Blog dedicado à unidade curricular de Jornalismo Televisivo da Universidade Lusófona do Porto

Quarta-feira, 06 de Abril de 2022

Texto-pivô: Apesar das teses iniciais, que apontavam Sá Carneiro como alvo do atentado de Camarate, a reconstrução do dia fatídico para os dois políticos levantou novas suspeitas. Amaro da Costa andava a fazer demasiadas perguntas sobre uma grande operação internacional e a sua voz podia tornar-se inconveniente.

Entrevistado 1: Era muito difícil ser para o Francisco Sá Carneiro. Como é que eles iam adivinhar que o doutor Sá Carneiro iria naquele avião para o Porto!?

Vivo 1: No dia 2 de dezembro de 1980, Conceição Monteiro reservou três bilhetes na TAP, na véspera do comício-extra que estava marcado para o Porto. O avião partia às 20h20.

Voz-off 1: Amaro da Costa também tinha decidido viajar para o Porto, de onde tinha vindo de madrugada no mesmo Cesna 421. O avião esteve estacionado até à viagem fatídica.

Entrevistado 2: De facto, o Adelino Amaro da Costa tem um despacho com o doutor Sá Carneiro no final da manhã e é aí que é feita a combinação.

Entrevistado 1: Passaram… para ir para o gabinete do primeiro-ministro tinham de atravessar o meu gabinete porque era a passagem para o gabinete do doutor Sá Carneiro. E, quando vieram os dois - o doutor Sá Carneiro ia buscar qualquer coisa ao gabinete, e o engenheiro Amaro da Costa veio atrás dele e disse “ó Francisco, como é que vai para o Porto?”

Vivo 2: A espontaneidade com que foi preparada a deslocação de Sá Carneiro ao Porto deixou muitas dúvidas a Conceição Monteiro, que esteve envolvida em todo o processo.

Entrevistado 1: [Tiago] Ele esteve mesmo para ir na Tap, não esteve!? [Conceição] Pois esteve… só quando o motor pegou é que o Jorge Albuquerque comunicou à torre “podemos levantar, já tenho tudo… podem… digam à TAP que os passageiros não vão embarcar”. Porque eu, a certa altura… dizem, que ele a certa altura, deve ter dito qualquer coisa, porque há essa comunicação.

Entrevistado 2: Um dia, numa sala, um velhote virou-se para mim e disse assim “pois é… se vocês tivessem morrido em vez deles, eles não deixavam pedra sobre pedra, para saber quem vos tinha matado. E vocês estão nas tintas para aquilo que se passou!”

Voz-off 2: A determinação de Amaro da Costa era reconhecida no país e o ex-ministro da Defesa terá ido longe demais na investigação de algumas instâncias internacionais.

Entrevistado 1: Eu sempre disse, o atentado era para o Adelino, que era ministro da Defesa, e havia o problema das armas para o Irão.

Entrevistado 2: Portanto, aí foi surgindo a ideia de que podia ter sido contra Amaro da Costa e ter a ver com as armas para o Irão. Porque ele, de facto, mostrou preocupação com isso e sabemos que o assunto de tráfico de armas é um assunto suficientemente perigoso e quente para poder determinar que alguém mande matar outro.

Voz-off 3: Ainda que permaneçam as dúvidas sobre quem era o alvo a abater, outros factos reforçaram a tese de que as motivações iam além-fronteiras e punham em causa uma grande operação internacional.

Entrevistado 3: Diziam que era um atentado para Adelino Amaro da Costa, como se isso fizesse alguma diferença entre ser menos grave ou mais grave do que para um primeiro-ministro. E depois, diziam que era o Adelino que andava a investigar um fundo de defesa militar do ultramar, como se a investigação fosse só dele e não estivesse coordenada com o primeiro-ministro e não houvesse esse motivo. Mas, depois eu descubro ainda uma possível explicação que juntava estas todas e aí sim seria uma outra, que seria a explicação internacional de um tráfico de armas para o Irão…

[Reportagem de Guilherme Caroço e Tiago Oliveira]

publicado por Tiago Oliveira às 14:39

Texto Pivô: Na quinta pedagógica de Matosinhos, 20 animais resgatados são a atração para várias atividades com crianças. As tarefas estão relacionadas com o dia-a-dia de uma herdade.

