Texto Pivô - Ricami Verónica, uma loja dedicada a produzir artigos de costura personalizados, este espaço apresenta-nos um pouco de tudo.
Voz off 1: Praticar, inovar, recriar. São estas as palavras que definem o conceito de arte da costura personalizada. Bom, pelo menos das práticas abstratas da loja RecamiVerónica
Entrevistado 1: Então, abrimos… e sim, o primeiro mês foi muito bom, fevereiro de 2020 antes de fechar. Depois, veio o confinamento, claramente isso não correspondeu nada mas agora mas está a voltar e estamos a trabalhar muito bem.
Voz off 2: Espaços como este têm uma importante relevância para o local e para as restantes lojas.
Entrevistado2: Aqui temos muito movimento, temos também muitos turistas e, aliás, temos também muitos portugueses aqui nesta rua. E agora nós tempos clientes fixos também que têm conhecido a nossa loja, nós também uma loja em Lisboa, portanto temos clientes fixos que até vêm de lá para aqui comprar.
Voz off 3: Este é definitivamente um exemplo do fruto do destaque e da resiliência na busca pelo novo e pelo fascinante.
(Realizado por: Graciete Cazequeza e Rodrigo Gustavo)
Texto Pivô: O Banco Central Europeu anunciou uma subida nas taxas de juro imobiliárias. O anúncio foi feito por Christine Lagarde, presidente do banco responsável pelo Euro.
Voz-off: O aumento das taxas entrará em vigor em Julho. As consequências ainda estão por vir.
Entrevistado: Provoca um custo de vida mais elevado para os consumidores, para os clientes. O poder de compra vai diminuir.
Voz-off: Além dos clientes, também o mercado sai afetado.
Entrevistado: A subida das taxas de juro faz com que o acesso ao crédito imobiliário seja cada vez mais difícil.
Voz-off: Existem várias razões para o aumento das taxas.
Entrevistado: Há a forte inflação que se tem sucedido nos últimos meses, que poderá estar relacionado com o Covid e com, recentemente, o conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
Voz-off: A partir de julho esperam-se meses complicados para o setor imobiliário.
Texto pivô: As festas do junho chegaram a Amarante. Os Comerciantes e os visitantes estavam ansiosos pela sua chegada.
Voz-off: É nas margens do rio que se faz a festa. Ana Ribeiro vem todos os anos, mas este ano traz a filha pela primeira vez.
Entrevistado 1: Tenho vindo todos os anos, somos daqui de Amarante, exceto estes dois anos de pandemia que as festas não se realizaram. Agora aproveitamos para vir novamente e trazer a pequenita que ainda não conhecia.
Voz-off: Para esta amarantina é sempre bom voltar às festas. Aproveita para relembrar pessoas que vê há muito tempo.
Entrevistado 1: É sempre bom porque é uma altura que as pessoas se divertem um bocado, se encontram pessoas que já não vimos há muito tempo. Durante estes dois anos isso não foi possível.
Voz-off: César Corado já está habituado a estas andanças. É proprietário dos carrinhos de choque e vem às festas do junho há mais de vinte anos, só parou na pandemia.
Entrevistado 2: Já vimos aqui aproximadamente há vinte e quatro anos ao São Gonçalo e as festas do junho. Com este equipamento não houve hipótese ficou parado, quem diz estes outros que temos também. Também temos restauração, temos farturas e fomos trabalhando com as farturas.
Voz-off: As suas expetativas para este ano são boas, só espera que o tempo ajude à festa.
Entrevistado 2: Um ano cheio, assim como está a ser. Esperemos é que agora o tempo também nos permita, mas isso agora é o menos.
Voz-off: Manuela Leite é da cidade e faz a festa há vinte anos. Depois de dois anos parada, tem confiança que este ano corra bem.
Entrevistado 3: Acho que vão ser boas, temos um bom feedback destes dois fins de semana que estamos cá. As pessoas estão a aderir bem e acho que estávamos a precisar mesmo disto.
