Texto pivô: Vai nascer, no Porto, um novo espaço de intervenção cultural com restaurante e snack-bar vegetariano. O dia ainda não está marcado. O proprietário conta com as redes sociais para anunciar o momento de abertura, numa questão de horas.
Voz off 1: Carlos chegou de Londres e de lá trouxe uma ideia que nasce na zona dos Poveiros, no Porto. O espaço chama-se Flying Fox Vegan e a abertura será anunciada brevemente no Facebook e no Instagram.
Os serviços vão para além dos de restaurante e de snack-bar. O Flying Fox Vegan prevê oferecer, também, uma vasta programação com atividades culturais. O objetivo é o de criar uma plataforma que dê visibilidade a artistas menos conhecidos do circuito.
Vivo Entrevistado 1: O Flying Fox é uma casa destinada à cozinha vegan, para já vamos começar com um menu de hambúrgueres num american diner, mas irá ter uma evolução na cozinha. É uma casa também que apoia os artistas underground, daí as paredes estarem todas pintadas por tatuadores do Porto. E também para suportar o trabalho deles e dar a conhecer melhor e pronto, é para isso que cá estamos.
Voz Off 2: Os pratos são 100% vegetarianos, mas o que diferencia esta casa das outras não é o ponto gastronómico. Aqui, a gastronomia anda de mãos dadas com a arte e com a cultura. O Flying Fox tem também como objetivo promover o artista que não tenha espaço, desde as artes plásticas à música.
Vivo Entrevistado 2: O Flying Fox, para além do conceito vegan, dá oportunidade aos artistas de poderem promover a sua arte desde a pintura, o artesanato, cinema, desde curtas-metragens, skate, videoclipes de música, e também com concertos, disponíveis todos ou alguns dos fins-de-semana.
Voz off 3: Em vez de um livro de visitas, este espaço de intervenção cultural tem uma parede. Nela, as pessoas podem pintar e escrever o que quiserem, assinar o seu nome, e até mesmo colocar a fotografia do seu animal de estimação. Assim, todas as pessoas que passarem pela casa poderão deixar a sua marca no Flying Fox Vegan, como um organismo em constante crescimento, do público e para o público.
[Reportagem de Diana Choi Loureiro]