Blog dedicado à unidade curricular de Jornalismo Televisivo da Universidade Lusófona do Porto

Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2022

Texto Pivô:  A rua de Santa Catarina, situada na cidade do Porto, conta a história de um homem para quem o natal se trata de uma quadra especial, mas diferente da vivida pela maioria dos portugueses.

Voz Off 1:  Morador de rua há 30 anos, já lá vão os tempos que Sérgio passava o natal com a sua família em grande convívio. Sendo assim, o que representa o natal agora? 

Entrevistado 1: O natal representa estar em família, conviver, alegria e ter muitas surpresas. Basicamente é ter paz, alegria e conviver com a família, principalmente, coisa que, para mim, não é possível, uma vez que perdi a minha família mesmo muito jovem e a minha vida agora é a rua. A minha família são os meus animais.

 Voz Off 2: Para além de ter perdido a família muito cedo, não tem ninguém que o contacte durante a época natalícia. Então é assim que a passa…

Entrevistado 1: Passo aqui durante o dia, a pedir ajuda às pessoas, para tentar ter um natal mais ou menos. Depois, à noite, recolho-me no meu barraco com os meus animais e com um amigo. Este ano passei com um amigo. Fizemos a ceia de natal numa instituição, onde, normalmente, vamos fazer as refeições. E depois disso fomos para o barraquinho e tivemos aí o resto da noite.  

Voz Off 3: Cada um encontra uma forma de ser feliz durante esta altura festiva e para o morador de rua da Santa Catarina, este seria o natal ideal.

Entrevistado 1: Para mim o natal ideal era poder ver a minha mãe outra vez. Não sei se é viva, se é morta, não tenho contacto com ela há 25 anos. Gostaria de saber alguma coisa sobre ela e poder estar com ela.

Voz Off 4: A noite cai em Santa Catarina, no entanto Sérgio permanece expectante que a bondade natalícia o ajude até ao último segundo.

[Reportagem de Rui Ribeiro]

Tags: natal, rua, alegria, paz, família, cães

publicado por Rui Ribeiro às 14:55

Texto Pivô: A covid-19 prejudica os ensaios da Tuna Académica de Oliveira do Douro.

 

Voz- off 1: Apesar de os ensaios já serem presenciais, a Covid-19 mostra-se uma dificuldade.

Entrevistado 1: É mais díficil do que aquilo a que estávamos habituados. Não podemos fazer tantas coisas como podíamos fazer antes, como por exemplo nos eventos, e os ensaios acabam por ser mini eventos. Torna-se complicado logisticamente.

Voz-off 2: Para existir um maior controlo, existem medidas que foram adotadas.

Entrevistado 1: Nós pedimos aos nossos elementos é que, antes de vir para cá, façam o teste rápido, o teste antigénio ou PCR. Qualquer um dos três, mas desde que façam antes de entrar no nosso edíficio da sede. Fora isso, temos o ensaio de máscara, sempre que entrámos ali, na sala de ensaios, temos que estar de máscara, é um sacríficio.

Voz-off 3: Esta situação leva a que seja complicado gerir os ensaios.

Entrevistado 2: Prejudica os ensaios, tem sido muito díficil gerir as pessoas para vir aos ensaios, e até mesmo no local onde ensaiámos.

Voz-off 4: Existem ainda vários locais com gel desinfetante e a máscara é obrigatória.

Entrevistado 2: Há gel desinfetante, toda a gente utiliza máscara, portanto sinto-me seguro.

Voz-off 5: Todas as paragens devido a confinamentos levou a que o nível musical piorasse.

Entrevistada 3: Tendo em conta todos os confinamentos que tivemos, tivemos que parar as nossas atividades da tuna. Portanto voltámos a ter um nível musical não tão elevado como nós gostaríamos que tivesse. Portanto afetou muito nessa situação, e afetou a situação que muitos dos nossos ensaios são feitos com máscara, e então as coreografias, como por exemplo o estandarte e pandeiras, normalmente nós temos que parar um pouco para apanhar o ar.

Voz-off 6: Apesar de todas as dificuldades, os ensaios continuam a decorrer todas as sextas-feiras, às 21 horas, na sede da Tuna Académica de Oliveira do Douro.

publicado por Inês Matos às 14:23

  

Texto pivô : Desde 2018 que a cidade de Espinho tem sofrido uma requalificação , ao todo serão investidos 28 milhões de euros , numa intervenção incluída no programa 2020, estará concluída ainda no decorrer deste ano.

Voz - off : "A cidade costeira de Espinho, nos últimos anos tem sido palco de uma intervenção de reabilitação, o que tem afastado a azafama de outrora. A cidade ambiciona conjugar o contemporâneo com a antiguidade para atrair os velhos e os novos visitantes.

Além da obra de Requalificação do Canal Ferroviário de Espinho – RECAFE, decorrem ainda a renovação da rede de abastecimento de água e todo o percurso viário, pedonal, ciclovia, espaços verdes.

Até à data este é o maior investimento de sempre em projetos de intervenção na requalificação de infraestruturas de água e rede viária urbana.

Na sequência desta profunda intervenção no subsolo para renovar a rede de água e acabar de vez com as ruturas nas condutas antigas e o desperdício, o município candidatou-se a fundos comunitários no âmbito do Programa Norte-2020, para requalificar também o espaço urbano à superfície.

Todos os projetos de obras em curso e a iniciar que envolvem a renovação da antiga rede de água contemplam a criação de novas e melhores zonas pedonais e cicláveis, ruas mais inclusivas e acessíveis e a valorização ambiental e paisagística dos arruamentos estruturantes da cidade de Espinho.

Dado o volume de obras em curso e os constrangimentos que provocam, a Câmara Municipal de Espinho pretende assim garantir canais de escoamento de trânsito alternativos e o cumprimento rigoroso dos prazos e calendário de execução destas obras para causar o menor impacto possível no quotidiano da cidade.

Espera-se assim que antes do Verão deste ano as obras estejam terminadas para voltarem a receber os veraneantes."

Reportagem realizada por : Fábio Andrade

publicado por Fábio Andrade às 14:19

Texto Pivô: A animada rua de Santa Catarina continua a ser palco de dezenas de artistas de rua. Os anos passam e a tradição permanece.

Voz off 1: A famosa rua de Santa Catarina, situada na cidade do Porto, é palco para vários artistas de rua, de variadas nacionalidades e entre vários géneros artísticos.

