Texto Pivô:
Depois do sucesso nos cinemas, a triologia Balas e Bolinhos passa para os Coliseus. O elenco fez uma retrospectiva sobre os últimos doze anos.
Reportagem de: Filipa Alves, Luísa Azevedo e Susana Silva
Voz Off 1: 260 mil pessoas viram o último capítulo de Balas e Bolinhos |
Vivo do Luís Ismael: Arrepia pá, porque isto foi um projecto que começou há 12 anos e que nós nunca pensávamos que ia desaguar no Coliseu. |
Vivo do Luís Ismael: É que há pessoas que olharam para nós e disseram assim, é que eu nunca pensei te ver a seres um actor, ou… Percebes? Mas quem nos conhece sabe como nós somos, sabem separar o que é o que é ficção da realidade. Nós não sabíamos absolutamente nada como é que era colocar um filme no cinema, mas queríamos colocar um filme no cinema. |
Vivo do Luís Ismael: O conceito de fazer um filme foi sempre, ok vamos tentar fazer um filme e embora muitas pessoas pensem e avaliem o Balas como um projecto amador, a atitude sempre foi muito profissional. |
Vivo do Luís Ismael: Como é que serão quatro criminosos à portuguesa? Três ainda tinham mais ou menos a consciência daquilo que estavam a fazer e um era quase a mula do grupo, que era o Bino. Era um gajo que estava um bocadinho queimado do sistema. Um era o líder que era o Tone, que era o génio da cena e o que era quase, entre aspas, um Chico fininho, a olhar pelos cantos, a ver se… Outro que era o Bordalozito, um gajo que tinha a mania que era uma grande personagem, mas não é. |
Vivo do Luís Ismael: É ir buscar uma portugalidade bem nossa, a nossa maneira de estar, o desenrascanço, o gajo que está sempre com esquemas, estás a perceber. |
Vivo do Luís Ismael: Há muita gente que critica o Balas, mas o Balas é uma comédia pá, para as pessoas se rirem meu. O balas não é um manifesto filosófico sobre a vida meu, o Balas é para as pessoas se divertirem, para estarem com os amigos, darem umas gargalhadas, divertirem-se e dizerem assim: isto é português meu, isto é português |