 

Voz Off 1: Na Quinta Santa Isabel é desenvolvido um conjunto de atividades pedagógicas relacionadas com a vida numa quinta. Desde o semear e colher, aos cuidados e alimentação de animais.

Entrevistado 1: A Quinta Santa Isabel nasce com o propósito de trazer às famílias e, principalmente        às crianças, o que é cuidar de vários animais. Nós começamos com alguns animais de resgate, esses animais que requeriam bastante atenção e nós juntamos o útil ao agradável.

Voz Off 2: A monitora afirma que o local pode ser importante para as famílias e, principalmente, para as crianças.

Entrevistado 1: Portanto, recebemos famílias, ensinamos aquilo que sabemos e como cuidar de vários tipos de animais, num conceito onde eles podem, também, usufruir de várias atividades e de várias culturas.

Voz Off 3: As atividades são diversas. É o exemplo de yoga, festas de aniversário, mini equitação e campos de férias.

Entrevistado 2: Cada dia é diferente, cada dia tem a sua aventura. Todos os dias fazemos coisas novas, todos os dias aprendemos coisas novas, tanto com os animais, como com as crianças e com as famílias.

Voz Off 4: As crianças são os principais “convidados”. Aprendem, sobretudo, a construir uma relação amável com os animais.

Entrevistado 3: Claro que é muito importante a interação das crianças com os animais, também como com a horta que eles têm aqui disponível para…, porque não é algo que eles têm no dia a dia deles, não é? E é importante eles, também, conhecerem esta realidade.

Entrevistado 4: É sensibilizar para a empatia com o animal, não é? A questão do voluntariado, que eu sei que é um projeto que está bastante apoiado nesse tipo de valor e, acima de tudo, é que respeite sempre a vida animal.

Voz Off 5: Durante a pandemia, a quinta passou por grandes dificuldades financeiras. Márcia salienta a falta de apoio nestes locais pedagógicos.

Entrevistado 1: É uma questão bastante delicada, até porque em Portugal nós não temos ainda muita ajuda neste sentido.

Voz Off 6: Os monitores acreditam que essa falta de ajuda vai deixar de existir em breve. Estão confiantes que os animais terão maior apoio e melhores condições.

[Reportagem de Diogo Costa e Rui Ribeiro]

publicado por Rui Ribeiro às 14:06

Texto pivô: Portugal está no grupo H para o mundial no Qatar. A seleção Nacional irá defrontar o Gana, o Uruguai e a Coreia do Sul. 

Voz off: Depois de vencer a Macedónia, Portugal marca presença no campeonato do mundo pela sexta vez consecutiva. O mundial arranca dia 21 de novembro e termina a 18 de dezembro. Os portugueses estão confiantes. 

Entrevistado 1: Para além de ser um sorteio um bocadinho complicado acho que se torna fácil porque Portugal tem futebol suficiente para passar à fase seguinte.

Entrevistado 2: Acho que é o melhor e as equipas não são assim muito fortes, acho que estamos por cima. Mas lá está, depende da forma como a equipa construa o jogo.

Voz Off: A Seleção Nacional tem a estreia marcada a 24 de novembro frente ao Gana. Segue-se o jogo com o Uruguai a 28 de novembro. E a 2 de dezembro joga com a Coreia do Sul. O jogo que os portugueses temem mais é com o Uruguai.

Entrevistado 3: Na minha opinião, o Uruguai.

Entrevistado 4: Acho que é mais difícil do que as pessoas estão a pensar que é, principalmente do Uruguai. 

Voz Off: Portugal entrou no sorteio como cabeça de série. Por isso evita o Brasil, a Bélgica, a França, a Argentina, a Inglaterra e a Espanha. 

 

Ana Araújo e Diana Ferreira 

publicado por Ana Araújo às 13:45

Texto Pivô: A rua de Santa Catarina é conhecida pelo comércio local. Desde lojas tradicionais a lojas de retalho e vendedores ambulantes, há de tudo um pouco.