Voz off 2: Pedro Resende canta na rua há vários anos e afirma que o faz por prazer à música e o vício que o próprio declara ter.

Vivo 1: Eu toco na rua um bocado já mais por vicio do que outra coisa, porque eu comecei a tocar na rua há quase dez anos atrás. Quando comecei, comecei por amor porque não havia outra opção, 90% das pessoas olhavam para nós como se fossemos mendigos, sem abrigos, drogados.

Voz off 3: O artista falou ainda no facto de ter saído de casa aos 19 anos por começar a tocar na rua.

Vivo 2: Eu fui expulso de casa aos 19 por cantar na rua, porque lá está, há 10 atrás ainda não havia assim tantos músicos de rua, não era considerado arte, era considerado, sei lá, uma coisa completamente marginal e basicamente a minha mãe expulsou-me de casa

Voz off 4: As pessoas que passeiam na rua Santa Catarina não ficam indiferentes a estes artistas, afirmam que trazem bastante animação a esta rua e deixam também uma moeda como forma de mostrar satisfação pelos seus trabalhos.

Vivo 3: Eu costumo parar para os ouvir, porque eu também sou artista, e gosto de apoiar o trabalho dos outros e aprecio o talento deles.

Vivo 4: E Se realmente gostamos, porque não deixarmos uma gratificação? Para eles sentirem que estão realmente a fazer um bom trabalho se ninguém lhes dá valor a nível profissional, ao menos que demos nós para eles um dia poderem investirem na sua carreira.

Voz off 5: A energia dos artistas transpõe-se dos mais velhos para os mais novos, onde estes também sentem a alegria de mostrar os seus dotes.

publicado por Diogo Costa às 13:41

Pivô: José Ribeiro e Castro acusou os partidos de tratarem os eleitores como rebanhos a serem convertidos. O ex-Presidente do CDS defende que o atual sistema eleitoral se deixou capturar pelo que designa de “grupos, grupinhos e grupetas” e pede uma reforma que aproxime eleitos, de eleitores.   

Voz-off 1: 8,5 em 75. 51,4 em 2019. A percentagem das pessoas que abdica de se fazer representar na Assembleia da República aumentou, quase ininterruptamente. Para José Ribeiro e Castro, há uma quebra na relação entre eleitos e eleitores.

Entrevistado 1: O nosso problema, sobretudo, é uma quebra total do elo entre o eleito e o eleitor e, portanto, há uma falta de representatividade efetiva. Os deputados são representantes dos chefes, não são representantes dos eleitores, portanto, a noção de representação está completamente invertida. São mais uns enviados dos chefes para converter o rebanho do que, propriamente, enviados do rebanho para governar a sociedade.

Voz-off 2: O atual presidente da Associação Para uma Democracia de Qualidade (APDQ) entregou, em 2019, uma petição para que se debatesse uma proposta da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social e lamentou que os deputados eleitos para a Assembleia da República não estejam habituados a prestar contas aos cidadãos.

Entrevistado 1: Não há uma prestação de contas efetiva… na eleição seguinte. E depois, também acontece… os deputados, e aliás, de uma forma geral trabalham bastante, não é isso que está em causa. Só que, de facto, não representam. Eles próprios, depois, não têm poder.

Voz-off 3: A proposta de Ribeiro e Castro parece simples.

Entrevistado 1: O eleitor tem no seu boletim de voto, dois votos. Vota no partido, como se faz hoje, e depois vota no candidato do círculo de proximidade, do que quiser. E entrega esse voto, com esses dois sinais.

Voz-off 4: Agora, volta a candidatar-se a deputado pelo partido que já presidiu e a reforma entra no programa eleitoral. O objetivo é que metade dos deputados a eleger seja ocupada pelas listas dos partidos, e a outra metade, pelos candidatos que os cidadãos passam a escolher à frente dos partidos.

Entrevistado 1: Vamos trabalhar com Leiria, que é o caso mais fácil. Porque, com dez é fácil fazer contas: Leiria tem dez deputados, e haveria cinco círculos uninominais, que são Leiria Norte (Pombal, para norte e interior, até Pedrógão, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos), depois Leiria cidade-capital, que seria um círculo, depois Leiria Centro (que seria Marinha Grande, Porto de Mós, Batalha), depois Nazaré e Alcobaça, e depois Leiria Sul (que seria de Caldas, Óbidos, até Bombarral). São estes os cinco círculos. E cada partido apresenta um candidato a cada círculo uninominal e cinco na lista.

Voz-off 5: O objetivo é ter cidadãos mais atentos aos seus deputados.

Entrevistado 1: Cria uma cultura de escrutínio. Estes deputados e deputados têm de ir prestar contas.

Voz-off 6: Para ser implementada, a reforma que procura tirar os deputados da sombra dos símbolos dos partidos, precisa de ser aprovada pela maioria relativa dos deputados. Até lá, fica tudo na mesma.

[Reportagem de Tiago Oliveira]

publicado por Tiago Oliveira às 13:21

Texto pivô: As obras da Linha Rosa e Amarela do Metro do Porto já tiveram inicio é vista com bom olhos pelos moradores da cidade. 

 

 

 

 

Voz off 1: As obras de expansão da rede de metro do Porto já arrancaram. Vão condicionar, pelo menos, durante um ano e meio a mobilidade nas cidades do Porto e Gaia. Apesar dos possíveis constrangimentos os moradores portuenses mostram-se contentes e confiantes com estas obras.

 

Entrevistada 1: Eu acho que estão a fazer bem. Mais pessoas, mais turismo..

Entrevistada 2: Eu acho bem, tem que evoluir. O Porto tem de evoluir e as obras são sempre precisas. Tudo o que seja para melhorar acho bem.

 

Voz off 2: Apesar das reações positivas demonstradas em relação à extensão da nova linha de metro, o congestionamento do transito é algo que preocupa os moradores portuenses, visto que as principais ruas da cidade estão cortadas.

 

Entrevistada 1: Agora tem muito transito. Está muita coisa fechada. Custa um bocadinho por causa do transito. Disseram que o transito está todo … uns vão por trás da camara, outros pela frente, está tudo cruzado. Muita rua fechada. Estão muitas ruas fechadas também.

Quanto ao resto eu acho que é para o nosso bem, o metro é sempre uma coisa muito rápida.