Voz-off: As festas do Junho decorrem sempre no primeiro fim de semana do mês. As animações já chegaram há quinze dias e os proprietários aguardam com ânimo as pessoas.
Texto Pivô: O mês de junho é sinónimo de festa. No Porto, aquecem-se os motores para o São João. A Rotunda da Boavista é o primeiro local escolhido, para acolher as feiras ambulantes.
Voz OFF 1: A chuva do início do mês, deu lugar às temperaturas de verão. O Sr. Belmiro, como muitos outros, aproveitou para espairecer e matar saudades. A sua companhia especial impulsiona-lhe memórias de outros tempos.
Entrevistado 1: Desde miúdo que venho aos festejos de São João. Quando era miúdo, todas as festividades eram centralizadas nas Fontaínhas, agora não, são mais espalhadas pela cidade.
Voz OFF 2: Dânia Henriques é feirante desde que se conhece como gente. Há seis anos que participa nas festas da Rotunda da Boavista. Este ano, como era esperado, a adesão não desiludiu.
Entrevistado 2: O ano passado viu-se que as pessoas estavam com vontade de vir à festa. Vê-se que as pessoas querem vir aqui à festa, estavam com saudades, precisavam de movimento. Mas, pelo menos, devagarinho as pessoas estão a aderir aqui à feira.
Voz OFF 3: Tal como Dânia, Luís também tem as feiras ambulantes no sangue. O atual presidente da Associação dos profissionais itinerantes certificados relembra a história desta festa.
Entrevistado 3: A Rotunda da Boavista, acerca de 2014 ou 2015, voltou-se a fazer. Eu era Presidente da associação e consegui convencer o Presidente atual, Rui Moreira, que fazia falta voltarmos ao que era até 1994. Depois, teve um grande interregno político e sem autorização para se montar neste espaço verde.
Voz OFF 4: A verdade é que, desta vez, a festa veio para ficar. Até ao dia 3 de julho, são muitos os que ainda podem dar mais uma voltinha. Inês Costa e Pedro Silva, Universidade Lusófona do Porto.
Texto-pivô: As festas de São Pedro estão de regresso à Póvoa de Varzim. As associações dos bairros locais prometem devolver o brilho às ruas da cidade.
Voz-off 1: Miguel, Ana e Andreia estão há mais de dez anos, nas rusgas de São Pedro. Representam bairros diferentes, da mesma Póvoa de Varzim. Em junho, são rivais. Quando saem à rua a emoção torna-se difícil de controlar.
Entrevistado 1: O momento em que abre o portão da sede e temos uma multidão em festa para ver a rusga sair é o friozinho na barriga. Dá a lágrima no canto do olho. É a loucura.
Entrevistado 2: Foi um amor que foi crescendo muito comigo, e é algo que é meu. Sinto que a Andreia, dentro das características todas que ela tem, ela é tricana. E, se lhe tirares isso, ela perde um bocado dela.
Voz-off 2: Na romaria do padroeiro dos pescadores, a mulher assumiu, desde sempre, um estatuto especial. A maior parte da festa é preparada em segredo. O traje da Tricana Poveira não é exceção.
Entrevistado 3: O meu avental está guardadinho em casa e só vão ver no dia 28, na hora de chegar à sede.
Voz-off 3: A Tricana é responsável pela confeção das peças que exibe e o investimento pode ultrapassar um milhar de euros por cada uma. Durante 2 semanas, poveiros e visitantes podem apreciar as coreografias de cada bairro. Tudo termina com um encontro onde competem entre si, no Estádio do Varzim.
Entrevistado 4: para mim é o momento mais difícil; é o momento em que estamos a ser escrutinados, ao mesmo tempo, pela cidade toda.
Entrevistado 5: É nessa parte que vemos competitividade, porque cada rusga se prepara para mostrar aos outros quem é o melhor.
