Texto Pivot: O regresso dos saldos às lojas foi tímido em 2022. Até ao momento, este atraso não parece estar a afastar a maioria dos consumidores, mas um adiamento de duas semanas é sinónimo de prejuízo para lojistas, num ano que se avizinha desafiante e incerto.
Voz off 1: Luz Verde aos saldos. Apesar do começo tardio em relação aos anos anteriores, na rua de Santa Catarina no Porto, ainda são alguns aqueles que continuam à procura das promoções de inverno.
Entrevistado 1: Acabei de vir agora.
Entrevistado 2: Estamos a vir porque estamos de férias, neste momento, as duas.
Voz off 2: Para os lojistas, a medida do governo de apenas começar os saldos em janeiro, mostrou-se prejudicial. Com tudo preparado para começar após o Natal, a nova data de início vem justificar as quebras de vendas registadas.
Entrevistado 3: Sentimos que houve, ainda que fosse dia de semana, começaram na segunda-feira e ainda que fosse dia de semana, um dia útil, muita gente no mesmo dia para ver o início dos saldos. Ainda assim, nada comparado aos anos anteriores.
Voz off 3: Os preços praticados pelas lojas são apelativos e chamam cada vez mais público, mas a organização não marcou pontos com os consumidores.
Entrevistado 4: Eu não achei tão organizado em comparação aos outros anos. Eu achei os preços muito baratos. Estavam muito bons os preços.
Voz off 4: O consumo online cresceu muito com a pandemia, mas a maioria dos consumidores continua a não dispensar as idas às lojas.
Entrevistado 5: Vim agora buscar uma encomenda online mas também passei pelas outras lojas
Entrevistado 6: Houve muita gente que optou por comprar online, mas ainda há muita gente que prefere vir experimentar, ver o tamanho, ver se tem algum defeito a peça. Há muita gente que ainda prefere o físico, mas houve efetivamente muita gente que optou por comprar online.
Voz off 5: Os primeiros dias de saldos ficam marcados pela adesão moderada aos mesmos, mas sem filas à porta das lojas.