Blog dedicado à unidade curricular de Jornalismo Televisivo da Universidade Lusófona do Porto

Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2021

Texto Pivot: Com a chegada da Covid-19 o número de pessoas em situação de pobreza vai aumentar numa escala global, segundo as previsões do Banco Mundial, no ano de 2021 serão 150 milhões, é nesta realidade que as organizações não gvernamentais  entram e ocupam o seu lugar.

 

Voz off 1: Ouvem-se as cinco badaladas, o sino marca a hora que muitos esperam. É na Paroquia do Marques no Porto, que a Associação Porta Solidária começa a distribuir refeições.  

Entrevistdo 1: O número de pessoas que procuram comida aumentou imenso. Em 2020 nós servimos 134 500 refeições mas também aumentaram os voluntários, portanto estamos a funcionar com dois grupos de voluntários e também aumentaram muito as ofertas.

Voz off 2: Desde os mais novos aos mais velhos, na cozinha há sempre quem ajude. 

Entrevistado 2: Em 2009 nós servíamos as pessoas sentadas nas mesas, em tabuleiros e elas estavam aqui, sentavam-se tinham oportunidade de conversar quer connosco quer entre elas. Tinham loiça própria, tinham uma organização que as trazia para dentro, para comerem abrigadas. Com a pandemia tivemos que modificar esse funcionamento, tivemos que recorrer ao plástico por muito que não queiramos não há outra solução e aumentou muito o número de pessoas, de 150 que tinhamos antes em média já chegamos aos 600.

Para trabalhar aqui basta mandar um e-mail para a paróquia e manifestar a disponibilidade, depois nós vamos colocando à medida que aparecem as vagas dos turnos. 

Voz off 3: Para Flávio o dinheiro não chega. 

Entrevistado 3: Quem tiver com o rendimento minimo ou uma pessoa reformada, a pagar água luz e renda ou o quarto e tudo o dinheiro vai, e às vezes nem chega. O que nos safa é vir comer aqui às carrinhas ou as instituições. Eu sou sincero, comida e roupa e calçado não falta na cidade do Porto. 

Voz off 4: As dificuldades são muitas e das cinco às oito as portas da Igreja estão abertas todos os dias para ajudar quem mais precisa. 

Reportagem de Ana Pascoal e Maria Bessa.

 

 

publicado por Ana Pascoal às 14:40

Texto Pivô: A "Pérola do Bolhão" é uma das mercearias tradicionais da cidade do Porto. Dependente, em grande parte, do turismo a diminuição desta atividade foi sentida e, agora, procuram-se estratégias para o negócio perdurar. 

 

 

Voz off 1: No 279 da rua da Formosa, encontra-se a "Pérola do Bolhão", uma mercearia centenária que abriu portas em 1917.

Voz off 2: Quando abriu era uma casa especialmente dedicada ao comércio de chá, especiarias e café. Com o passar dos anos, aumentou a oferta de produtos disponíveis. Porém, a maior adaptação até à data foi em março de 2020, com o chegar da pandemia.

Voz off 3: António Reis é o proprietário. Conta que grande parte dos clientes são turistas.

António Reis: "Mais turistas porque aqui é um sítio de passagem e perto dos hotéis. Portanto, obrigava a comprar se tivessem que comprar. Os turistas, ultimamente, dão pouco apuro porque levam coisas leves e pequenas, principalmente no vinho do Porto, eles ao invés de levarem garrafas grandes levam miniaturas."

Voz off 4: Com a pandemia, as portas continuam abertas, mas houve a necessidade de reajustar o negócio.

António Reis: "Nós, geralmente, as despesas são sempre relacionadas com os apuros e, portanto, a gente acautela as compras e os gastos sempre com aquilo que se apura."

Voz off 5: É graças a esta cautela que a equipa consegue, dia após dia, continuar a servir os fregueses.

Reportagem de Ana Luísa Capelo, Inês Gonçalves e Maria João Pereira.

publicado por Ana Capelo, Inês Guimarães e Maria Pereira às 12:38

Texto Pivô: A indústria da Fast Fashion, tem levantado várias questões ambientais. Contudo têm surgido medidas alternativas ao consumo de peças de vestuário em massa, como é o caso das lojas em segunda mão.

