Texto pivô: A testagem à COVID-19 começou esta semana para os alunos da Universidade do Porto. Mais de 10 mil estudantes aderiram ao rastreio.

Voz off 1: Os 10 centros de testagem instalados nos vários polos da Universidade poderão até ao final do mês, abranger cerca de 36 mil pessoas. O teste é gratuito e voluntário.

Vivo entrevistado 1: Por uma questão de saúde pública, para me proteger não só a mim, mas também aos meus colegas e para garantir que no regresso às aulas poderá correr tudo de forma segura.

Vivo entrevistado 2: Penso que neste momento, como estamos a voltar e essencialmente porque somos de locais muito diferentes e neste momento temos estado em sítios muito diferentes do país. Penso que seja muito importante realmente para termos a certeza que não estamos nem a contaminar-nos uns aos outros nem aos professores, especialmente aqui na Faculdade, sendo um hospital, não é? Temos de ter ainda mais cuidado.

Voz off 2: Também os professores e funcionários serão testados.

Vivo entrevistado 3: Mais de 32 mil estudantes e quase 5 mil funcionários. Esta testagem vai permitir que sejam identificados eventuais casos assintomáticos e permitir que essas pessoas iniciem o seu isolamento profilático. Desta maneira, reduzindo o risco de contágio dentro das instalações da Universidade.

Vivo entrevistado 4: Eu penso que é fundamental, porque é através destes testes que nós vamos conseguir eventualmente perceber que pessoas podem estar infetadas, pessoas que podem estar assintomáticas e impedir que se propague mais este vírus.

Voz off 3: O regresso presencial começa já segunda-feira. Mas esta não será a realidade de todos.

Vivo entrevistado 5: Grande parte das atividades teóricas vão continuar a ser à distância e as atividades práticas, nomeadamente aquelas atividades práticas laboratoriais, os estágios, etc… Em que é fundamental o ensino presencial, vai ser presencial.

Voz off 4: Após a realização dos testes, os resultados chegam em 30 minutos. Negativo ou positivo, serão todos comunicados à Administração Regional de Saúde do Norte.

Reportagem: Mariana Oliveira e Raquel Valente

Texto pivô: Em pé e à chuva, dezenas de idosos esperaram durante horas pela vez de serem vacinados.

Voz off 1: Os cidadãos de Loures relatam a falta de condições na fila de espera para a vacinação. Asseguram que não foi cumprido o distanciamento social. 

Entrevistado 1: “Olhe não sei a má orientação disto tudo, que estive três horas aqui à espera e sem comer nem beber, aqui a andar atrás uns dos outros”.

Entrevistado 2: “Ainda vai demorar, tem tanta gente à minha frente. Há 52 minutos que estamos aqui à espera”.

Voz off 2: Os idosos mostram-se insatisfeitos com as longas filas de espera.  

Entrevistado 3: “É tudo para a mesma hora, tudo para a mesma hora, já venho lá do fundo até agora. Olha… é esperar!”.

Voz off 3: Sublinham ainda a falta de organização no que diz respeito ao agendamento.

Entrevistado 4: “Se eles fizessem, quer dizer, comissões de meia em meia hora, em vez de mandar vir tudo a uma hora, mandavam vir uns à uma hora, outros à uma e meia, outros às duas, outros às duas e meia”.

Voz off 4: A administração regional de saúde sustenta que isto aconteceu devido ao incumprimento de horários. Reportagem de Ana Catarina Ferreira e Juliana Silva. Imagens de arquivo.

Texto pivô: Manifestações violentas na Irlanda do Norte passa do 10o dia consecutivo após novos acordos do Brexit 

Voz Off 1: Confronto entre manifestantes e policiais passa do décimo dia consecutivo. O protesto começou após uma decisão judicial de absolver líderes do partido nacionalista Sinn Féin. As tensões aumentaram com novos acordos do Brexit e controles alfandegários norte-irlandeses.

Entrevistado 1: Isso faz diminuir cada vez mais a qualidade de vida afetada pelas desigualdades estruturais conferidas no pós conflito. E agora com as ramificações do BREXIT 

Voz Off 2: Houve vandalismo em diversas cidades da Irlanda do Norte.  Um ônibus foi incendiado e bombas de gasolina jogadas contra policiais. Mais de 50 pessoas ficaram feridas em manifestações em Belfast. Autoridades se pronunciaram condenando os atos de violência.

Entrevistado 2: Henrique Mané, porta-voz da comissão europeia diz que condena os episódios e que ninguém tem nada a ganhar com isso. Pede a todos envolvidos que parem esses atos violentos.

Voz Off 3: Após a morte do príncipe Philip, as manifestações foram suspensas.

Reportagem: Ana Laura Toledo e Délia Vargas

Texto Pivô: Hoje voltaram as reabrir as lojas que estiveram encerradas durantes estes três meses. Os clientes aproveitam este dia, para regressarem às compras.

