Texto-pivô: A linha de Guimarães tem sido alvo de fortes críticas pelos estudantes universitários.
Voz-off 1: A falta de mais horários é um problema constante no dia a dia dos universitários que utilizam a linha de Guimarães.
Entrevistado 1: Normalmente há muitos poucos comboios, só há de uma em uma horam Às vezes não há, por exemplo, há uma hora da tarde nunca há comboios, tenho que esperar sempre pelas duas.
Entrevistado 2: A linha de Guimarães só tem de uma em uma hora e acho que é pouco. Às vezes tenho que esperar 1 hora pelo próximo comboio.
Entrevistado 3: Quando eu venho do Porto para Vizela os horários são poucos flexíveis. Às vezes só há de duas em duas horas.
Entrevistado 1: Por vezes se chegar um minuto atrasada à estação, já não consigo apanhar o comboio dessa hora e depois tenho que esperar uma hora pelo próximo.
Voz-off 2: Um dos horários mais requisitados pelos estudantes é entre a uma e as duas da tarde.
Entrevistado 1: Há uma hora não há comboio da linha de Guimarães e acho que há outras horas, por exemplo às três.
Entrevistado 4: Ao meio dia e quarenta e cinco, e eu a essa hora os comboios que eu tenho, eu não vou estar quase a esperar 3 horas pelo comboio das duas e meia. Acho que não faz sentido.
Voz-off 3: Os universitários queixam-se, pois obriga a que estes tenham que almoçar pelo Porto. Assim, o custo para os estudantes também aumenta.
Entrevistado 1: Ao não haver comboio da uma tenho que almoçar lá e podia estar a almoçar em casa e gastar menos dinheiro.
Voz-off 4: Comparado com as outras linhas, a de Guimarães é a que tem, efetivamente, menos horários. Como pode ver, na linha de Guimarães há comboios, normalmente, de hora em hora. Já noutras linhas, como Penafiel, pode-se verificar que há comboios de meia em meia hora, no pior dos casos. Em horários cruciais para os estudantes, como do meio-dia às 4 da tarde, apenas há comboios de duas em duas horas. Já no caso de Braga, há quatro comboios nesse intervalo.
Contactada pela ULP sobre o assunto, a CP não prestou quaisquer declarações até à data.
[Reportagem de Diogo Azevedo e Henrique Silva]