Voz off 1: Pelas ruas da cidade invicta, encontramos diversas lojas que apresentam alternativas de contorno à indústria poluente da Fast Fashion.

As lojas em segunda mão como é o exemplo da “Chiclete” na Rua da Firmeza Nº 394, que vende roupa masculina de streetwear.

Entrevistado 1: O nome da loja – Chiclete – para já porque é um nome que achamos que era muito somático, muito catchy. Principalmente porque te a ver com uma música de uma banda dop Porto, dos anos 80. Que era “Chiclete” mastiga deita fora e a música era precisamente sobre o contrário. Era sobre a sociedade de consumo. E o “mastiga deita fora” é aquilo que nós hoje fazemos inconscientemente, que é compramos, deitamos fora, compramos outro, deitamos fora, antes das coisas estarem completamente usadas.

Voz off 2: É ma pequena loja proveniente de um sonho, acima de um negócio. Com um enorme impacto ambiental, desde 2015.

Entrevistado 1: Mais focado na sustentabilidade, sendo que as lojas são uma consequência disso, quando que as lojas são a causa da sustentabilidade. Os lotes que nós compramos, provem dos: Estados Unidos, Restos de coleções de fábricas ou de confeções ou de lojas ou de armazéns, que ou porque abrem falência ou porque precisam do espaço, fazem remates de roupa.

Voz off 3: A “Mon Père” na Rua da Conceição Nº8, apresenta alternativas para todos os géneros e gostos.

O nome resulta de uma homenagem ao pai da proprietária. Que iniciou o projeto, por ser aficionada pela moda vintage.

Voz de entrevistado 2: A gente pode consumir, mas consumir com mais consciência e tentando não poluir tanto, tentando não produzir tanta coisa.

Voz off 4: A moda sustentável está a crescer a nível nacional, o que torna o futuro destas lojas e do panete terra, mais promissor.

Reportagem de Catarina Preda e Inês Conde.

publicado por Catarina Preda às 12:28

Texto Pivot: Numa época de sonhos e grande solidariedade, Vila Nova de Gaia juntou-se para dar visibilidade ao comércio local e um sorriso extra às crianças.

Voz off 1: A iniciativa “Correios dos Sonhos” foi criada pela Câmara Municipal de Gaia.  Até 6 de janeiro há caixas espalhadas por 150 estabelecimentos, onde as crianças podem depositar os desejos para este Natal.  A Câmara garante que todas as cartas serão enviadas até ao Pólo Norte e nenhuma ficará por responder.

Entrevistado 1: A recetividade tem sido boa, as crianças já têm conhecimento. Houve uma boa divulgação e além disso, já trazem a carta para colocar no correio.

Voz off 2:  Há algum desejo que elas peçam?

Entrevistado 2: Olhe, muitos desejos, mas principalmente que o vírus vá embora, é o que elas focam melhor.  É engraçado que até desde os pequeninos aos maiores é realmente nisso que elas focam.

Voz off 3: É um ano em que ao ler as cartas enviadas ao Pai Natal percebe-se o impacto emocional causado pela pandemia. Os mais velhos interligam os sonhos com o fim da Covid-19.  Mas, para os mais pequenos a tradição mantém-se e por isso, os brinquedos continuam a ser o pedido mais frequente.

Entrevistado 3: Querido Pai Natal, queria pedir-te desculpa por ter tirado más notas, mas é muito difícil ter aulas em casa. Sei que sabes que estou a dar o meu melhor e por isso espero que compreendas. Aproveito para dizer que não quero presentes, só quero que o vírus se vá embora porque o maior presente para mim, é brincar com os meus amigos e estar com a minha família.

Entrevistado 4: Eu pedi ao Pai Natal umas luvas dos Power Rangers, uma televisão, videogames, um robô dos Power Rangers e uma pista de Monster Truck.

Entrevistado 5: Um relógio, um Nenuco Sara e um Nenuco médico.

Voz off 4:  De casaco vermelho vestido, luvas brancas postas, botas pretas calçadas e de gorro na cabeça o Pai Natal continua igual a si próprio. Mas num ano marcado pela pandemia também ele tem que estar em Teletrabalho.

Reportagem de Maria João Leal Pereira e Marta Bacelar 

publicado por Marta Bacelar às 12:15

Texto pivô: A pandemia trouxe várias consequências para o mundo do trabalho. O bar da Universidade Lusófona do Porto explica como está a atravessar está fase.

