Texto pivô: A calçada da Sé do Porto é uma preocupação para os moradores. Relatam o mau estado das ruas, mas defendem o valor histórico.

Voz off 1: Quem já passou pela Sé do Porto, com certeza deu conta da irregularidade que é a calçada.

Entrevistado 1: “Os habitantes aqui da zona são, maioritariamente, pessoas de idade e algumas delas têm alguma dificuldade de locomoção. Como há alguma irregularidade, principalmente na via, já por várias vezes pessoas caíram ali”.

Voz off 2: Os idosos são quem tem mais dificuldade.

Entrevistado 2: “Para certas pessoas não dá muito jeito... Há quem caia mediante a calçada, como não é muito certa...”.

Entrevistado 3: “A calçada, coitada… Já está velha como eu, não é? Tem que se ter mais um bocado de cuidado, e quando a pessoa já é de uma certa idade, não é?”.

Voz off 3: Apesar dos obstáculos, há quem defenda a história da cidade.

Entrevistado 3: “Isto é histórico, não podem mexer! Porque se eles fossem modificar a calçada, estavam a estragar o património”.

Voz off 4: Os moradores acreditam que a calçada é a alma da Sé.

Reportagem de Ana Catarina Ferreira e Juliana Silva.

Texto-pivô: No passado domingo, dia 2 de maio realizou-se a missa das bênção das pastas no Porto. Com o Bispo D. Manuel Linda transmitido pelas redes sociais da FAP.

Voz off 1: Durante a semana de dois a oito de maio, a federação académica do Porto vai transmitir o documentário “Porto de encontro”. E conta com testemunhos de pessoas que marcaram a comunidade académica. 

Beatriz Ferreira: Eu sou aluna de ortóptica, estou no último ano da licenciatura e é uma grande tristeza, sendo que estou no último ano, estar a viver a vida académica toda ela de uma forma online.

Voz off 2: A primeira transmissão online foi a “Serenata ao finalista”. Que contou com os grupos de fados na Sé do Porto.

Vitória Vieira: Apesar de não viver a vida académica como muitos dos estudantes, também sinto falta de toda a semana académica agora em maio, da semana da queima, acho que é uma falta principalmente para os finalistas. Mesmo que não tenha uma vida académica como alguns dos nossos colegas é sempre um motivo em falta.

Beatriz Oliveira: Estou no meu segundo ano, no ano passado fui caloira mas não pode viver a Queima das Fitas e espero que para o ano, como finalistas, possa finalmente vivenciar essa experiência.

Voz off 3: Esta iniciativa pretende eternizar os cem anos desde o início da Festa da Pasta. Os concertos são de cariz solidário e tem como objetivo ajudar a fundação a “Casa do Gaito”. 

Reportagem de Ana Cláudia Fernandes e Vanessa Sousa

Texto pivô: No Centro Social Paroquial de Alfena, já estão todos vacinados. Mas continuam impacientes para recuperar a rotina.

Voz off1: As atividades fora do Centro Social foram reajustadas. Para manter os utentes fora de risco.
Entrevistado 1: Por nós, retomavamos a vida normal já daqui a bocadinho, não é. Se fosse possível, era já, ou então amanhã. E isso não é possível porque há muitas limitações, também a questão da vacinação também tem sido um processo demoroso e para além disso naturalmente que nós algumas coisas vamos procurando entrar em alguma normalidade.
Voz off2: O uso de máscara pelos utentes, dentro do Centro não é obrigatório. Mas ainda
há normas a cumprir.
Entrevistado 2: Tivemos de criar outras regras, portanto tudo agora têm regras, tudo têm procedimentos muito bem afinados para serem cumpridos.

Voz off3: As visitas, voltam aos poucos. Mas ainda com várias restrições.
Entrevistada 2: Portanto, aquilo que fazemos é: o horário das refeições é diferente, a sala de estar é diferente. Sempre que possível, estes utentes que saem para o exterior no regresso durante 15 dias utilizam a mascára. E há aqui um período de higienização das mãos que é feito com maior regularidade.
Entrevistada 3: Visitar os meus filhos, e estar com os meus netos. Eu vejo-os pelo telemóvel, mas não é a mesma coisa. Queria aperta-los, beijinhos... Uma alegria ser mãe, ser avó e ser bisavó, por isso isto vai-me dar essa alegria.
Voz off4: Com a saudade a apertar, aguarda-se o retorno à vida sem Covid-19.

Reportagem de Catarina Preda e Inês Conde.