Voz off 1: Sendo uma das ruas mais conhecidas pelo comércio, a rua de santa catarina atrai multidões, desde locais a turistas.

Entrevistado 1: Nós decidimos ter a loja aqui na rua porque realmente a rua tem sempre mais pessoas, mais movimento, chama sempre mais a atenção dos turistas, portanto nós achamos melhor e que seria uma boa localização na rua, muito mais a Santa Catarina.

Voz off 2: A atenção que esta rua atrai complica certos negócios. Fernanda Silva, vendedora ambulante explica.

Entrevistado 2: O pior é fugir à polícia que se vier polícia leva-me isto tudo e passa-me uma multa.

Voz off 3: Apesar da enorme quantidade de pessoas que passeiam pela rua e lojas, existem ainda alguns negócios que se encontram a recuperar dos problemas que a pandemia trouxe.

Entrevistado 3: Há meia dúzia de anos para cá um grande crescimento no turismo. Depois com o fecho do bolhão notámos um bocadinho uma queda bastante grande, de clientes e mesmo do próprio turismo, e depois com a pandemia foi mesmo a quebra total e agora, estamos a notar um bocadinho a recuperar um bocadinho o movimento, mas ainda está muito longe do que era nos últimos tempos.

Voz off 4: Música, lojas, cor são algumas das coisas que não faltam nesta artéria comercial do Porto. Por mais pequeno que seja o orçamento existem opções para todos os bolsos.

 

[Reportagem de Rita Almeida e Inês Matos]

publicado por Rita Almeida às 13:05

Texto pivô: A vida pré-pandémica parece estar a voltar. O turismo regressa a Portugal, trazendo uma normalidade que já não se sentia há dois anos.

Voz off 1: Com o abrandamento das restrições, o turismo começa a ganhar forma, novamente. A afluência de turistas, no Porto, é cada vez mais notória. As opiniões são consensuais entre os comerciantes.

Entrevistado 1: Sim, está a melhorar, com certeza, através dos números dá para perceber isso. Os restaurantes já têm movimento, as ruas têm movimento, a gente continua fazendo tour.

Entrevistado 2: Sim, havia muita gente que estava com vontade de voltar a viajar e passear e que, devagarinho, tem voltado aos valores antigos e até, às vezes, um bocadinho maiores. Pelo menos, por exemplo, em março e fevereiro que são meses um bocadinho mais calmos, este mês teve-se mais movimento.

Voz off 2: Segundo Hugo, para a época em que estamos, o número de turistas na cidade está acima do habitual. O regresso desta normalidade era desejado por muitos. No entanto , há quem considere que a cidade do Porto ainda não está preparada para receber estes visitantes.

Entrevistado 3: No caso da cidade do Porto, ainda não estamos preparados para receber esse turismo em massa que expectamos todos. Ou seja, infraestruturas da cidade estão todas como vocês sabem, não é, ruas encerradas.

Voz off 3: A preocupação com as regras de prevenção já é quase inexistente. A necessidade de sair e de visitar sítios diferentes, sobrepõe-se à covid-19.

Entrevistado 4: Um, um já pediu para eu usar máscara, os outros não.

Entrevistado 5: As pessoas já quase nem falam da pandemia, a maior parte das pessoas, se repararmos na rua, já não usam máscara, portanto.

Voz off 4: Com a cidade cheia de viajantes, a esperança do regresso da normalidade aumenta. Será este o ponto de viragem?

 

[Reportagem por Catarina Lemos / Matilde Silva]

publicado por Matilde Silva às 11:58

Texto pivô: Na passada sexta-feira, a "Associação Bailado das Antas", no Porto, organizou um workshop de dança coreografado por Dasha, uma refugiada ucraniana. Todo o valor angariado reverte para a AMIZADE - Associação de Imigrantes de Gondomar.

Voz-off 1: A melodia foi alterada, mas, para Dasha, parar não é opção. Resta-lhe dançar ao som da música que lhe foi imposta.

Entrevistado 1 (Dasha): Estas flores são o símbolo de que nós estamos juntos. É o que eu acho. É mesmo importante para mim sentir que alguém precisa da minha energia.