 

Voz Off 1: Vários negócios foram afetados pela pandemia. A Universidade Lusófona do Porto não foi exceção. Com cerca de duzentos mil alunos, o bar da Universidade viu o negócio a estagnar pela pouca adesão por parte de alunos, professores e funcionários.

Leandro: Eu para consumir no bar só costumo consumir à sexta feira porque de 15 em 15 dias tenho aulas em casa e outras vezes aqui.

Voz Off 2: A funcionária do bar, Leila Vanessa, explica a rutura que houve após a pandemia.

Leila Vanessa: Isto está a funcionar normal, como funcionava dantes. Nós fazemos encomendas todos os dias à noite, é conforme aquilo que temos. Claro que temos de reduzir a quantidade porque são muito menos clientes.

Voz Off 3: O bar da Universidade conta com dois despedimentos depois do lay-off.

Vânia Ferreira, estudante do terceiro ano da Universidade Lusófona do Porto, afirma que prefere ficar em espaços livres ou mais amplos. O que não acontece com o bar.

Vânia Ferreira: O problema do intervalo ter só quinze minutos tem influência no que eu como e também em relação em ir ao bar ou não, porque é um intervalo mais pequeno e certamente acumula também mais gente e daí preferir trazer de casa ou às vezes ir lá fora a um espaço ao ar livre.

Voz Off 4: A estudante do terceiro ano, Vanessa Oliveira, reconhece que antes da pandemia usufruía mais do bar da Universidade. Atualmente sente mais receio.

Vanessa Oliveira: Portanto, eu agora acho que consumo menos, até porque estamos em regime de alternância e temos quinze dias aulas presenciais e quinzes dias online, acabo por consumir menos, mas continuo a consumir.

Voz Off 5: No ano passado, o bar fazia uma média de duzentas refeições ao dia. Hoje vende no máximo vinte almoços.

Leila Vanessa: É mesmo só para sobreviver no dia a dia e tentar de alguma forma salvar alguns postos de trabalho.

Voz Off 6: Desde a pandemia, o bar da Universidade não obteve lucro, mas os funcionários esperam um futuro mais promissor.

 

Reportagem de Ana Fernandes e Vanessa Sousa

publicado por Ana Fernandes e Vanessa Sousa às 11:56

Texto Pivô: Os videojogos ocupam grande parte do tempo livre por quem joga. O talento e a paixão pelo jogo pode levar ao profissionalismo do mesmo.

Voz Off 1: O Counter -Strike é um vídeo jogo de tiros, dos mais jogados em todo o mundo e há um  português que se destaca sendo ele o melhor jogador do país. Ricardo Pacheco mais conhecido por Fox têm 34 anos e é natural de Guimarães.

Entrevistado 1: Eu comecei a jogar CS foi num furo de escola de aulas num feriado que tínhamos, um amigo meu convidou me para ir com ele a um cibercafé perto da nossa escola, eu fui porque não havia nada para fazer, fomos comecei a jogar quando dei por mim estava no cibercafé todos os dias a jogar.

Voz Off 2: Foi todos os dias no café que Ricardo Pacheco se tornou num jogador professional.

Entrevistado 1: Por norma os jogos são sempre entre as 19:00 e as 22:00 por aí também. Quando temos os jogos, jogámos tipo horas antes do jogo para chegarmos ao jogo já com um bocado de rotina, fazemos os oficiais, acaba os oficiais e ainda temos mais treino depois dos oficiais até às 23:00/23:30.

Voz Off 3: O talento e a alegria de Fox é conhecida pelos jogadores de topo.

Entrevistado 2: Estavamos passando por um momento muito difícil, no ano passado a gente estava com muitas derrotas e a galera estava meio desanimada, quando o Fox se  decidiu juntar à gente para completar os campeonatos. Ele trouxe muita alegria para a gente, ajudou a lembrar a gente como se jogar o Counter-Strike, então o Fox foi uma peça fundamental para a gente, têm um pouco de mais alegria jogando e voltar a ser o time que a gente sempre era.

Voz Off 4: É no clube offset que atualmente está a jogar como um veterano e fonte de inspiração para os mais novos.

