Blog dedicado à unidade curricular de Jornalismo Televisivo da Universidade Lusófona do Porto

Quinta-feira, 25 de Junho de 2020

Pivô: Nos últimos anos, o turismo contribuiu para uma transformação na Ribeira do Porto. O espaço acolhe, agora, sons e cores que lhe dão uma nova identidade.

Voz off 1: Há 13 anos, Abdelkader visitou portugal e encantou-se pelo porto. Dessa paixão pela cidade nasce o salão de chá Sahara, na Ribeira.

Entrevistado 1: Eu amo Portugal e decidi abrir um estabelecimento que faça uma grande ligação cultural e histórica entre os dois países: Marrocos e Portugal. Portanto, a minha ideia foi sempre encaixar a decoração marroquina com a arquitetura portuguesa e deu este estabelecimento que está aberto há 13 anos. 

Voz off 2: Os bares e restaurantes da Ribeira empregam muitos jovens, que não encontrando emprego nas suas áreas de formação, vêem na restauração uma saída.

Entrevistado 2: Estou em Portugal há 7 anos, trabalho aqui na Ribeira há meio ano. Gosto de trabalhar na Ribeira porque conhecemos várias pessoas e aprendemos várias linguas também. Damos-nos mais com turistas de qualquer parte do mundo porque o restaurante tem parceria com vários hóteis aqui no Porto.

Voz off 3: Mas nem so de emigrantes se faz a nova ribeira. Entre diferentes sotaques, ouve-se ainda a voz daqueles que cresceram por aqui. Sérgio Castro tem 34 anos e é gerente do restaurante bacalhau .

Entrevistado 3: Nós iamos lá para o fundo, para os baldes à beira do cubo. Mas era só mesmo isso, não podiamos ir para mais lado nenhum. E mesmo aí, era muito perigoso. Não era nada do que é hoje. A Ribeira era um nicho mesmo muito pequeno de pessoas da Ribeira. Não era muito aberta às pessoas exteriores. Era perigroso para quem era de fora. Para quem vinha de dentro não era minimamente. Era uma familia nossa, a Ribeira sempre foi vista como uma família.

Vivo: A nova ribeira reúne, em si, uma diversidade de gente que chega e vai ficando. Um local com história , mas também com espaço para novas tradições e costumes. Diogo Rodrigues, Claudia Carvalho e Soraya Évora, para a Universidade Lusófona do Porto.

publicado por Cláudia Carvalho, Soraya Évora, Diogo Rodrigues às 22:50

Texto pivô: O Presidente da Federação Académica do Porto foi ouvido no dia 18 de junho no Parlamento. Durante o debate alertou para a necessidade de mais apoios sociais, recursos tecnológicos e alojamento para os estudantes.

Voz-off 1: A transição para o ensino à distância trouxe diversas consequências socioeconómicas. Muitos estudantes foram afetados pelos novos métodos de aprendizagem.

Filipa Freire (estudante): Tive de pedir ajuda à minha família, pois perdi os rendimentos. Era eu que pagava as propinas. Tive de deixar a casa no Porto, pois não tinha possibilidades.

Fernanda Amaral (estudante): O meu psicológico está a ser extremamente afetado por estar sozinha, pela questão económica. Eu cogitei trancar a faculdade inclusive, mas não foi necessário. Não estão sendo momentos realmente fáceis.

Vivo: Num estudo a 2200 estudantes da Academia do Porto, mais de metade perdeu os rendimentos. Velhas questões como o alojamento continuam a precisar de respostas estruturais e novos problemas surgem com a situação atual.

Presidente da FAP: Nós tivemos desagradavelmente mais de duas centenas de pedidos de ajuda  para aceder a equipamentos eletrónicos. Aqui a reposta foi das instituições académicas.

Voz-off 2: A preocupação não se limitou aos estudantes nacionais. A Academia do Porto pretende garantir as condições e a dignidade aos universitários internacionais.

Presidente da FAP: Os estudantes internacionais muitos deles eram trabalhadores estudantes, perderam o emprego e viram-se sem qualquer tipo de apoio social. No caso da Universidade do Porto conseguiu apoiar num montante de 128 mil euros.

Voz-off 3: Parece que o ensino à distância veio para ficar. O Presidente da Federação Académica do Porto realçou a necessidade de se refletir acerca do novo método de ensino. Apelou ainda ao Governo um maior apoio aos estudantes.

publicado por Daniela Couto, Marta Andrade, Raúl Gaspar às 22:35

Pivô: Por conta da pandemia da Covid-19, a Câmara Municipal do Porto adiou os tradicionais festejos do S. João para 2021.

voz-off 1: A noite de São João é um marco para a cidade do Porto. Conhecida por ser uma festa democrática, mistura, há anos, pobres e ricos, turistas e locais.

testemunho 1: Nós tivemos que vir aqui, porque é muito melhor do que o Santo António em Lisboa. E, honestamente, não dá para comparar, porque são duas festas completamente diferentes.