Entrevistado 6: E pegaram assim como um rastilho, de uma forma que ninguém consegue explicar muito bem, até hoje. E o motor é esse mesmo. É o bairrismo, ponto!
Voz-off 4: As rusgas de São Pedro inspiraram-se nas marchas populares de Lisboa, mas isso não impediu que se considerassem diferentes de todas as outras.
Entrevistado 7: O traje, as cores, tudo o que se empregou no primeiro São Pedro é poveiro, desde o início. Vem da década anterior, dos ranchos.
Voz-off 5: No ano em que se celebram 60 anos da sua primeira edição, as expectativas são elevadas.
Entrevistado 8: Eu acho que este ano vai ser assim como viver o S. Pedro, se calhar, que eles viveram em 1962.
Entrevistado 9: Eu lembro-me mesmo de as pessoas dizerem, no dia 28, dizem assim: “estou no dia mais feliz da minha vida”. E é bom quando partilhamos um dia que é tão nosso e tão feliz com outras pessoas. É isso que faz toda a diferença.
Voz-off 6: O programa das Festas de São Pedro está disponível no sítio oficial da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. Reportagem de Tiago Oliveira e Guilherme Caroço. Universidade Lusófona do Porto.
Texto-pivô: Em maio a inflação aumentou e atingiu os 8%. É o valor mais alto dos últimos 29 anos. A indústria alimentar tem sido das mais afetadas.
Voz-off 1: O aumento dos preços tem pesado na carteira dos portugueses. O reflexo da inflação tem-se sentido na Casa Januário. Antes do trabalho, Maria Ferreira procura a loja do costume. A pasteleira também tem sentido impacto no negócio.
Entrevistado 1: De quinze em quinze dias ou assim, as coisas nao estão sempre ao mesmo preço, estão sempre a aumentar. É muito trabalho e levou pouco dinheiro que eu também tenho pena das pessoas. Em questão de trabalho havia de levar mais, mas nao posso porque também tenho pena.
Voz-off 2: Conceição trabalha na loja há mais de 40 anos. A contabilista nunca viu alterações de preços tão frequentes.
Entrevistado 2: Isto da guerra da Ucrânia está a mexer muito com os preços de tudo. Não ha fatura nenhuma qje entre aqui na loja que os preços sejam iguais à fatura anterior. Estamos a fala de produtos que emtram quase todas as semanas. Numa semana vem um preço na semana a seguinte vem a outro.
Voz-off 3: A inevitável subida dos valores faz com que a procura pela loja seja menor.
Entrevistado 2: A nossa casa era muito procurada por pessoas que fazem bolos, na parte de decoração e fabrico,, e neste momento época de comunhões, epoca de casamentos nota-se que ha uma diminuição muito grande na procura desses produtos.
Voz-off 4: No início do ano Portugal tinha a taxa de inflação mais baixa da zona euro. Com os aumentos nos últimos dois meses, o país subiu cinco lugares.
Texto pivô: As faltas de verbas por parte da segurança social têm preocupado os empresários dos carrosséis. Apesar disso, o divertimento está de volta à rotunda da Boavista, nas festas do São João.
Entrevistado 1: Este aqui nós tínhamos comprado em final de fevereiro, portanto a 15 de março foi quando tudo parou, portanto tivemos estes dois anos a pagar e sem qualquer retorno.
Voz off 1: Dora Martins e o marido foram obrigados a mudar de trabalho, nestes últimos dois anos. A pandemia dificultou as contas ao fim do mês.
Entrevistado 2: Entreti-me a fazer limpezas, passar a ferro em casa de pessoas e essas coisas. O meu marido foi para transportador.
Voz off 2: O presidente da associação dos itinerantes lembrou que o problema afeta, praticamente, todos os empresários.
Entrevistado 3: Era 50% do que nos saía líquidos para descontos, para a contabilidade era 800 euros, nós recebíamos 400, portanto, isto foi efetivamente o que nós recebemos. Nós não tivemos, nem nós, nem 99% dos operadores apoios de covid.