 

Reportagem de: André Silva 

 

publicado por André Silva às 11:15

Texto pivô: A equipa de andebol feminino Colégio de Gaia é um exemplo de superação de casos positivos. O clube conta como superou o isolamento profilático e lidou com o decréscimo de rendimento.

Voz off 1: Antes de chegar a COVID-19, este era o ambiente vivido no pavilhão do Colégio de Gaia.  O clube registou sete casos positivos e a equipa teve de cumprir isolamento profilático. Isabel Araújo descreve como este contexto influenciou a saúde física das atletas.

Entrevistada 1: “Em relação ao decréscimo de rendimento físico, obviamente que senti. Acho que as minhas colegas que treinaram nesse confinamento também sentiram e eu, ainda por cima, como estive infetada, apesar de estar assintomática, senti um decréscimo gigante. No entanto, não senti nenhuma sequela quando iniciei os treinos”.

Voz off 2: Isabella, enquanto preparadora física, considera que os 14 dias em casa afetaram a performance da equipa?

Entrevistada 2: “Eu acredito que sim, que o isolamento profilático pode causar um decréscimo no rendimento desportivo, porque as condições de treino não são as mesmas que se tem no campo, no treino normal. Não temos os mesmos materiais, os mesmos estímulos, não tem a presença das colegas de equipa, mesmo que treinem por Zoom ou outras formas virtuais, não é o mesmo estímulo que se tem no campo, portanto o destreino é praticamente inevitável. Contudo, o treinamento em casa é extremamente necessário para evitar um grande destreino desse período, uma grande perda da performance desportiva”. 

Voz off 3: A treinadora Paula Castro explica como é que o clube viveu este tempo de preocupação. 

Entrevistada 3: “Durante esta época nós estivemos confinados, a equipa, durante quatorze dias, o que provocou, no seu regresso, incompatibilidades a nível do treino, a nível do planeamento e  a nível do espaço”.

Voz off 4: O clube acredita que a vacina é a chave para que o regresso à normalidade aconteça o mais rápido possível. Até lá restam memórias de momentos como o que estamos a assistir…

 

Reportagem de Ana Catarina Ferreira e Juliana Silva

publicado por Juliana Silva às 11:10

Texto Pivô: A pandemia veio afetar, de uma forma negativa, a vida de muitos negócios em todo o país. No Porto, vários lojistas nos contam tudo aquilo que têm vivido, ao longo destes tempos.

Voz Off 1: A pandemia gerada pelo vírus da covid-19 atingiu todo o País e, como tal, o setor comercial também. No Porto, não é diferente, e os comerciantes sentem o negócio cada vez mais fraco. Chegamos à rua de Santa Catarina, onde se encontra pouca gente pela manhã. Encontramos ao acaso “A pérola do bolhão”, uma mercearia inaugurada há 103 anos na Rua Formosa. A loja está cheia, mas de funcionários, que nada têm para fazer. Sentado, está António Reis, o proprietário, que reflete um pouco sobre o estado atual do seu negócio.

Entrevistado 1: O nosso horário é diferente desses condicionamentos, mas que há aí negócios que baixaram muito, há de certeza. E não havia necessidade de cortar tantas horas de serviço. Não havia necessidade. Por exemplo, ao domingo, fecham de tarde. Vem mais gente de manhã. Ainda é pior.

Voz Off 2: No seguimento da rua, mas um pouco mais acima, encontramos a Livraria Alfarrabista João Soares. A loja está repleta de livros, alguns antigos e de grande valor cultural. João é filho do proprietário, mas também ele nos sabe falar sobre o impacto das restrições do governo no negócio da família.

Entrevistado 2: Em certa medida, se calhar na limitação de alguns horários. Não nas medidas de higiene e de segurança. O sábado à tarde costumava ser um bom dia, a época natal era um boa época, como em qualquer comércio. Em certa medida afetaram um bocadinho sim, mas não muito.

Voz Off 3: Estamos em janeiro, e após 10 meses extremamente difíceis e atípicos, a vacina finalmente chegou e, se tudo correr pelo melhor, o ano de 2021 será o virar de um capítulo mais cinzento.

Reportagem de Diogo Araújo e Francisco Moreira

 

publicado por Francisco Moreira às 11:05

Texto pivot: A decisão do governo em promover um novo confinamento geral, promete ameaçar a existência de diversos negócios, maioritariamente de pequenos comerciantes que se encontram ainda a recuperar das medidas impostas em Março passado, que viram vários negócios a serem encerrados temporariamente.

