Blog dedicado à unidade curricular de Jornalismo Televisivo da Universidade Lusófona do Porto

Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2021

Texto Pivô: A prática da pesca é das mais velhas no nosso país. Porém, as estatísticas apontam uma descida no número de pescadores registados em Portugal. Joaquim Tavares e Joaquim Gomes, dois pescadores da Afurada, contam-nos a experiência que tiveram nesta prática e o que esperam para o futuro legado da pesca.

Voice Off 1: Às 10 da manhã, a doca de pesca da Afurada já conta com muitas horas de trabalho. Os pescadores voltaram do alto-mar, mas ainda há muito que fazer. Esta é a rotina desde sempre, é a realidade a que estão habituados. Um legado que lhes foi passado, mas temem não ter sucessor.

Entrevistado 1 (Joaquim Tavares): Enfrentar a vida era do meu tempo para trás, isso é que era. Sair de casa, quem ia para a pesca do bacalhau, deixar o coração atrás da porta, atrás da porta e dizer assim: "Eu vou mas não sei se venho".

Voice Off 2: Joaquim Tavares pesca desde os 12 anos e conheceu o mundo abordo de muitos navios.

Entrevistado 1 (Joaquim Tavares): Quando vinha da Austrália, Singapura, Dubai. Conheci o mundo práticamente todo.

Voice Off 3: Tem agora 72 anos e não imagina os jovens desta geração a ter coragem para seguir a vida de pescador.

Entrevistado 1 (Joaquim Tavares): Esta juventude nova não tem. É a gente idosa para os trabalhos, mas a gente para a pesca, a maioria desta gente para a pesca, não se compara porque não estão preparados ao meu tempo. No tempo em que iniciei isto era uma totalmente escravidão.

Voice Off 4: Do outro lado da rua o peixe está pronto para ser vendido, no mercado da Afurada. É lá que encontramos Joaquim Gomes, pescador e peixeiro.

Entrevistado 2 (Joaquim Gomes): Eu sou pescador profissional e então venho aqui e ajudo a minha esposa no peixe. A maioria da juventude não se interessa pela pesca. Depois é assim, a pesca não é rentável porque deriva aos frios, maus tempos e por aí fora, não é rentável.

Voice off 5: Entre 1969 e 2019, o número de pescadores registados em Portugal diminuiu 41%, segundo os dados estatísticos da Pordata. A tendência para o futuro é que este número continue a baixar.

Reportagem de Sara Silva e Lourenço Hecker

 

publicado por Lourenço Hecker às 10:05

Texto pivô: Os pequenos negócios são os que mais têm sofrido ao longo destes meses de pandemia da Covid-19. No Castêlo da Maia, uma fábrica de confeção de gravatas partilha esta realidade.

Voz off 1: É nas ruas do Castêlo da Maia, no distrito do Porto, que se situa esta pequena fábrica de confecção de gravatas. Um negócio familiar aberto há mais de 4o anos, que é gerido na casa da mãe da coproprietária, Maria João Amorim.

Entrevistado 1: Este é um negócio familiar. Começou com o meu avô a vender gravatas no Porto, na Estação de S. Bento, e depois a minha avó, como era doméstica, resolveram então: a minha avó começar a fazer em casa para o meu avô vender. Entretanto o negócio depois foi crescendo e tornou-se negócio de família.

Voz off 2: Face à pandemia da Covid-19, a adaptação às restrições dentro do local de trabalho não foi problema para as funcionárias da empresa. Eduarda Veloso trabalha para esta empresa há mais de 10 anos.

Entrevistado 2: Aqui nós temos distâncias. A empresa facultou-nos o álcool gel, mas como também não precisamos de usar máscaras porque estamos distanciadas, não tivemos problema nenhum.

Voz off 3: Maria João Amorim, como responsável, explica como aplicou as medidas de segurança desde o início da pandemia em março de 2020.

Entrevistado 1: Facilitamos o uso da máscara. O álcool gel, sim. Quando vêm cá clientes, então aí nós colocamos máscara. Regularmente, só nós não.

Voz off 4: Apesar do ano atípico, esta pequena fábrica continua a produzir.

Entrevistado 1: Espero eu, não é, que assim seja, que a partir de maio do próximo ano as coisas vão melhorar seguramente. Quando vier o verão, quando começarem as cerimónias porque nós vivíamos muito das cerimónias. Nessa altura, as coisas vão melhorar, têm que melhorar.

Voz off 5: O ânimo das costureiras permanece intacto, esperando um 2021 mais promissor.