Voz-off 2: Este workshop foi o primeiro passo na construção de uma nova vida profissional em Portugal. Dasha deseja que esta aula seja uma chave que lhe abrirá mais portas no futuro. A história da refugiada ucraniana foi apresentada ao proprietário da academia através de Catarina, uma antiga aluna.

Entrevistado 2 (Catarina): No fundo, eu acho que estas pessoas começam do zero e vêm em choque. Vêm em absoluto choque. Não sabem ao que vêm, não confiam em ninguém... Eu acho que estas iniciativas são uma lufada de ar fresco para elas. Acho que é um recomeçar. É dar-lhes o alento que elas precisam para se encontrar de novo e para começar um novo caminho e uma nova vida, num país que elas não conhecem e que as acolhe desta forma.

 Voz-off 3: Mário, o dono desta academia, acredita que é importante dar oportunidades a quem se encontra numa situação desfavorecida.

Entrevistado 3 (Mário): Acho que é importante tentarmos auxiliar dentro daquilo que nós podemos fazer. Portanto, e se podemos fazer, porque não o fazer?

Voz-off 4: O evento contou com a participação de vários adultos e crianças. A adesão superou as expectativas.

 

[Reportagem de Ana Gomes, Ana Jorge e Ana Silva]

publicado por Ana Jorge às 11:41

Texto pivô: O Brito Sport Clube foi campeão de série do distrito de Braga a quatro jornadas do fim. Em maio, vai jogar a subida ao Campeonato de Portugal frente ao Dumiense.

Voz-off 1: O clube de Guimarães já festejou a primeira conquista da época. Rui Castro contou como foi a caminhada do Brito.

Entrevistado 1: Foi um trajeto praticamente perfeito, tivemos apenas uma derrota e quatro empates e foi como referi, praticamente perfeito, foi um grande ano que fizemos, este ano e ainda faltam dois jogos para terminar    

Voz-off 2: O futebol é uma roleta russa. Mas há dois fatores que levaram o Brito à glória.

Entrevistado 1: Se calhar, temos os melhores jogadores e isso é o ponto número um. Depois a vontade, creio que a vontade e o acreditar que podemos ser campeões desde o primeiro minuto que entramos neste balneário.

Voz-off 3: Otimistas desde cedo, o treinador lançou o mote para a final.

Entrevistado 1: Sim, já estava no início do ano e agora continuo confiante. Depois de tudo o que se passou este ano, com aquilo que a nossa equipa fez, ainda mais confiante estou.

Voz-off 4: A nível físico, o Brito não irá preparar nada de diferente.

Entrevistado 2: Esta fase final não vai ter nenhum tipo de preparação especial. Nós, no início da época, propusemo-nos a ganhar tudo o que havia para ganhar nesta divisão. Como temos um grupo de trabalho excelente, desde a equipa técnica à equipa dos jogadores, acho que não há nada diferente que podemos fazer porque, se temos vindo a ganhar até agora, vamos continuar a ganhar até agora.

Voz-off 5: Já Rui Castro, deixa na expetativa.

Vivo entrevistado 1: Estamos a preparar, mas vai ser uma surpresa.

 

[Reportagem de Diogo Azevedo e Henrique Silva]

publicado por Henrique Silva às 11:31

Texto pivô: O mercado imobiliário ultrapassou os efeitos da pandemia. Em 2021, foram vendidas mais de 165 mil casas. É o valor mais alto de que há registo. 

Voz-off 1: As vendas de casas já superaram os níveis pré-pandemia em quase 25%. A partir de julho do ano passado o setor voltou a crescer. A procura por imóveis voltou a aumentar.

Entrevistado 1: Continuamos a ter muito mais compradores do que propriamente o próprio produto, as angariações. Porque há mais procura, as pessoas dão mais valor à casa e querem sentir-se mais confortáveis e procuram realmente uma opção melhor.

Voz-off 2: Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2021 verificou-se um aumento de 9,6% dos preços das habitações existentes. Este ano, prevê-se que esse valor diminua devido ao regresso da construção.