Voz off 1: O governo prepara-se para anunciar um novo confinamento geral, isto depois de já o terem feito em Março passado, medida da qual alguns comerciantes ainda não recuperaram até hoje.

Entrevistado 1: Isto está difícil, eu ainda ando a tentar recuperar do prejuízo da primeira quarentena, agora outra, provavelmente isto vai ser fatal, eu não tenho condições para estar fechada mais um mês ou dois, nem pensar.

Entrevistado 2: Não entendo a decisão muito sinceramente, mas pior que isso é a falta de apoios que pequenos negócios como o meu vão tendo, não sei como é que o nosso governo está a espera que sobreviva-mos assim.

Voz off 2: Nem todos os comerciantes discordam da mais recente medida do governo de António Costa, sendo que alguns até a elogiam.

Entrevistado 3: É chato claro, mas necessário, dou os parabéns ao nosso governo por tomar esta decisão mais complicada, não podemos simplesmente ignorar o aumento de casos e hospitalizações.

Entrevistado 4: Acho que a vida humana se sobrepões a qualquer coisa, olhando para estes números não há alternativa. Ter que fechar o meu negócio é o mal menor.

Voz off 3: Com o constante crescimento de casos, hospitalizações e mortes, o governo vê-se forçado a apertar as medidas de contenção e a fazer regressar um confinamento geral que ao que tudo indica será bastante semelhante ao de Março passado

 

Reportagem de: Ruben Peixoto

publicado por Ruben Peixoto às 10:53

Texto pivô: Após a segunda vaga da covid-19 em Portugal, os ginásios reabrem com novos métodos de segurança e treino. Os profissionais e clientes dos ginásios têm que se adaptar às novas rotinas.

Voz off 1: O ginásio ViaSaudável em Barcelos, distrito de Braga, é gerido pelo jovem casal, Adriana Araújo e Vítor Novais. Devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19, os funcionários e clientes do ginásio tiveram que se adaptar a esta nova realidade.

Entrevistada 1: A nossa motivação continua se calhar ainda mais porque temos que fazer um esforço ainda maior, para que as coisas estejam alinhadas e que toda a gente esteja focada. No entanto a gente como faz aquilo que gosta acaba por se tornar dentro daquilo que já é difícil, mais fácil.

Voz off 2: Quem treina reconhece o esforço de todos.

Entrevistado 2: Sinto-me seguro porque acho que toda a gente está a tentar fazer o melhor para não propagar o vírus aqui dentro, desinfetando as coisas e utilizando as máscaras devidamente.

Entrevistado 3: Agora o ginásio está limitado. Temos que fazer marcação das aulas e assim acaba por ser diferente. Temos menos pessoas ao mesmo tempo e isso é melhor porque depois os instrutores conseguem ter mais tempo para cada um. A nível dos cuidados temos gel desinfetante, o pessoal costuma desinfetar o equipamento depois de utilizar. Eu, pessoalmente, treino de máscara, sinto-me mais seguro.

Voz off 3: A cumplicidade dos professores com os clientes tem sido fundamental.

Entrevistada 4: Os professores apoiam muito, sempre apoiaram, aliás neste ginásio isto é uma família, portanto nós apoiamos e os professores apoiam-nos e nós apoiámo-nos uns aos outros, inclusive os professores também, portanto há aqui um apoio e uma grande interajuda entre nós todos.

Entrevistado 5: As normas de segurança estão implementadas e os benefícios do exercício físico são muito maiores do que os benefícios de não praticar exercício físico. Por isso, havendo as regras de segurança e sabendo dos benefícios que o exercício tem para cada um, as pessoas não podem sequer duvidar de vir ao ginásio.

Voz off 4: Para eles o ano 2021 é diferente do normal, mas trás uma maior ambição para alcançar os objetivos.

 

Reportagem de: Marco Campos e Miguel Valdoleiros

publicado por Marco Campos às 10:30

Texto Pivô: A prática da pesca é das mais velhas no nosso país. Porém, as estatísticas apontam uma descida no número de pescadores registados em Portugal. Joaquim Tavares e Joaquim Gomes, dois pescadores da Afurada, contam-nos a experiência que tiveram nesta prática e o que esperam para o futuro legado da pesca.