 

Reportagem de Beatriz Santos e Diana Fonseca

publicado por Diana Fonseca às 10:00

Texto Pivot: No ano passado iniciou-se um projeto de requalificação urbana do Bairro da Matriz.  A proposta visa a reabilitação do espaço púbico do bairro com a qualificação de todos os pavimentos e mobiliário urbano e espaços verdes. A obra facilita a mobilidade a pé ou de bicicleta em detrimento do automóvel. A finalização do projeto está prevista para o final do ano 2021.

VozOFF #1- A requalificação do bairro da Matriz na Póvoa de Varzim presta, não só, um aumento no nível de conforto, como também facilita a vida aos moradores. Uma obra que valoriza o património e contribui para a qualidade de vida dos poveiros. A União Europeia financia mais de dois terços deste projeto de um investimento de aproximadamente 1.900.000. A obra está perto do fim, mas opinião dos moradores do bairro da Matriz já se divide.

VivoEntrevistado1- Isto não era assim, era muito pior, agora está bom. Era mais antigo agora está bonito, agora é que está bem. (Os passeios são mais amplos) está muito bem, eram passeios antigo agora não é tipo uma estrada. 

VivoEntrevistado2- Eu não estou muito de acordo porque falta muito lugar para estacionar e tem aquelas coisas de por as plantas. Também não acho que seja assim muito bonito por exemplo vê-se daqui, acho que não está... pessoalmente não gosto. 

VivoEntrevistado3- As obras vieram só melhorar a vida dos moradores, este largo em que estamos era uma estrada e agora tem banquinhos, onde estou aqui sentada. Os passeios são mais largos.

(...) Acho que isso já não é um assunto que se devia falar só agora. Acho que devia ter sido sempre preservado e acho que de uma maneira geral isso tem sido feito. Esta fachada que temos aqui nota-se que é uma casa restaurada e que a fachada foi mantida. Acho que é  manter a identidade de um bairro e a identidade de uma cidade.

VozOFF #2-Ao dia de hoje este é um bairro de duas faces. 

Realizado por: Diogo Dias e Nuno Gonçalves

publicado por Diogo Dias às 03:25

A pandemia originada pela COVID-19 dificultou as possibilidades das lojas manterem as portas abertas. A Toga e o Capas Negras situadas na cidade invicta não foram exceção e tiveram de se reinventar.

Voz off 1: Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, foram muitas as lojas que tiveram quebras acentuadas no negócio e ficaram com o ano hipotecado. As universidades fecharam e as festividades académicas foram canceladas, mas não é motivo para que alguns estudantes deixem de seguir a tradição. 

Vivo 1: Quero comprar o pack de finalista, porque penso que seja uma recordação boa deste período que eu tive na universidade e desta experiência que tive. Quanto aos meus amigos, acho que sinceramente também vão optar por fazer o mesmo, porque, lá está, é uma recordação fantástica destes 3 anos que mudaram a nossa vida enquanto estudantes e futuros profissionais de comunicação.

Vivo 2: Após várias sugestões com amigos, alguns vão comprar, outros não, dependendo da pandemia 

Voz off 2: A Toga, situada na Rua Fernandes Tomás, foi uma das lojas que sofreu com o impacto da pandemia. A lojista Cristina Veludo conta como viveu a situação 

Vivo 3: Desde que a pandemia começou, sentimos muita diferença de vendas, desde o mês de março. Mesmo não havendo praxes, que é o que aconteceu em 2020, temos vendido alguma coisa para os estudantes, mais trajes, cartolas houve uma grande quebra mesmo. Claro que na altura que a gente tinha os cortejos, vendíamos um pouco sempre de tudo.

Voz off 3: João Pereira é exemplo de um comerciante que se reinventou.

Vivo 4: Foi submetido um projeto ao Portugal 2020, que foi aprovado, tendo o objetivo principal isso e nós aproveitámos. Quando vocês decidirem vir à loja Capas Negras, irão ver que toda a produção que se situava ao fundo da loja, deixou de lá estar. Foi lá para baixo, abrimos um atelier de produção na parte de baixo e onde estava a loja, situa-se agora o Capas Negras Coffee, que podem vir, podem usufruir. E lá fora, uma esplanada no coração do Porto. 

Voz off 4: Apesar de não estar prevista a queima das fitas em 2021, os lojistas têm esperança de que haja uma melhoria no negócio, pois os meses mais lucrativos vão de março a maio.