Voz off 3: uma opinião há em comum: o metro traz liberdade.

 

 

publicado por Catarina Lemos às 11:53

Texto pivô – Nasceu em 2011, chama-se ah coisas e fica em Vila das Aves. Um conceito diferente fora das grandes cidades. Aqui pode tomar um chá enquanto faz umas compras.

Voz off 1 - Chama-se ah coisas e junta vários conceitos dentro de um só. De um lado funciona como café, onde pode tomar um chá ou beber um copo com amigos. Do outro, é uma loja, com diferentes produtos, desde decoração a vestuário. Um lugar onde pode fazer compras e tomar um café ao mesmo tempo. 

Entrevistado 1 – das viagens, das minhas viagens. Isto é, eu sempre gostei de viajar e sempre que viajava via espaços mais ou menos parecidos com este, que juntavam vários conceitos num só. Locais giros e agradáveis e que davam vontade de lá estar.

Voz off 2- Se no Porto ou em Lisboa é normal encontrarmos locais diferentes, nas cidades mais pequenas nem tanto.  Ah coisas, situa-se em Vila das Aves, no concelho de Santo Tirso. Hélder Sousa, o proprietário, conta que nem sempre foi fácil o conceito ser entendido na zona.

Entrevistado 1– agora sim, as pessoas também já começaram a perceber o conceito. A viajar também, a ver não só nas grandes cidades em Portugal mas também a ver noutros países lá fora. Não quer dizer que nos primeiros 5 anos não foi difícil.

Voz off 3 - Hélder conta que após as crises económicas de 2008 e de 2011, voltaram a surgir muitas fábricas portuguesas e foi nestes produtos nacionais que decidiram apostar.

Entrevistado 1– e foi aí que a gente começou, a ir buscar os produtos portugueses desde a saboaria até à olaria, aquelas peças da Bordallo Pinheiro, houve ali um boom… começaram haver as cervejas, as bolachas caseiras que as pessoas faziam…o chocolate e então nós começamos a ver que era um nicho de mercado, juntar um bocadinho do que é português e nosso e juntar também à loja.

Voz off 4 - Apesar de ser mais procurado no inverno, pela decoração acolhedora, está aberto o ano inteiro e sempre com produtos novos e de marca portuguesa.

[Reportagem de Diana Morais Ferreira]

publicado por Diana Morais Ferreira às 11:30

Pivô: Muitas são as barreiras arquitetónicas que pessoas com mobilidade reduzida, mas também carrinhos de bebé, enfrentam para circular nas ruas das cidades portuguesas. Fomos conhecer a realidade de uma zona residencial da cidade invicta. 

Voz off:  Sabe a TV Porto que Num raio de 500 metros  existem, pelo menos, três pessoas com mobilidade reduzida, sem esquecer os carrinhos de bebé e as pessoas que fazem uso de outros auxiliares de marcha.

Vivo 1: Apesar disso, as barreiras arquitetónicas multiplicam-se e a estas acrescentam-se os carros mal estacionados e a falta de manutenção da via pública.   

Voz off 2: João Vale vive nesta zona desde que se conhece, desloca-se numa cadeira de rodas elétrica e conta como é difícil sair da própria casa

Entrevistado 1 (familiar de João Vale na impossibilidade de conversar o próprio por doença): Os passeios propriamente ditos não estão bem, principalmente na rua Vasco Lobeira estão passeios muito irregulares e que dificultam... e haverá noutras ruas, eventualmente. (...) Ainda se vê de vez em quando carros estacionados, parcial ou totalmente, nos passeios, o que dificulta muito a passagem de uma cadeira de rodas."

 

publicado por jornalismo-alexandra2022 às 11:08

Texto Pivô: É obrigatória a recolha dos dejetos dos animais, por parte dos respetivos donos. A coima aplicável varia entre 75 e 350 euros.

Voz off 1: Os municípios possuem regulamentos que punem quem não apanha os dejetos dos animais de estimação. Apesar dos equipamentos colocados nos passeios e nos jardins, há, ainda, fezes que saltam à vista nestes locais.

Entrevistado 1 (Vera Silva): Eu acho importante apanhar o cocó dos cães, primeiro, porque é um dever de cada de cada dono apanhar o que o cão faz e, depois, para não calcarmos e para que os jardins possam estar em condições para passear, para as crianças brincarem, sentarem-se e conviver.

Entrevistado 2 (Rita Durão): As pessoas que estão aqui a passeá-los podem calcar alguma coisa e não é confortável e mesmo quando brincamos com os cães, atirar bolas e assim, é muito melhor se o jardim estiver limpo.

Entrevistado 3 (Duarte Valadares): Em passeios é quase imperial, não é? Porque passam imensas pessoas. Num jardim, às vezes, é um bocado mais complicado porque, se soltares o teu cão, nem sempre estás tão atento à localização dele, se ele estiver a brincar. Mas é importante na mesma, porque existem imensos cães que comem os dejetos de outros cães, por exemplo, a Nari faz isso. É importante que limpemos ao máximo um espaço público. É um espaço público, é isso.

Voz off 2: Segundo a Autarquia, a violação do regulamento de serviço de gestão de resíduos urbanos e limpeza do espaço público constitui uma contraordenação cuja coima pode ir dos 75 aos 350 euros.

Entrevistado 4 (Carla Oliveira): É um gesto muito simples e que evita a propagação de muitas doenças e que as crianças, quando andam nos parques, se sujem.

Entrevistado 5 (Alberto Castro): Se o cão faz as necessidades na rua, num espaço público, obviamente, teremos que apanhar.

Entrevistado 6 (Sérgio Valente): Isto é um espaço público e, se toda a gente fizer isso, estamos a zelar, todos, por uma coisa que é nossa.

Voz off 3: As câmaras de Gaia, Porto, Matosinhos e Gondomar não possuem registo de processos de contraordenação neste âmbito.

Entrevistado 7 (Amarilisse Ferreira): Até porque, muitas vezes, vêm crianças também ao jardim e depois podem, entretanto, apanhar os cocós e sujarem-se.

Entrevistado 8 (Carolina Mendo): É um dever de toda a gente manter o parque limpo e, especialmente, com as fezes. Acumulam-se muito rápido, quando há assim tantos cães no parque.

Voz off 4: A empresa municipal Porto Ambiente conta com uma equipa de agentes de sensibilização e fiscalização que atuam, diariamente, na cidade.