Voice Off 1: Às 10 da manhã, a doca de pesca da Afurada já conta com muitas horas de trabalho. Os pescadores voltaram do alto-mar, mas ainda há muito que fazer. Esta é a rotina desde sempre, é a realidade a que estão habituados. Um legado que lhes foi passado, mas temem não ter sucessor.

Entrevistado 1 (Joaquim Tavares): Enfrentar a vida era do meu tempo para trás, isso é que era. Sair de casa, quem ia para a pesca do bacalhau, deixar o coração atrás da porta, atrás da porta e dizer assim: "Eu vou mas não sei se venho".

Voice Off 2: Joaquim Tavares pesca desde os 12 anos e conheceu o mundo abordo de muitos navios.

Entrevistado 1 (Joaquim Tavares): Quando vinha da Austrália, Singapura, Dubai. Conheci o mundo práticamente todo.

Voice Off 3: Tem agora 72 anos e não imagina os jovens desta geração a ter coragem para seguir a vida de pescador.

Entrevistado 1 (Joaquim Tavares): Esta juventude nova não tem. É a gente idosa para os trabalhos, mas a gente para a pesca, a maioria desta gente para a pesca, não se compara porque não estão preparados ao meu tempo. No tempo em que iniciei isto era uma totalmente escravidão.

Voice Off 4: Do outro lado da rua o peixe está pronto para ser vendido, no mercado da Afurada. É lá que encontramos Joaquim Gomes, pescador e peixeiro.

Entrevistado 2 (Joaquim Gomes): Eu sou pescador profissional e então venho aqui e ajudo a minha esposa no peixe. A maioria da juventude não se interessa pela pesca. Depois é assim, a pesca não é rentável porque deriva aos frios, maus tempos e por aí fora, não é rentável.

Voice off 5: Entre 1969 e 2019, o número de pescadores registados em Portugal diminuiu 41%, segundo os dados estatísticos da Pordata. A tendência para o futuro é que este número continue a baixar.

Reportagem de Sara Silva e Lourenço Hecker

 

publicado por Lourenço Hecker às 10:05

Texto pivô: Os pequenos negócios são os que mais têm sofrido ao longo destes meses de pandemia da Covid-19. No Castêlo da Maia, uma fábrica de confeção de gravatas partilha esta realidade.

Voz off 1: É nas ruas do Castêlo da Maia, no distrito do Porto, que se situa esta pequena fábrica de confecção de gravatas. Um negócio familiar aberto há mais de 4o anos, que é gerido na casa da mãe da coproprietária, Maria João Amorim.

Entrevistado 1: Este é um negócio familiar. Começou com o meu avô a vender gravatas no Porto, na Estação de S. Bento, e depois a minha avó, como era doméstica, resolveram então: a minha avó começar a fazer em casa para o meu avô vender. Entretanto o negócio depois foi crescendo e tornou-se negócio de família.

Voz off 2: Face à pandemia da Covid-19, a adaptação às restrições dentro do local de trabalho não foi problema para as funcionárias da empresa. Eduarda Veloso trabalha para esta empresa há mais de 10 anos.

Entrevistado 2: Aqui nós temos distâncias. A empresa facultou-nos o álcool gel, mas como também não precisamos de usar máscaras porque estamos distanciadas, não tivemos problema nenhum.

Voz off 3: Maria João Amorim, como responsável, explica como aplicou as medidas de segurança desde o início da pandemia em março de 2020.

Entrevistado 1: Facilitamos o uso da máscara. O álcool gel, sim. Quando vêm cá clientes, então aí nós colocamos máscara. Regularmente, só nós não.

Voz off 4: Apesar do ano atípico, esta pequena fábrica continua a produzir.

Entrevistado 1: Espero eu, não é, que assim seja, que a partir de maio do próximo ano as coisas vão melhorar seguramente. Quando vier o verão, quando começarem as cerimónias porque nós vivíamos muito das cerimónias. Nessa altura, as coisas vão melhorar, têm que melhorar.

Voz off 5: O ânimo das costureiras permanece intacto, esperando um 2021 mais promissor.