Voz off 2: Da Ribeira aos Aliados. Da Boavista à Foz. A cidade está vazia. Sem o colorido dos martelos. Sem o cheiro à sardinha. Sem as luzes dos brinquedos. Nem filas pras farturas.

testemunho 2: Obviamente, que dadas as circunstâncias que estamos a passar, acho muito bem que não se realize o São João. Porque não há necessidade de voltarmos atrás no percurso que já fizemos para a frente. O importante é que as pessoas estejam protegidas, protejam os outros, e que se divirtam em casa delas à sua maneira.

voz off 3: Os turistas não vieram. E a festa dos portuenses será em casa. As mudanças afetaram o comércio tradicional da época.

testemunho 3: Quer dizer, afetou toda a gente. Os manjericos, os (?), a cidreira, tudo, afetou tudo. Afetou mesmo tudo, mas o que nós queríamos é que isto passasse. De resto, não há este ano, há para o ano, se Deus quiser, não é?

vivo: A festa que acontece desde o século XVIII, desta vez, ficou para o ano que vem. Beatriz Palmieri, Andreia Araújo e Esperança Joaquim para a Lusófona do Porto.

publicado por Andreia Araújo às 19:58

Por João Pimenta, Eduardo Carvalho e Jordânia de Cassia

PIVÔ: As festas em comemoração ao São João este ano foram em casa. A Câmara Municipal de Vila do Conde tomou medidas para evitar aglomerações.

OFF1: Para conter ajuntamentos, a Câmara de Vila do Conde limitou o funcionamento de restaurantes e cafés. As bancas de faturas tiveram horário reduzido.

VIVO: Neste local, em anos anteriores, estaria cheio de atrações. A tradição popular, que leva milhares de pessoas às ruas foi celebrada em casa. Mas são permitidos grupos de no máximo 20 pessoas. O não cumprimento será considerado crime de desobediência.

ENTREVISTADA 1 : O pessoal saiu à rua com o devido cuidado. Só com os jovens que é pior, os jovens não têm noção que o perigo ainda não passou.

OFF2: Por causa da pandemia, o lema para as comemorações deste ano foi “Em casa fazemos a festa”.

ENTREVISTADO 2: O São João normalmente costuma ser em família, amigos, entre outros na rua, este ano infelizmente foi em casa.

ENTREVISTADA 3: Já levo dois anos a ir ao São João em Portugal e acho super top, tem sempre muita gente, super animado e este ano nota-se mesmo a diferença, é muito triste.

OFF3: O dia em que se celebra o São João amanheceu cinza em várias partes do país. Neste ano não teve procissão nem a tradicional ida à praia.

publicado por João Pimenta às 19:17

Texto pivô - O dever cívico de confinamento vai ser reposto nas 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa onde se mantém o estado de calamidade.

Voz off 1 - A ideia do regresso do recolher obrigatório das 19 freguesias do distrito de Lisboa estava sobre a mesa e veio a ser aceite. A decisão foi anunciada, esta quinta-feira, por António Costa, após a reunião do Conselho de Ministros.

Entrevistado 1 (António Costa) – “O estado de calamidade deve ser mantido relativamente ao conjunto destas freguesias e alguns destes concelhos.”

Voz off 2 - Sair de casa apenas para o essencial, como trabalhar, comprar bens alimentares ou medicamentos. A segurança será reforçada e o Governo adianta ao público que as Forças Armadas podem ser chamadas a intervir, dado o número elevado de casos.

Entrevistado 1 (António Costa) – “Vamos aprovar um diploma que prevendo contraordenações que permitam às forças de segurança reforçar não só a sua presença na rua, mas também a sua autuação de quem organize ou de quem participe em ajuntamentos que não sejam permitidos. Vamos repor o limite máximo de 10 pessoas nos ajuntamentos.”

Voz off 3 - Já no resto de Portugal Continental estes passaram da situação de calamidade à situação de alerta. O Confinamento obrigatório para doentes e pessoas em vigilância ativa continua uma obrigação, assim como as regras de distanciamento físico, uso de máscara e higienização. Os Ajuntamentos estão limitados a 20 pessoas.

Vivo - Esta decisão foi necessária de modo a que a normalidade possa vir a ser restabelecida em todo o país. Uma reportagem de Sara Silva para Universidade Lusofona do Porto.

publicado por Sara Silva às 18:48

Texto Pivô: Portugal enfrenta os desafios do desconfinamento. Apesar do regresso de algumas atividades, muitos portugueses encaram agora o medo de voltar à normalidade.

Voz Off 1: Desconfinar, retornar às rotinas anteriores à pandemia. Para muitos portugueses, voltar a sair de casa ainda é uma dificuldade.

Entrevistado 1: [Paula Espinhosa] Os procedimentos para mim são iguais. Continuo a evitar grandes confusões. Passear está fora de questão.

Voz Off 2: O receio do desconfinamento pode afetar a vida dos portugueses.

Entrevistado 2: [Maria Júlia Valério] – Estar em casa fechado não é ter qualidade de vida, nomeadamente qualidade relacional que também é importante para o nosso bem-estar.

Vivo: Sair de casa ainda é um desafio para várias pessoas. Um estudo realizado a 898 portugueses mostra os principais motivos para irem à rua. 63% para fazerem compras e 25% para irem trabalhar. O estudo demonstra que 36% dos portugueses inquiridos cancelaram consultas médicas. E que 50% não pretendem fazer férias fora de casa.

Voz Off 3: O cuidado com as crianças é uma das maiores preocupações.

Entrevistado 3: [Paula Espinhosa] - Eles para além de irem ver a família ao Porto, não foram, nem vão, nem me acompanham a mais lado nenhum.

Voz Off 4: O Ministério da Saúde apela para a necessidade de enfrentar o medo do desconfinamento.

Entrevistado 4: [Secretário da Saúde - António Lacerda Sales] - "O medo não nos deve paralisar, mas sim tornar mais atentos e vigilantes na nossa missão coletiva".

Voz Off 5: As medidas de desconfinamento seguem a ser emitidas pela Direção Geral de Saúde. Procuram aumentar o nível de confiança da população. E garantir a segurança de todos.

Reportagem de: Beatriz Dias, Diana Ferreira e João Tavares

publicado por Diana Ferreira às 15:02

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