa situação, uns mais que outros, mais complicada.
Voz off 4: O mesmo se passa no comércio do retalho. Para combater a diminuição do consumo, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais, vai conceder apoios aos lojistas no valor de 300 milhões de euros. Esta iniciativa prevê descontos, incentivos e ainda a possibilidade de suspender o pagamento das rendas para os anos de 2021 e 2022. (gravação de ecrã)