 

[Reportagem de Ana Jorge Caldeira Antunes]

 

publicado por Ana Jorge às 11:04

     

Rodrigo Gustavo - a21905349

TÍTULO - Videojogos: Arte e desenvolvimento

TEXTO PIVÔ - Com a evolução do conceito do gaming, desde à inúmeras décadas, são os gamers que permitem este constante aprimoramento desta nova arte.

VOZ OFF 1 – Tendo surgido na década de 70, os videojogos adquirem uma enorme importância e reputação positiva. Cada jogador possui o seu próprio legado, a sua própria história, nomeadamente, sendo este propósito que os diferencia dos demais…

VIVO ENTREVISTADO 1 – “Não sei, acho que é um bocado… depende da pessoa não é… não sei… é jogar com amigos, um puxa o outro…”

VOZ OFF 2 – São as experiências que moldam o ser humano e o mesmo se pode afirmar destas experiências em concreto.

VIVO ENTREVISTADO 2 – “Mais ou menos à três anos, é assim, nas férias de verão não tinha muito para fazer, por isso comecei a jogar…”

VOZ OFF 3 – Profissionais ou amadores, o jogo, está e sempre estará no coração de todos aqueles que ocuparam o seu tempo livre com, pelo menos, uma destas experiências.

 

 

 

 

publicado por Rody Regan às 11:02

Texto pivô: A Câmara Municipal do Porto lançou uma plataforma que deixa a prática desportiva à distância de um clique. O objetivo é fazer da Invicta uma cidade cada vez mais aberta ao desporto.

 

Voz off 1: Desporto 365 é o nome da plataforma digital que reúne toda a oferta desportiva da cidade.

Entrevistado 1: A Desporto 365 contempla desde os clubes mais pequenos aos clubes de maior dimensão. Contempla também todas as suas modalidades, contempla todos os equipamentos desportivos e todas as suas valências e, dentro de cada motor de busca, podemos ter variadíssimas opções, desde os escalões dos diversos clubes, a localização específica e as modalidades específicas de cada clube, até ao local de treino de cada clube.

Voz off 2: Disponível desde maio, a plataforma reúne informações sobre mais de 250 entidades desportivas relativas a cerca de 200 modalidades, incluindo desportos náuticos. A aplicação para telemóvel conta com um sistema de georreferenciação que, através da realidade aumentada, permite ao utilizador saber quais os espaços desportivos que se encontram nas proximidades.

Entrevistado 1: O nosso objetivo é passar de uma plataforma física, do habitual livro que nós tínhamos desde 2019, um atlas desportivo da cidade em formato físico, passar para uma plataforma digital em constante mutação e em constante atualização. Consideramos que, o facto de ser uma plataforma digital, poderá ser de muito mais fácil acesso para todos os munícipes da cidade do Porto.

Voz off 3: Para além da aplicação, que pode ser descarregada gratuitamente em diversos sistemas operativos, a Desporto 365 está também acessível através de um website próprio.

 

[Reportagem de Maria Vitória Costa]

publicado por Maria Vitória Costa às 10:30

Texto pivô: As lojas históricas do Porto sofreram muito com a pandemia.

Voz off 1:   A loja centenária Casa Natal, no centro do Porto, sentiu o efeito da pandemia, especialmente no ano de 2020.

Entrevistado 1: Teve um efeito muito grande, nomeadamente em 2020, portanto os confinamentos de 2020 foram terríveis, para o negócio, afetaram não só o movimento de clientes nacionais, mas sobretudo no verão, o movimento turístico. O 2021, o ano passado, digamos que o efeito já não foi tao grande, principalmente no segundo semestre que já se mitigou, mas o primeiro semestre de 2021 ainda se sofreu bastante.

Voz off 2: Ainda assim, a loja encontrou maneiras de dar volta ao problema.

Entrevistado 1: Normalizamos algo que já fazíamos, mas fazíamos quase de carater, a título excecional, que era as entregas de mercadorias ao domicílio, e com a pandemia normalizamos esse procedimento.

Voz off 3: Com a pandemia sem dar tréguas, o começo de 2022 também não tem sido fácil.

Entrevistado 1: Neste início de ano, em que efetivamente não há um confinamento formal, a verdade o que eu vejo é que temos sentido o início de 2022 muito fraco, há pouca gente na rua, nota-se que há muita gente em isolamento, muita gente em teletrabalho e isso reflete-se e de que maneira no negócio no dia a dia.  

Voz off 4: Há 122 anos de portas abertas, é certo a Casa Natal continuará a fazer parte do centro histórico da cidade do Porto.

 

Reportagem de Gonçalo Azevedo

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publicado por Gonçalo Azevedo às 10:21

Texto Pivô: O surf é um desporto com cada vez mais praticantes e entusiastas, o impacto na economia portuguesa ronda anualmente os milhões de euros.

     

Voz Off 1: Nos últimos 20 anos esta prática desportiva aquática, referenciou a costa lusitana pela diversidade de ondas que existem. As ondas desde Viana do Castelo até Sagres fazem de Portugal o principal destino europeu da modalidade.

Entrevista: Manuel Rui Silva (Ex-Selecionador Nacional de Surf): “Portugal é um dos destinos de surf mais procurados na europa, se não o mais procurado, temos condições fantásticas e isso transformou tudo. Desde o turismo, escolas de surf, centros de alto rendimento, atletas no top mundial, o caso do Kikas neste momento. Toda uma indústria de surf que fez com que o surf evoluísse.”

Voz Off 2: As aulas de surf, o turismo e a venda de material desportivo são alguns dos impulsionadores do mercado do surf, a arte de manobrar as ondas é associado a um estilo de vida saudável com cada vez mais praticantes e aderentes. A roupa associada ao conceito é moda e a procura é cada vez maior. O último estudo conhecido data 2016 e já há 6 anos era atribuído à modalidade um impacto económico de 400 Milhões de euros.

Entrevista: Gregório Pereira (Proprietário da Backdoor Supply & Co.): “O surf ao longo do tempo tem evoluído bastante. Têm-se criado muito maiores condições. Essas condições, pela competitividade que falei das outras lojas abrirem e mais investimento até das próprias marcas e tudo, obrigou que o surf se tornasse agora não o desporto rei, mas um dos desportos mais praticados em Portugal.”