Entrevistado 1: Uma retificação, digamos assim, um bocadinho de preços relativamente aos usados com os novos, tendo em conta que vai haver e está a haver um maior número de construção nova. Mas isto será muito gradual, nada drástico.

Voz-off 3: A partir de 1 abril o crédito à habitação passou a ter novas regras. Espera-se que estas mudanças influenciem o valor dos imóveis.

Entrevistado 2: Vai permitir que os imóveis caiam num valor de mercado mais baixo do que o que se está a praticar, e portanto possa promover, como disse há bocado, o aumento na mesma do crescimento imobiliário.

Voz-off 4: A atual inflação pode ter um impacto negativo no mercado imobiliário. Estes riscos podem traduzir-se num aumento significativo do crédito à habitação. A escalada de preços dos imóveis também poderá ser uma realidade.

 

[Reportagem de Gonçalo Azevedo e Inês Santos]

 

publicado por Gonçalo Azevedo às 11:09

Texto pivô: O Festival do Sável e da Lampreia regressou a Gondomar, após uma interrupção provocada pela pandemia. A 30ª edição decorreu de 25 de fevereiro a 3 de abril.

Voz-off 1: É do Rio Douro que vêm as duas espécies que dão nome a este certame. Maria Silva, comerciante há 52 anos, explica a diferença entre os dois peixes.

Vivo 1: O sável é como outro peixe qualquer, tem que estar com gelo e vende-se. A lampreia não. A lampreia tem de se manter viva.

Voz-off 2: Mas nem sempre as condições climatéricas permitem chegar a esta fase.

Vivo 2: Este ano tem havido poucas lampreias, devido à seca. Havia mais procura, mas não havia peixe. No ano passado, mesmo com a pandemia, vendia-se mais do que este ano porque havia mais.

Voz-off 3: Apesar de escassa continua a ser a mais procurada.

Vivo 3: Vende-se mais a lampreia do que o sável. O sável é um peixe que tem mais espinhas. A lampreia não tem espinhas. A lampreia é só comer, quem gosta.

Voz-off 4: E parece que há muito gente a gostar. Segundo a proprietária deste estabelecimento há, nesta época, uma maior procura pelos restaurantes aderentes, em busca das iguarias do festival.

Vivo 4: Nós, aqui, ainda optamos pelas formas tradicionais. O sável frito com o arrozinho de mílharas, o sável de escabeche e a lampreia, lampreia à bordalesa ou a lampreia em arroz.

Voz-off 5: Graças a estes pratos tradicionais, o espaço já foi premiado no concurso que integra o evento.

Vivo 5: O nosso restaurante já participa desde 98. Teve uma interrupção de dez anos. Ao voltarmos a entrar no concurso já ganhamos o prémio de ouro no sável.

Voz-off 6: Este ano concorrem 17 restaurantes, nas categorias: “melhor lampreia” e “melhor sável”. A cerimónia de entrega de prémios acontece na abertura da próxima edição.

 

[Reportagem de Maria Vitória Costa e Ruben Marques]

publicado por Ruben Marques às 11:00

Texto Pivô: Alex Ryu Jitsu é uma Arte Marcial que surgiu em Famalicão. Inês Oliveira ficou recentemente em terceiro lugar no Campeonato Mundial, realizado em Caldas da Rainha. 

Voz off 1- Cinturão amarrado. Pés descalços no tatami. Assim se inicia mais um treino de Alex Ryu Jitsu. Uma arte marcial que nasceu em Famalicão, mas que já se espalhou pelo mundo. 

Entrevistado 1: O Alex Ryu Jitsu é uma arte marcial que tem combate, defesa pessoal, e foi criado pelo Grande Mestre Alexandre Carvalho. Esta arte marcial pode ser praticada por todas as idades. 

Voz off 2- Alex Ryu Jitsu junta a vontade de competir e de praticar a modalidade. Mas, a prática não obriga à competição. 

Entrevistado 1: Nem toda a gente precisa de competir, ou seja, se tu queres praticar só por fazer desporto, para praticares, podes. Aqui não existe uma regra. Quem quer participa, quem não quer, não participa.

