Texto-Pivô: É com um travo da pronuncia portuense que a gastronomia tipica encara os tempos dificeis.
A casa balsas é o exemplo da lotação esgotada.
Voz-Off 1 (Inês Sousa): Fundado em 1950, a Casa Balsas caracteriza-se pela cozinha tradicional do Porto e os preços apelativos.
Desde estudantes universitários a idosos, o antigo tasco, agora remodelado, encontra-se diariamente com lotação esgotada.
José Santos, proprietário do restaurante, enfrenta a crise de forma positiva, não influenciando a qualidade dos seus produtos.
Vivo-Entrevistado (José Santos): Eu mantenho a qualidade e os preços económicos porque é gente a mais e compensa-me trabalhar com os preços que tenho, a qualidade da comida caseira e bem servida.
Voz-Off 1: Qual é a relação que tem com os seus clientes?
Vivo-Entrevistado (José Santos): A relação que tenho com os clientes é que trato os clientes como uma família. Fazemos música ao vivo ao sábado à noite, karaoke. As pessoas aderiram muito bem a esta nova maneira de trabalhar aqui no restaurante.
Voz-Off 1: Vem aqui diariamente?
Vivo-Entrevistado (Rita Bastos): Todos os dias.
Voz-Off 1: Há quanto tempo?
Vivo-Entrevistado (Rita Bastos): Desde que abriu.
Voz-Off 1: Achas que a qualidade justifica o preço?
Vivo-Entrevistado (José Azevedo): Na zona em que nos localizamos, acho que é o sítio mais barato, com boa qualidade e em grande quantidade.
Noutros sítios pagamos mais.
Vivo-Entrevistado (Rita Bastos): Preço muito mínimo, qualidade formidável.
Voz-Off 1: Nesta altura, os proprietários arranjam alternativas para obter o sucesso. Neste caso o objectivo final é ter casa cheia.