Voz off 3: Os visitantes estão entusiasmados com o início da maior festa da cidade do Porto.
Entrevistado 4: Para a pandemia, para a economia das pessoas, isto é que faz lembrar o São João.
Voz off 4: O Convívio e alegria são garantidos pelos residentes da Boavista. O mais importante é dar o xeque-mate na pandemia.
Entrevistado 5: Era preciso mesmo o pessoal a vir para aqui para esta zona para trazer pessoal à Boavista
Entrevistado 6: As pessoas estão a precisar de sair, de se divertir, a vida precisa de voltar novamente ao normal.
Voz off 5: Miúdos e graúdos, a festa é para todas as idades. Até ao dia 3 de julho, as diversões invadem as festas da cidade invicta.
Texto pivô: Desde 1993 que não se registavam preços tão altos. A inflação poderá atingir valores históricos até ao final do ano.
Entrevistada: Nós hoje não conseguimos fazer uma lista de compras porque tem de ficar sempre coisas para trás, dado que não temos possibilidades de fazer as compras necessárias para o nosso dia-a-dia. Não há hipótese.
Voz-off: Fátima Santos admite que a aquisição de bens essenciais tem sido dificultada. Com a inflação a acentuar-se qualquer poupança torna-se complicada.
Entrevistada: Como é que nós conseguimos poupar com uma subida constante, de semana para semana, nós vimos às compras e há um diferencial terrível nas compras de semana para semana.
Voz-off: Apesar de muitas promessas até a estratégia de compra teve de ser alterada por Fátima. A rotina foi modificada e obriga a deslocar-se ao mercado mais vezes.
Entrevistada: Olha eu compro só o essencial à medida que me vai faltando. Cheguei a comprar mensal, semanal e hoje compro muito ao dia. À medida que vejo que está a faltar algum bem essencial eu venho. É o caso de hoje, estou a comprar pouca coisa, essencial, porque na verdade não dá. Não temos possibilidades.
Voz-off: Quanto à culpa da guerra face à inflação não há dúvidas. Ainda assim, para Fátima, não é a única responsável.
Entrevistada: Porque a guerra que está a acontecer na verdade também vem provocar muita situação, é indiscutível que sim. A guerra tem a sua dose de culpa, mas depois à volta disto aproveita-se sempre muito a guerra para haver uma inflação terrível, para as coisas subirem disparatadamente.
Voz-off: No entanto há quem não concorde.
António Costa: Se retirarmos o preço dos produtos energéticos e dos bens alimentares não processados, teríamos uma inflação de 5,9%. Aquilo que está a marcar claramente a subida da inflação é o preço da energia e, portanto, isso é obviamente um efeito global que a guerra está a gerar nas nossas economias. E se é um fator de preocupação? Claro que é.
Texto-Pivô: A celebração da Festa da Campa do Preto está de volta à cidade da Maia. São dez dias de festa.
Voz Off 1: Música, animação e comida. Três coisas que não podem faltar. Mariana Duarte é uma das muitas pessoas na Festa da Cereja. De geração em geração, a tradição mantém-se. Desde criança aventura-se pela festa da terra.
Entrevistado 1: Andava nos carrinhos de choque, comia farturas, e passeava. Estava aqui a ver as barraquinhas e essas coisas.
Voz Off 2: São35 anos de tradição. Mas é a primeira vez de Isabel. É feirante há um ano e trabalha no fumeiro há 30. Está feliz por poder vender os produtos. Desta vez sem restrições.
Entrevistado 2: As pessoas são extremamente simpáticas, as pessoas de cá, não é, são muito simpáticas, muito afáveis em termos de ajudar se precisarmos de alguma coisa. gostei muito da Comissão de Festas, o feedback é bom.
Voz Off 3: Todos os anos, a Comissão de Festas organiza a Campa do Preto. Jorge Dias é o responsável. Há dois anos que a diversão e a música ficavam em casa. Mas este ano já se podem bater os tambores à vontade.
