Voz off 1: Nos últimos dias o céu da península ibérica ficou com um tom alaranjado. O fenómeno deveu-se a partículas prejudiciais à saúde humana.
Maria joão Costa (Coordenadora Lab Deteção Remota ICT Universidade de Évora): uma das médias feita ontem, por volta das 10h da manhã, davam-nos uma quantidade cerca de oito vezes superior ao valor que é definido como limiar para a saúde humana. Portanto, é de facto um valor muito elevado.
Voz off 2: Os médicos notam maior afluência nas urgências devido à fraca qualidade do ar. Os especialistas deixam conselhos à população, nomeadamente aos pacientes de risco.
Agostinho Marques (pneumologista): se puderem, devem não sair de casa. Mas, se têm de sair de casa, devem fazer uma medida muito simples, que é: se tomam medicação regular, um inalador, devem duplicar. Se fazem uma inalação de manhã, uma à noite, fazer duas de manhã, duas à noite.
António Morais (presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia): esta agressão a nível dos brônquios com a indução da inflamação tem um potencial de vir agravar e descompensar qualquer doença respiratória crónica
Voz off 3: Os meteorologistas indicam que o fenómeno tenderá a dissipar-se completamente em poucos dias