Voz off 3- No Mundial organizado em Março, Inês Oliveira, conquistou o terceiro lugar. Com a prática desta modalidade, há já 7 anos, foi a vez de se estrear numa nova disciplina. 

Entrevistado 1: Eu tenho participado no escalão menos cinquenta e seis quilos. Neste último Campeonato do Mundo fiz, pela primeira vez, o K1, onde podemos utilizar joelhos e os rotativos. Foi difícil mas gostei, e acredito que vá participar mais vezes nisso. 

Voz off 4- Sete anos de prática trouxeram experiência. Mas, nem isso, descuida a preparação antes da competição.

Entrevistado 1: Tenho de ver qual é o meu escalão, tenho de me pesar, e se estiver acima do peso, tenho de perder peso. Faço mais treinos por semana, mais duros, mais intensos, para preparar, não só a minha caixa, mas também a minha técnica. Tenho de trabalhar a parte física, como também a psicológica. Muitas vezes quando nós vamos lá a pensar que não conseguimos, chegamos lá, e não conseguimos. 

Voz off 5-  Competir é beneficiar, ainda mais, da arte marcial Alex Ryu Jitsu. 

Entrevistado 1: Competições de alto nível que nós fazemos, sinto que aumenta um bocadinho a pressão. Mas, acima de tudo, dá-me muita experiência, e é esse o objetivo de eu participar. 

Voz off 6- A Academia de Artes Marciais, em Cavalões, Famalicão, tem a porta aberta para quem esta arte quiser experimentar. Inês Costa e Pedro Silva, Universidade Lusófona do Porto. 

publicado por Pedro Silva às 10:00

Texto-Pivô: O país continua em situação de alerta. A partir do dia 18 de abril poderemos assistir a um alívio das restrições.

 

Voz-off 1: O levantamento das restrições está cada vez mais perto. No dia 18 de abril, o país poderá entrar num cenário de libertação. A máscara passará a ficar em casa assim que houver luz verde do Presidente da República. Na rua deixou de ser obrigatória há meses. É apenas recomendada sempre que não for possível manter o distanciamento. Ainda assim, é um acessório que não vai desaparecer tão cedo para alguns.

Entrevistado 1: Também temos que ter consciência e também saber que isto ainda não está normalizado, não é? Embora agora não se fale muito de covid. Não é só por mim, é com as pessoas que eu trabalho que são pessoas vulneráveis e eu também tenho que ter consciência que tenho que  resguardar não só a elas, mas também a mim e aos que eu tenho em casa, não é?

Voz-off 2: Existe ainda quem aguarde esta decisão com expectativas.

Entrevistado 2: Acho que já deviam ter feito. Estão só adiar o inadiável e temos de viver como se fosse uma gripe, já estamos vacinados. Uso sem máscara. 

Vivo 1: Sem máscara?

Entrevistado 2: Sim. 

Vivo 2: Então já não tens receio do covid-19?

Entrevistado 2: Eu nunca tive receio. Tive receio foi pelos meus: pela minha avó, pela minha mãe.  

Voz-off 3: Os comerciantes estão preparados para receber os cidadãos. 

Entrevistado 3: Penso que mudar não muda,  a gente vai tratar o cliente da mesma forma, não é? Se calhar não vamos pensar tanto no covid como pensamos antes.   

Voz-off 4: O levantamento das restrições chegou a estar previsto para o dia 3 de abril. O elevado número de óbitos por milhão de habitantes está a dificultar o regresso à normalidade. 

Reportagem de Mariana Azevedo e Mariana Venâncio, Universidade Lusófona do Porto.

publicado por Mariana Azevedo às 08:36

Rodrigo a21905349

Graciete a22008479

 

Texto Pivô - Com a evolução do Covid 19 pelo mundo o tema da saúde adquiriu uma maior relevância.
Com este propagar, outras doenças virais fazem suscitar dúvidas relativamente ao seu tratamento.
Algumas pessoas discordam da perspetiva negacionista sobre a vacina.