 

Reportagem de Beatriz Santos e Diana Fonseca

publicado por Diana Fonseca às 10:00

Texto Pivot: No ano passado iniciou-se um projeto de requalificação urbana do Bairro da Matriz.  A proposta visa a reabilitação do espaço púbico do bairro com a qualificação de todos os pavimentos e mobiliário urbano e espaços verdes. A obra facilita a mobilidade a pé ou de bicicleta em detrimento do automóvel. A finalização do projeto está prevista para o final do ano 2021.

VozOFF #1- A requalificação do bairro da Matriz na Póvoa de Varzim presta, não só, um aumento no nível de conforto, como também facilita a vida aos moradores. Uma obra que valoriza o património e contribui para a qualidade de vida dos poveiros. A União Europeia financia mais de dois terços deste projeto de um investimento de aproximadamente 1.900.000. A obra está perto do fim, mas opinião dos moradores do bairro da Matriz já se divide.

VivoEntrevistado1- Isto não era assim, era muito pior, agora está bom. Era mais antigo agora está bonito, agora é que está bem. (Os passeios são mais amplos) está muito bem, eram passeios antigo agora não é tipo uma estrada. 

VivoEntrevistado2- Eu não estou muito de acordo porque falta muito lugar para estacionar e tem aquelas coisas de por as plantas. Também não acho que seja assim muito bonito por exemplo vê-se daqui, acho que não está... pessoalmente não gosto. 

VivoEntrevistado3- As obras vieram só melhorar a vida dos moradores, este largo em que estamos era uma estrada e agora tem banquinhos, onde estou aqui sentada. Os passeios são mais largos.

(...) Acho que isso já não é um assunto que se devia falar só agora. Acho que devia ter sido sempre preservado e acho que de uma maneira geral isso tem sido feito. Esta fachada que temos aqui nota-se que é uma casa restaurada e que a fachada foi mantida. Acho que é  manter a identidade de um bairro e a identidade de uma cidade.

VozOFF #2-Ao dia de hoje este é um bairro de duas faces. 

Realizado por: Diogo Dias e Nuno Gonçalves

publicado por Diogo Dias às 03:25

A pandemia originada pela COVID-19 dificultou as possibilidades das lojas manterem as portas abertas. A Toga e o Capas Negras situadas na cidade invicta não foram exceção e tiveram de se reinventar.

Voz off 1: Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, foram muitas as lojas que tiveram quebras acentuadas no negócio e ficaram com o ano hipotecado. As universidades fecharam e as festividades académicas foram canceladas, mas não é motivo para que alguns estudantes deixem de seguir a tradição. 

Vivo 1: Quero comprar o pack de finalista, porque penso que seja uma recordação boa deste período que eu tive na universidade e desta experiência que tive. Quanto aos meus amigos, acho que sinceramente também vão optar por fazer o mesmo, porque, lá está, é uma recordação fantástica destes 3 anos que mudaram a nossa vida enquanto estudantes e futuros profissionais de comunicação.

Vivo 2: Após várias sugestões com amigos, alguns vão comprar, outros não, dependendo da pandemia 

Voz off 2: A Toga, situada na Rua Fernandes Tomás, foi uma das lojas que sofreu com o impacto da pandemia. A lojista Cristina Veludo conta como viveu a situação 

Vivo 3: Desde que a pandemia começou, sentimos muita diferença de vendas, desde o mês de março. Mesmo não havendo praxes, que é o que aconteceu em 2020, temos vendido alguma coisa para os estudantes, mais trajes, cartolas houve uma grande quebra mesmo. Claro que na altura que a gente tinha os cortejos, vendíamos um pouco sempre de tudo.

Voz off 3: João Pereira é exemplo de um comerciante que se reinventou.

Vivo 4: Foi submetido um projeto ao Portugal 2020, que foi aprovado, tendo o objetivo principal isso e nós aproveitámos. Quando vocês decidirem vir à loja Capas Negras, irão ver que toda a produção que se situava ao fundo da loja, deixou de lá estar. Foi lá para baixo, abrimos um atelier de produção na parte de baixo e onde estava a loja, situa-se agora o Capas Negras Coffee, que podem vir, podem usufruir. E lá fora, uma esplanada no coração do Porto. 

Voz off 4: Apesar de não estar prevista a queima das fitas em 2021, os lojistas têm esperança de que haja uma melhoria no negócio, pois os meses mais lucrativos vão de março a maio.

Reportagem de Mariana Oliveira e Raquel Valente 

publicado por Raquel Valente às 02:06

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