Reportagem de Mariana Oliveira e Raquel Valente 

publicado por Raquel Valente às 02:06

mais sobre mim

Agustina Uhrig Raquel Batista

Ana Araújo

Ana Capelo, Inês Guimarães e Maria Pereira

Ana Fernandes e Vanessa Sousa

Ana Gomes

Ana Jorge

Ana Laura

Ana Laura

Ana Luísa do Vale

Ana Martins

Ana Miranda

Ana Miranda

Ana Pascoal

Ana Ribeiro

Ana Rita Azevedo

Ana Rita Azevedo

Ana Rita Castro e Mara Craveiro

Ana Silva

Ana Silva

Ana Sofia Silva

Andreia Araújo

Andreia Oliveira; Gisela Silva; Marta Oliveira

Andreia Resende

André Silva

Barbara Couto, David Soares e Fábio Costa

Barbara Viana da Mota

Beatriz Sousa

Beatriz Sousa Santos

Beatriz Walviesse Dias

Bernardo Monteiro

Bernardo Monteiro

Bárbara Dias, Luana Teixeira, Sofia Coelho

Bárbara Oliveira

Bárbara Viana da Mota

Catarina Almeida

Catarina Lemos

Catarina Preda

Catarina, Inês e Vânia

catarinarocha

Cláudia Carvalho, Soraya Évora, Diogo Rodrigues

culturaulp

Daniel Dias | Eduardo Costa | João Rocha

Daniel Gonçalves

Daniela Couto, Marta Andrade, Raúl Gaspar

danipinojtv

David Sancho

david_9

Diana Alves

Diana Ferreira

Diana Fonseca

Diana Loureiro

Diana Morais Ferreira

Diana Nogueira

Diana Pinheiro

Diogo Azevedo

Diogo Costa

Diogo de sousa a21902759

Diogo Dias

Diogo Moreira

Débora de Sousa

Eduardo Costa

Esperança Joaquim

Esther Egea

fabio

Filipa Coelho

Francisca Rodrigues

Francisco Moreira

Fábio Andrade

Gabi Araújo

Gabriela Bernard, Inês Fernandes e Rafael Moreira

Gabriela Ferreira

Gabriela Silva |Eduardo Vinuesa |María León

Gonçalo Azevedo

Graciete Cazequeza

Guilherme Cardoso

Guilherme Caroço

guillealonsof

Henrique Silva

Inês Fernandes

Inês Lopes Costa

Inês Matos

Inês Santos

ivaniadcardoso

Joana Oliveira

Joana Vieira

joaovieiraallan

jornalismo-alexandra2022

jornalismotv

jornalismovanessacunha

José Filipe Jesus

João Pimenta

João Tavares

Juliana Neves

Juliana Pinheiro

Juliana Silva

Jéssica Rocha

Leonor Ferraz

Lisandra Valquaresma

Lourenço Hecker

Lourenço Lopes

Lúcio Gomes Correia

Mara Craveiro

Marco Campos

Maria Ferreira

Maria Flambó

Maria Inês Moreira

Maria João Leal Pereira

Maria João Silva

Maria Vitória Costa

Mariana Azevedo

Mariana Venâncio

Marta Andrade

Marta Bacelar

MartaBm

MaríliaGonçalves

Matilde Silva

Miguel Valdoleiros

Nádia Santos

Palmieri

Patrícia Dias

Patrícia Sofia Pereira

Pedro Faria

Pedro Lorador

Pedro Silva

Q'queres Morcão?

Rafael Oliveira

Raquel Valente

Rayne Fernandes

Renata Andrade

Ricardo Marques

Rita Almeida

Rita Silva

Rody Regan

Rosária Gonçalves

Ruben Marques

Ruben Peixoto

Ruben Peixoto3

Rui JM Fernandes

Rui Ribeiro

Sara Alves

Sara Calafatinho

Sara oliveira

Sara Silva

sessaomeianoite

Soraya Évora

Susana Moreira

t0pas

taniaduraes

TF

Tiago Oliveira

Tiago Ribeiro

Tiago Sá Pereira

vanessasanogueira

Vicente Garim

pesquisar
 
Janeiro 2021
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
11
12
14
15
16

17
18
19
20
21
22
23

24
25
26
27
28
29
30

31


Últ. comentários
Bom dia aos autores deste blog,Querem a ajuda da e...
https://verdade-rigor-honestidade-diferente.blogsp...
Os portistas estavam muito confiantes, mas este nã...
subscrever feeds

SAPO Blogs


Universidade de Aveiro