Texto pivô:
Diariamente as ruas do país acollhem várias pessoas que nelas encontram uma oportunidade.
O comércio de rua é uma opção para quem está desempregado ou de alguma maneira sem rendimentos.
Voz off 1:
O Porto é um belo exemplo quando se fala de comércio de rua. Ao longo da Rua de Santa Catarina são vários os vendedores que fazem do local público a própria loja.
Desde as castanhas, ás pipocas ao artesanato todos procuram uma boa forma para ganhar o sustento.
Entrevistado 1:
Fiquei desempregado. Depois conheci um amigo que já fazia umas coisinhas, juntámo-nos e começamos a trabalhar.
Mais tarde depois cada qual seguiu outros rumos. Habituei-me à rua, e já... e já antigamente vendia para lojas mas hoje em dia é mais complicado.
Off 2:
Neste tipo de comércio a diversidade também está presente.
São vários os tipos de peças que podem estar expostas. Contudo o objectivo comum mantém-se apesar da motivação, essa poder ser diferente.
Entrevistado 2:
A ideia foi da minha esposa. Antigamente a minha esposa era tricotadeira. Portanto com a abertura das fronteiras, digamos assim, a invasão, invasão das malhas provenientes da Ásia, ou China que é a mesma coisa, pronto a minha esposa viu-se obrigada a mudar de profissão. No início tirou curso de pintura. Loja física tem custos e nós não podemos.
Vivo:
O comércio de rua continua a ser uma forma de subsistência para muitas pessoas. Ainda assim é a única alternativa de ultrapassar as dificuldades de vida. Ana Silva . Jéssica Rocha. Técnicas de Expressão Televisiva. Porto. 2014.