Voz Off 3: O crescimento da indústria do surf é visto como uma grande oportunidade para empresários e investidores. O número de escolas de surf, marcas de pranchas e lojas aumentou nos últimos anos de forma exponencial para corresponder a um mercado que anualmente encontra-se em expansão.

Entrevista: Américo Monteiro (Administrador da Alka Surf Co.): “O surf cresceu bastante, acho que toda a gente consegue ver. Hoje em dia a publicidade em carros, seja o que for, as grandes marcas em evidencia na televisão. Está na moda, cresceu e cada vez há mais marcas e mais pessoal a surfar e isso é bom.”

Voz Off 4: Portugal entra assim na lista de países que adotou o surf como parte da sua cultura, entre eles Austrália, França, Estados Unidos da América e Peru.

[Reportagem de Guilherme Caroço]

tags: #surf #visitportugal #crescimentodosurf #Portugal 

 

publicado por Guilherme Caroço às 10:16

Texto pivô: É em frente à Alfândega do Porto que é possível encontrar o Armazém. Este espaço chegou aos quatro cantos do mundo por trazer para Portugal o conceito inovador de tudo o que se encontra em exposição poder ser adquirido pelos visitantes.

 

Voz-off 1: Fazer de um armazém, o Armazém. Foi este o mote do proprietário, Batata Cerqueira Gomes, para transformar o primeiro e antigo edifício da Real Companhia Velha num espaço com as mais variadas peças de arte. 
 
Vivo entrevistado 1: Aqui encontramos um bocadinho de tudo. Encontramos velharias, antiguidades, coisas vintage e também um bocado de coisas modernas, porque o engraçado, no meio disto tudo, é esta junção que eu lhe acabei de dizer, que é: as coisas vintage, as velharias, as antiguidades com peças novas. E, no fundo, é isso que nós encontramos aqui.
 
Voz-off 2: Para além disto, o espaço dispõe, ainda, de uma área destinada à alimentação.
 
Vivo entrevistado 2: Isso depois temos a vertente também que é a parte de bar: bar, cafetaria, restaurante. Isto não é um restaurante à séria onde possa vir aqui comer um bife com batatas fritas, até porque as batatas fritas fazem muito mal, mas come boas saladas, come por exemplo, uma francesinha especial que não faz mal nenhum, mas é tipicamente portuguesa e temos de ter aqui. Mas, sobretudo, temos saladas à base de conservas.
 
Voz-off 3: O proprietário confessa que o "fator sorte", de ter recebido duas visitas inesperadas, acabou por impulsionar o negócio.
 
Vivo entrevistado 3: E foi que ao fim de seis meses de termos aberto isto, apareceram aqui dois jornalistas do New York Times e fizeram uma reportagem de meia página sobre o Armazém. Pronto e ao fim de quinze dias, quando isso saiu, foi mesmo um tsunami autêntico. Eu quando digo que foi um tsunami, tive de contratar uma pessoa para estar aqui, só uma pessoa que falava seis línguas e escrevia muito bem, a dar entrevistas para os quatro cantos do mundo.
 
Voz-off 4: O Armazém pode ser visitado todos os dias, das onze e meia da manhã às oito da noite, no número 93 da rua de Miragaia.
 
Reportagem de Ruben Marques
publicado por Ruben Marques às 10:16

Texto Pivô: É na cidade de Braga, em plena Rua do Souto, que se encontra a loja Machado uma chapelaria e sapataria de rua que abriu portas aos bracarenses em 1932 e que desde então se tem mantido na família.

Voz off 1: O negócio que começou por ser apenas uma loja de chapéus, mais tarde passou a comercializar guarda-chuvas e sapatos. Agora é Camila Machado quem gere a loja que em tempos foi propriedade do avô e do pai. O estabelecimento nunca vendeu café nem tabaco e tão pouco jornais, mas foi em tempos um local onde se partilhavam conversas e histórias.

Camila Machado (entrevistada): Comercializava-se essencialmente chapéus, os sapatos vieram mais tarde e os guarda-chuvas, mas também era um local de encontro de amigos da altura e, portanto, passavam aqui muitas tardes.

Voz off 2: Hoje em dia, não são só as pessoas mais velhas que complementam os visuais com os famosos chapéus da loja machado. Também os jovens mostram interesse nos adereços expostos ao longo das vitrines.

Camila Machado (entrevistada): Agora há um novo cliente de chapéus mesmo senhoras que procuram alguns chapéus que estão aqui na nossa loja e mesmo pessoas mais jovens.

Voz off 3: As marcas exclusivas de alguns sapatos e os chapéus são o que mais chamam atenção dos clientes que por aqui passam.

Camila Machado (entrevistada): Pelo tipo de bonés, por algumas marcas que temos, pelos chapéus, sobretudo pelos chapéus.

 Voz off 4: A chapelaria conta também com o famoso chapéu panamá, o mais apreciado para aprimorar os looks de verão.

Camila Machado (entrevistada): E depois no verão a procura é muito do chapéu panamá, que é um chapéu fresco e que é feito no equador, mas que se chama chapéu panamá. Realmente, apesar de ser um material caro, que é, é muito procurado e sempre muito vendido.

Voz off 5: Após tantos anos aberta ao público e sempre a passar de geração e geração a loja continua no caminho do sucesso e promete embelezar o visual dos que por aqui passarem.

[Reportagem de Ana Catarina Gomes]

 

publicado por Ana Gomes às 10:04

Texto-pivô- 30 de janeiro de 2022, data das próximas Eleições Legislativas.São muitos os jovens que se vão estrear nestas eleições.

Voz off 1:As Eleições Legislativas aproximam-se. Para muitos jovens será a primeira oportunidade de escolherem os deputados que vão representar os eleitores na Assembleia da República Portuguesa e que têm o poder de legislar.

A participação eleitoral é um direito e um dever cívico, que muitos veem como uma responsabilidade. 

Entrevistado 1: É sentir que posso intervir em assuntos que têm impacto direto ou indiretamente na minha vida.

Entrevistado 2: Acho que melhor que uma boa sensação, acho que parte mais por ser um dever meu em votar e ver o que é melhor para o nosso país.

Voz off 2:Para os mais jovens sentirem-se preparados para votar é fundamental.

Entrevistado 2:Neste momento, costumo assistir a debates políticos, vejo notícias.

Voz off 3: O voto é visto como uma sensação que permite manifestar a opinião acerca de assuntos que afetam o quotidiano da geração mais nova. 