Vivo entrevistado 1 - É curioso porque... como o HIV também se transmite de uma forma diferente eu acho que foi um bocado mais... digamos mal visto que o COVID, digamos que é um bocado obscuro... digamos assim

Segundo testemunhos, o tempo de formulação de uma vacina SARS-COV-2 pode parecer um pouco suspeito.


Vivo entrevistado 2 - Falsa... eu acho que se tanta gente em todo o mundo procurou para uma situação destas para o Covid, porquê não tentar para casos mais graves...

Os esforços só são medidos conforme a necessidade. Como foi uma necessidade global toda a gente se preocupou, o resto é considerado uma doença quotidiana não há relevância para a procura...

Vivo entrevistado 3 - Porque é mundial e havia muito mais pessoas infetadas do que com o HIV... deve ser por isso

Voz-off - Mesmo após dois anos  de Covid, este assunto ainda tem muito que se lhe diga.

publicado por Rody Regan às 07:58

 

Texto pivô: Os portugueses mostram apreensão face aos sucessivos aumentos dos bens essenciais.

Voz-off1: Os preços não param de subir. Em Portugal os combustíveis e os bens essenciais registaram aumentos históricos. Recordes que preocupam os portugueses.

Entrevistado 1: Nós vemos por exemplo o óleo subiu mais de metade do preço que estava o ano passado. O pão também, são bens alimentares que todos os dias precisamos, está a aumentar muita coisa, tem de haver poupança.

Entrevistado 2: A maior parte dos preços subiram em percentagem para aí um dígito e alguns dois dígitos. Com toda a certeza que vai aumentar bastante mais.

Voz-off 2: Em Gaia há quem já tenha substituído o veículo pessoal pelos transportes públicos.

Entrevistado 2: Sim, sim, tenho usado menos. Tenho evitado ao máximo andar de automóvel.

Voz-off 3: Em tempos de inflação, poupança é a palavra de ordem.

Entrevistado 2: Temos que tentar evitar ao máximo despesas neste caso excessivas. Que estão fora do orçamento que antigamente podia-se fazer.

Entrevistado 1: Somos obrigados a poupar, somos obrigados a apertar o cinto como se diz.

Voz-off 4: Situação que deixa os portugueses apreensivos. Esperam assim por melhores paragens.

[ Reportagem: Fábio Andrade e José Filipe Jesus ]  

publicado por Fábio Andrade às 03:01

Texto Pivô: O festival de cinema de terror e de fantasia do Porto está de volta ao Rivoli. O Fantasporto arrancou na passada sexta-feira e dura até este domingo.

Voz off 1: A semana de cinema fantástico está de volta ao Porto. Este ano, o Fantasporto decorre no Rivoli de 1 a 10 de Abril. Não existe um tema geral para esta edição. Todos os filmes da programação espelham os problemas atuais.

 

Vivo 1: Temos filmes sobre a sustentabilidade, filmes sobre a desertificação das cidades e a ocupação, por exemplo, do meio rural por pessoas da cidade, e como isso é visto pelos autóctones. 

 

Voz off 2: A fantasia e o terror, apesar de ficcionados, dão o mote para problemas reais, como a guerra.

 

Vivo 2: Há um filme lindíssimo, que eu gostava que as pessoas vissem, chamado Escape From Mogadishu, que é sobre a guerra, neste caso na Somália. São filmes que ganham uma atualidade enorme, precisamente porque nós estamos a passar por um período de guerra.

 

Voz off 3: A edição passada foi reduzida. A pandemia também perturbou o festival, obrigando a direção a mudar a localização. Com apenas uma sala, a programação foi limitada.

 

Vivo 3: Foi uma certa aventura, mas correu muitíssimo bem. Este ano voltamos para o Rivoli, esperemos que para o ano seja o ano do Batalha, sendo cinema, portanto vai ser outra mudança.

 

Voz off 4: No entanto, segundo a diretora, o festival está habituado a adaptar-se a mudanças. Por entre sustos e arrepios, o festival mantém-se intacto. Prova disso são os 42 anos de Fantasporto.

 

(Reportagem de Diana Loureiro e Diogo de Sousa)

publicado por Diana Loureiro às 00:57

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