Entrevistado 3: Para nós sinceramente é um alívio. As pessoas estão com fome de festa, as pessoas vêm em massa, não dá para explicar. Apesar da chuva ontem o pessoal não arredava pé daqui. Estava o recinto cheio, a chuva caia, e mesmo pessoas sem guarda-chuva não saiam daqui.
Voz Off 4: O programa das Festas começou no dia 27 de maio e vai terminar a 5 de junho.
Reportagem de Mariana Azevedo e Mariana Venâncio, Universidade Lusófona do Porto.
Texto pivô: O São João está de volta ao Porto. A Rotunda da Boavista é o primeiro local da cidade a acolher as diversões da época.
Voz-off 1: O mau tempo que afasta uns é o que aproxima outros dos divertimentos itinerantes. É o caso de Julieta Marques que traz o neto ao carrossel para se abrigarem da chuva.
Vivo 1: Para mim é tudo bonito. É uma festa tradicional da nossa terra, da nossa cidade. É farturas, é os carrinhos, é os baloiços. É quase tudo igual ao que era antigamente, mais sofisticado.
Voz-off 2: Mas há quem seja apanhado de surpresa ao ver a rotunda com mais cor.
Vivo 2: É a primeira vez que venho. Para ser sincera, nem sabia que havia. Vim cá passar e vim só ver. Isto é sempre giro, é ver a atmosfera da cidade. É sempre bom, principalmente para as crianças, para verem a realidade.
Voz-off 3: A realidade de Maria Virgínia ainda é incerta. O frio de junho não permite que os cones descongelem da reserva.
Vivo 3: Acabei de vir da Feira de Maio de Leiria, venho sempre de lá para aqui. Mas eu só abri hoje. Não sei como é que isto vai correr porque o tempo também não está a ajudar para o meu negócio. Está muito fresco para os gelados.
Voz-off 4: Maria Rodrigues assenta arraiais no São João do Porto, há 20 anos. Ao ritmo da música faz circular o carrossel para tentar atrair clientes.
Vivo 4: Está fraco. Ainda está um bocadinho mau mas vem sempre alguém, de longe a longe vem.
Voz-off 5: À espera de dias melhores, as barraquinhas e as diversões vão continuar por aqui até três de julho.
[Reportagem de Maria Vitória Costa e Ruben Marques]
Texto pivô: Subiu para 8,1% a taxa de inflação em Portugal. Mas no mercado mais famoso do Porto, os preços mantêm-se intactos.
Voz off 1: Apesar dainflação no preço dos alimentos, estes peixes não entram nessa onda. Sara trabalha no Mercado do Bolhão há 37 anos. O negócio é de família. Foi a mãe quem começou e as filhas tomaram o leme. Recusam-se a subir os preços. Por isso, este é o primeiro ano em que estão a ter prejuízo.
Vivo 1: Se a gente começar a subir muito, vai ser um grave problema, amor, porque é assim, aumenta o gasóleo, aumenta a gasolina, aumenta o pão. E depois, se a gente for aumentar tudo a comer, e os ordenados não aumentam, as pessoas não podem esticar mais.
Voz off 2: Na frutaria o custo parece também não ter esticado. Rosa Maria veio comprar pêras. O preço é a cereja no topo do bolo.
Vivo 2: Eu acho que tem aqui produtos muito bons. Está muito bem organizado. Eu tenho pena porque estou aqui de passagem por não poder levar mais coisas.
Voz off 3: Maria do Álvaro trabalha no Mercado do Bolhão há 45 anos.Na banca de legumes, o peso da inflação também não se sente nos preços. Estes são dos que não fazem chorar.
Vivo 3: Quando vem de fora é que é mais caro, agora de resto continua na mesma.
Voz off 4: A taxa de inflação em Maio foi a mais alta nos últimos 29 anos. Mas no Mercado do Bolhão os preços parecem conservar-se.