Entrevistado 1:A partir do momento em que exerço o direito a voto passo a ter uma palavra na forma como o futuro se vai desenrolar, possivelmente abrindo novas perspectivas e outras opções.

Entrevistada 2:De certa forma, também acho que contribuo e poder dar a minha palavra para melhorar o nosso país.

Voz off 4:Em tempos atípicos estão todos informados quanto ao que é necessário para poder votar

Entrevistado 1:Cartão de cidadão e máscara.

Entrevistado 2:Cartão de cidadão e máscara.

Voz off 5: A Freguesia de Nine é um dos muitos locais de Portugal que no dia 30 de janeiro irá receber jovens para votar pela primeira vez numas Eleições Legislativas.

 

[Reportagem Inês Lopes Costa]

publicado por Inês Lopes Costa às 10:02

Texto-pivô: As obras de restauro e de modernização do Mercado do Bolhão, no Porto, arrancaram em maio de 2018 e, desde aí, os atrasos dificultaram o regresso dos comerciantes.

 

Voz off 1: Passados três anos e meio as obras no Mercado do Bolhão continuam, o que não surpreende os comerciantes.

Entrevistado 1: Eu não estou nada admirada, porque adivinhava-se, sou muito leiga na matéria mas adivinhava-se, que algo… como uma obra desta envergadura, que havia qualquer coisa que fossem encontrar, que iam atrasar a obra.

Entrevistado 2: Claro, obras são obras, é como a gente fazer uma casa e as obras nunca estão concluídas no prazo. Claro que aquilo está muito degradado e eles tiveram que pôr aquilo em segurança.

Voz off 2: O Mercado Temporário do Bolhão está instalado no piso inferior do centro comercial La Vie, o que faz os comerciantes terem saudades das instalações do antigo mercado.

Entrevistado 1: É o ar natural, que aqui não respirámos, não sabemos se está sol se está a chover, não vemos a rua, não vemos a luz do dia. Muita coisa. Muitas saudades de muitos clientes que não apareceram.

Voz off 3: Neste espaço alternativo o movimento não é muito e os comerciantes esperam por dias melhores com o regresso ao mercado.

Entrevistado 2: Eu acho que vai haver mais clientes lá. Lá vai haver mais clientes do que há aqui. Aqui, as pessoas têm medo de vir aqui, ouve-se falar que caiu uma pessoa na escada rolante, têm medo do elevador e não vêm.

Voz off 4: As obras ainda irão continuar, e fora novos atrasos, a sua conclusão está prevista para o segundo trimestre deste ano. 

[Reportagem de Inês Santos]

publicado por Inês Santos às 09:31

 

Texto pivot: A pandemia da Covid-19 causou problemas no ensino português. Alunos e professores deixam as escolas e passam para as aulas online, em casa. 

Voz off 1: Acordar, abrir o computador e preparar-se para a aula. Esta foi a rotina de muitos estudantes portugueses que viram a realidade escolar ser alterada por causa da covid 19. O aumento dos casos fez com que a sala de aula fosse transferida para casa. Tiago Azevedo de 16 anos, e Gabriel Braga de 17 viram-se confrontados com um novo desafio. Para Gabriel a adaptação foi simples. Já para Tiago a história não foi a mesma.

Entrevistado 1: As aulas online foram uma realidade diferente daquela que eu estava acostumado uma vez que nunca tinha entrado em contacto com ela, foi um bocadinho assustador até, porque era a primeira vez que estava a ter aulas online.

Voz off 2: O à vontade com a tecnologia não ajudou na concentração. Estar em casa fez com que Gabriel se distraísse facilmente.

Entrevistado 2: Consigo dizer que definitivamente nem sempre estive concentrado. A maior parte das vezes até estava bastante distraído a fazer outras coisas, não propriamente atento à aula, e acho que isto afetou bastante a minha aprendizagem, acabei por não aprender certos conteúdos que foram lecionados que devia ter aprendido melhor e que acabaram por me prejudicar, de certa forma, a longo termo.

Voz off 3: A falta de equipamentos e os problemas de conexão foram também outros dos obstáculos para o acompanhamento das aulas.

Entrevistado 1: Eu em termos de disponibilização de materiais, eu tive a partir do momento em que comprei uma camara e uns fones. Embora tive alguns problemas de Internet, porque era eu e a minha irmã a ter aulas online e isso acabou um bocadinho por condicionar as aulas.

Voz off 4: Este tipo de ensino trouxe para os alunos consequências para a aprendizagem, algo que explica Graça Quinta, professora de ciências naturais

Entrevistado 3: O ensino online tornou-os alunos que não têm hábitos de trabalho. Têm uma postura do deixa andar, do daqui a um bocado fazemos, do daqui um bocado copiamos, coisas do género, Não se empenham da forma como se empenhavam. Em termos de aproveitamento esse reflexo é muito grande, estamos a ter muitas dificuldades.

[Reportagem de Mariana Azevedo]

publicado por Mariana Azevedo às 09:25

Texto pivot: A mudança de instalações e o covid trouxeram complicações à vida dos comerciantes do Mercado do Bolhão.  

Voz off 1: A aderência ao Mercado do Bolhão tem diminuido, alguns comerciantes acham que isso se deve à mudança temporária do espaço e aos acessos criados na entrada. 

Entrevistado 1: Não tem nada a ver com o covid é à mudança do mercados, muitas pessoas de idade já não sobem cá para cima, outras não querem o elevador, outras não quer a escadas rolantes e acabou por ficar pelo mais perto. Há muitas pessoas e já estamos aqui vai fazer quatro anos em maio, e muitas pessoas desconhecem que aqui é o mercado. 

Entrevistado 2: O Mercado do Bolhão tinham muitos clientes com idade mais avançada e aqui muitos tem medo da escada rolante, depois há um elevador mas as pessoas também não gostam de elevador e depois é assim essas pequenas coisas.

Voz off 2: Com o país a atrvessar uma pandemia, há quem aponte o covid como a principal razão pela falta de movimento.

Entrevistado 3: Foi mais por causa do covid e muitas pessoas não vieram para aqui, ao primeiro vendia-se bem, dois anos vendeu-se bem mas agora não.

Entrevistado 4: Com isto do vírus há pessoas que não vem ou tem medo ou não percebo. 

Voz off 3: Apesar de não haver tanta afluência como no mercado principal, os comerciantes sentem cada vez mais a presença dos jovens. 