Voz Off1: Depois de três meses encerradas, as lojas com mais de duzentos metros quadrados e os centros comerciais voltaram a abrir. Um regresso desejado tanto pelos clientes como comerciantes.

Entrevistado 1: Esta coisa da pandemia trouxe-nos muito atraso, não é? Mas acho muitíssimo bem. As pessoas ficam muito mais, pronto, mais à vontade, não é? Mas é preciso cuidado também.

Voz Off2: Os comerciantes afirmam que é necessário retomar a atividade o mais rápido possível. Mantendo ainda em atenção as regras de segurança. 

Entrevistado 2: Uma enorme expectativa, eu diria, porque é o fim do processo de… em que tivemos novamente confinados e recolhidos. Em que fomos privados de exercer a nossa atividade pelas determinações de governo e as autoridades de saúde.

Voz Off3: Apesar das lojas fornecerem a opção de compra online, os clientes manifestam a preferência da compra física dos produtos.

Entrevistado 3: Estamos à procura de algo para oferecer e é obvio que aqui temos as coisas à mão, podemos tocar e é muito mais fácil. E em termos de segurança noto que não há nenhum problema, temos todas as condições de segurança.

Voz Off4: Mesmo de portas abertas, ainda existem restrições. As lojas só podem funcionar até às 9 da noite durante a semana e encerram às 13 ao fim-de-semana.

Reportagem de Catarina Preda e Inês Conde.

Texto Pivô – No dia 19 de Abril os alunos do ensino secundário e universitário regressam ao ensino presencial, depois de meses em aulas à distância.

António Costa: Consideramos, tal como têm considerado os especialistas, que estamos em condições de dar o próximo passo e, portanto, na generalidade do território Nacional podemos a partir da próxima segunda-feira entrar na próxima fase de desconfinamento.

Voz Off 1: Nesta terceira fase de desconfinamento, os alunos encaram o regresso às aulas presencias com entusiasmo, mas também com algum receio.

Aluno do secundário: Acho que voltar presencialmente é bom pois podemos conviver com os nossos colegas. Conseguimos obter melhores resultados se estivermos presencial.

Aluna do secundário: Estou contente por voltar à escola, mas tenho um bocado de receio, ainda, disto tudo, mas estou feliz.

Voz Off 2: Uma forma de garantir a segurança nas universidades foi a realização de testes rápidos em massa aos alunos, professores e funcionários.

Amílcar Falcão: Nós durante os próximos largos dias, duas, três semanas iremos estar a testar mais de mil pessoas diariamente, que corresponde, sensivelmente, à nossa comunidade académica toda

Voz Off: O recomeço da atividade escolar mostrou-se positivo e seguro.

Rosária Alves: Os alunos têm cumprido todas as regras. De facto, não temos um único teste positivo em relação aos alunos, e estamos contentes. E sobretudo porque vamos ter novamente a escola a funcionar normalmente, e isso é muito importante.

Voz Off: É com otimismo e segurança que a normalidade vai sendo restaurada na vida dos estudantes, docentes e não docentes

Reportagem de: Ana Pascoal e Maria Bessa.

Texto pivô: Com o fim dos apoios económicos às empresas, os especialistas temem uma vaga de despedimentos. O número de desempregados em Portugal poderá disparar nos próximos meses.

Voz Off 1: O apoio às empresas devido à pandemia tem permitido manter muitos postos de trabalho.

Entrevistado 1: Durante o último ano a economia e as empresas viveram de forma insuflada através dos apoios, quer do lay-off, quer do apoio à retoma progressiva. Quer um quer outro previa a proibição dos despedimentos objetivos 60 dias após o término dessa medida.  

Voz Off 2: Após esse período, previu-se uma vaga de despedimentos que já começou. Muitas empresas, ao não renovarem os apoios do Estado, não têm outra opção.

Entrevistado 2: Como advogado tenho sido contactado ou para executar já despedimentos coletivos ou processos de extinção de postos de trabalho.

Entrevistado 3: Temos empresas como a Eurest que já está num processo de despedimento coletivo de mais de 200 trabalhadores. Temos empresas de restauração aqui do Porto que também já estão com processos de despedimento coletivo.

Voz Off 3: Para além dos despedimentos, também as insolvências não param de aumentar.

Entrevistado 4: Temos verificado essa tendência de aumento das insolvências das empresas e, com o fim das moratórias bancárias, também se antecipa um aumento das insolvências de pessoas singulares.

Voz Off 4: Os trabalhadores de setores gravemente afetados pela pandemia, como o comércio e o turismo, são os mais vulneráveis perante esta ameaça.

Entrevistado 5: Há apoios. Estamos a falar de apoios para a manutenção de postos de trabalho, então, quem recorre a isto, está impedido de despedir. Era assim que devia ter sido.

Voz Off 5: Desde o início da pandemia o número de inscritos nos centros de emprego aumentou 4 vezes. Os especialistas preveem que este número ainda vai crescer.