Entrevistado 5: As pessoas de idade nao deixam de vir porque gostam e porque as pessoas são as mesmas que estavam lá no Bolhão e vem aqui, depois trazem os netos que é para conhecerem o Bolhão e há outra coisa vem gente aqui porque é um mercado que tem de tudo.

Voz off 4: Os Comerciantes querem voltar às origens e a reabertura do Mercado do Bolhão está prevista para o segundo semestre de 2022. 

publicado por Ana Araújo às 09:24

Texto pivot: Há cada vez mais portugueses a emigrar, por outro muitos são os estrangeiros que chegam a Portugal por tempo determinado mas escolhem permanecer no país.

Entrevistado 1: Selecionei Portugal porque era mais calmo.

Não é como a Torre Eiffel de Paris, Itália...

Portugal é Portugal.

Voz off 1: Estudantes e trabalhadores das mais variadas profissões vivem esta realidade.

Entrevistado 2: Eu vim com visto de estudantes para estudos como no Erasmus e acabei por ficar porque consegui trabalho e já estou aqui há sete meses.

Entrevistado 1: Eu viajava, percorri toda a América Latina e com a arte, quando chegou um momento depois de percorrer tudo, então pensei: “preciso de conhecer novos lugares”.

Aí aconteceu a idea de vir para aqui.

Voz off 2: Marinus, um grego que se encontra no país há três anos, partilha da mesma decisão.

Entrevistado 3: Portugal porque eu estive aqui como turista e realmente gostei e depois de terminar a minha universidade, eu tinha um programa aqui de Erasmus e apliquei em vários países, mas me empolguei porque gosto muito deste lugar.

Voz off 3: Nestes, como em muitos outros casos, permanecer em Portugal significa apenas, uma melhor qualidade de vida.

publicado por Graciete Cazequeza às 04:30

Texto Pivot: O regresso dos saldos às lojas foi tímido em 2022. Até ao momento, este atraso não parece estar a afastar a maioria dos consumidores, mas um adiamento de duas semanas é sinónimo de prejuízo para lojistas, num ano que se avizinha desafiante e incerto.

Voz off 1: Luz Verde aos saldos. Apesar do começo tardio em relação aos anos anteriores, na rua de Santa Catarina no Porto, ainda são alguns aqueles que continuam à procura das promoções de inverno.

Entrevistado 1: Acabei de vir agora.

Entrevistado 2: Estamos a vir porque estamos de férias, neste momento, as duas.

Voz off 2:  Para os lojistas, a medida do governo de apenas começar os saldos em janeiro, mostrou-se prejudicial. Com tudo preparado para começar após o Natal, a nova data de início vem justificar as quebras de vendas registadas.

Entrevistado 3: Sentimos que houve, ainda que fosse dia de semana, começaram na segunda-feira e ainda que fosse dia de semana, um dia útil, muita gente no mesmo dia para ver o início dos saldos. Ainda assim, nada comparado aos anos anteriores.

Voz off 3: Os preços praticados pelas lojas são apelativos e chamam cada vez mais público, mas a organização não marcou pontos com os consumidores.

Entrevistado 4: Eu não achei tão organizado em comparação aos outros anos. Eu achei os preços muito baratos. Estavam muito bons os preços.

Voz off 4: O consumo online cresceu muito com a pandemia, mas a maioria dos consumidores continua a não dispensar as idas às lojas.

Entrevistado 5: Vim agora buscar uma encomenda online mas também passei pelas outras lojas

Entrevistado 6: Houve muita gente que optou por comprar online, mas ainda há muita gente que prefere vir experimentar, ver o tamanho, ver se tem algum defeito a peça. Há muita gente que ainda prefere o físico, mas houve efetivamente muita gente que optou por comprar online.

Voz off 5:  Os primeiros dias de saldos ficam marcados pela adesão moderada aos mesmos, mas sem filas à porta das lojas.

 

publicado por Rita Almeida às 02:28

Texto pivô: A educação especial é, cada vez mais, uma estratégia de inclusão social nas escolas. A Escola Básica da Giesta dá apoio e proteção aos alunos com necessidades educativas especiais. 

Voz off 1: A Escola Básica do Agrupamento de Escolas de Pedrouços abre a porta a todas as crianças. Os quatro alunos de educação especial não ficam fora da equação.

Entrevistado 1: O nosso papel como professoras de educação especial é trabalhar as competências específicas dos nossos alunos que têm algum tipo de problema, seja ele de cariz emocional, seja ele de cariz cognitivo. Nós pegamos nesses alunos e vamos trabalhar especificamente as lacunas que eles têm.    

Entrevistado 2: No entanto, esses alunos, para além desse apoio específico, mesmo da educação especial, têm também apoio educativo.   

Voz off 2: A parceria do professor de educação especial com o titular de turma tem de existir. 

Entrevistado 1: Se nós queremos fazer um trabalho e se queremos que aquele aluno tenha sucesso, e que ele consiga ultrapassar as dificuldades, o trabalho da professora de educação especial com o titular de turma tem que ser em permanente apoio e em permanente conversação. 

Voz off 3: A tarefa de incluir os alunos a participar nas mesmas atividades que as restantes crianças depende da capacidade de cada um. Existem patentes específicas que não o permitem. 

Entrevistado 1: Se falarmos de autistas. Se falarmos de multideficiência, esses miúdos têm que ter atividades muito diferenciadas e, às vezes, podem ou não participar nas atividades com a turma. Mas, se tivermos a falar em miúdos que têm apenas problemas de linguagem, que têm problemas de concentração, eles fazem sempre tudo o que a turma faz.    

Voz off 4: Em caso de exclusão existem procedimentos a tomar pelos professores.

Entrevistado 3: Tentava ir saber o que é que se passou. Ir à fonte do problema e depois, entre todos, tentarmos arranjar uma solução mais viável para o tentar resolver.   

Voz off 5: Com a missão de combater o insucesso e o absentismo, a escola zela pela solidariedade, pela partilha, pelo companheirismo e pelo respeito mútuo. 

 

[Reportagem de Mariana Venâncio]

publicado por Mariana Venâncio às 00:24

Texto pivô - Conscientes de que terão de sair de casa dos pais, hoje em dia, os jovens têm cada vez mais dificuldade em ter casa própria, devido à falta de apoios e altos impostos que dificultam essa mudança.

Voz off 1: Portugal é o quinto país da União Europeia onde os jovens saem mais tarde de casa, em média aos 30 anos, devido aos preços elevadíssimos praticados no mercado imobiliário. O medo de não conseguirem sustentar uma casa assombra a nova geração.

Vivo entrevistado 1: Acho que, neste momento, o preço demasiado inacessível para muita gente, muito grande. Eu preferia viver sozinha, por isso acho que vou ter que viver mais algum tempo com os meus pais para conseguir realmente fazer um pé de meia e depois, aí sim, tentar viver sozinha, mas vai ser difícil.

Vivo entrevistado 2: Eu acho que o preço das casas está extremamente elevado e acho que mesmo sendo, mesmo depois de acabar de estudar e comece a trabalhar, acho que é muito, é incompatível a nível das casas, o preço das casas com o que os estudantes recebem. Acho que se quiser ir viver para outro sítio, sem ser com os meus pais, tem de ser partilhado com alguém, senão não é compatível.

Vivo entrevistado 3: Eu desde que estou a viver no Porto sozinho, há um ano, os preços no meu prédio já aumentaram quase para o dobro.

Voz off 2: Quanto a soluções, a dimunuição dos impostos e aumento dos salários são alguns dos fatores comuns entre estes jovens.

Vivo entrevistado 4: Por exemplo, saber que os preços das casas estão muito altos e baixar, e aumentar a renda, aumentar os impostos noutras situações.

Vivo entrevistado 5: Primeiro, diminuir os impostos, porque são todos demasiado elevados e possivelmente, não sei, tentar dar algum tipo de apoios.

Vivo entrevistado 6: É um exagero, é um exagero muito grande. Não sei como é que vai ser daqui para a frente, ou os salários têm que aumentar muito ou as despesas têm que baixar, mas não sei, é muito difícil. E para os jovens é muito difícil, uma pessoa sai da faculdade e não arranja logo um trabalho a receber bem e nem passado uns anos.

Voz off 3: Desde 2010, os preços das casas, em Portugal, subiram 57%, notando ser uma tendência crescente, preocupando cada vez mais os jovens.

 

[Reportagem de Matilde Silva]

publicado por Matilde Silva às 00:22

Texto Pivô: Há um aumento na procura de videojogos, em Portugal. Este tipo de passatempo pode acarretar consequências físicas e cógnitivas, principalmente nos mais jovens.

Voz off 1- A pandemia do vírus Covid-19 trouxe consigo a necessidade de confinar. Os videojogos surgiram como uma distração, em várias plataformas e formatos.

Entrevistado 1- Joguei no telemóvel! Por acaso joguei no telemóvel, e na playstation também!

Entrevistado 2- Costumo! Por exemplo, jogo Brawl no telemóvel, League of Legends e CS GO no PC e Fifa e Nba na playstation. Vários jogos, em várias plataformas, e jogos completamente diferentes uns dos outros.

Voz off 2- Este consumo abusivo pode provocar inúmeros malefícios. Problemas posturais, de visão e nas articulações são os mais comuns, embora pouco reconhecidos.

Entrevistado 3- Não, eu não creio porque eu não sinto nenhuma diferença, desde que eu comecei a jogar, para como estou a jogar agora. Também já tenho jogado toda a minha vida, basicamente, não acho que tenha afetado!

Entrevistado 4- Maleficio? Eu acho que se chegasse ao ponto de ser viciado no jogo, e jogar tempo a mais, sim! Mas eu acho que o videojogo pode trazer benefícios ao jogador também.

Voz off 3- Para além das perturbações físicas, a saúde mental também é bastante afetada. Em 2018, a Organização Mundial de Saúde considerou o “distúrbio do jogo” como parte da lista de doenças classificadas como perturbações do foro mental. Este foi o primeiro passo, no combate a esta dependência.

[Reportagem de Pedro Silva]

 

publicado por Pedro Silva às 00:22

Texto Pivô- Apesar de cada vez mais os pais estarem consciencializados sobre a forma de estar numa bancada, a sua intervenção continua a afetar os mais jovens jogadores de futebol dentro de campo.

 

Voz off 1: Em Santa Eulália, de Vizela, decorreu o jogo de iniciados entre o CCD Santa Eulália e o Águias de Alvite.  Fernando Fernandes, diretor de formação do clube da casa há cerca de 3 anos, referiu que quando ingressou neste o comportamento dos pais não era o mesmo de agora.

Vivo entrevistado 1: Quando eu cá cheguei, via um comportamento que eu não achava próprio, era impróprio para quem está no desporto já há alguns anos e para quem quer que os miúdos cresçam. Eu achava que os pais reclamavam muito cá no clube. Nós temos sensibilizado os pais, temos feito reuniões com os pais nos inícios das épocas e quando nós sentimos que algum escaldão, as coisas já estão a ficar, já se estão a exceder e os pais já estão a… nós fazemos reuniões com os pais, a alertá-los e a pedir para mudarem os comportamentos.

Voz off 2: Esta conduta, é algo muito comum nos jogos de formação desde já há muito tempo.

Vivo entrevistado 2: Era constante dizerem-me coisas da bancada como faz isto, ou chuta desta maneira, ou joga para ali e isso afetava-me muito.

Vivo entrevistado 3: A jogadores costumam dizer por exemplo, “Bate para a frente!”, e isso às vezes interfere um bocado pois eles como são pais, e eles costumam obedecer aos pais, eles batem! Então, interfere um bocado no jogo.

Voz off 3: Já do outro lado, um pai certamente feliz com a vitória do filho, defende que esse comportamento não afeta negativamente as crianças.

Vivo entrevistado 4: Eu penso que não, penso é que ficam é mais nervosos naquela hora do jogo, naqueles momentos.

(Mas acaba por trazer resultados?) 

Sim, penso que sim. Incentiva-os.

Voz off 4: O certo, é que quando os pais interferem para dentro de campo, de uma forma ou outra, vão sempre influenciar os jogadores.

Vivo entrevistado 1: Se os pais protestarem muito, os miúdos vão estar muito mais enervados, vão estar muito mais naquela de ligarem mais aos pais do que propriamente ao jogo, ligarem aos treinadores, aos diretores, é sempre prejudicial.

Voz off 5: No fim, o que na realidade interessa mesmo é a felicidade dos jovens jogadores.

 

publicado por Diogo Azevedo às 00:09

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