Texto pivô: As bancas de comércio na rua de Santa Catarina, no Porto, são uma das atrações de quem a visita. Fomos conhecer a dificuldade de Alexandre Lourenço em conseguir manter o negócio
Voz off 1: As bancas de comércio espalhadas pela rua de santa catarina já fazem parte da fotografia da cidade. Alexandre Lourenço comerciante à 32 anos conta-nos como é difícil manter a tradição viva.
Entrevistado 1: Aderir, aderem. Embora os tempos sejam outros, hoje há muitos shoppings, há muitos sítios para onde as pessoas irem, o negócio espalha-se e torna-se mais complicado, enquanto nos anos 80 vinha tudo á baixa. Era diferente, vendia-se mais.
Voz off 2:A maior parte dos produtos expostos nestas bancas são artesanais e produzidos em Portugal, o que faz com que sejam mais procurados pelos visitantes.
Entrevistado 2: É importante ter este tipo de negócios na rua, dá um toque especial à cidade e vê-se muito trabalho manual. Acho que é importante, não só ter estas barracas,como ter as lojas nos prédios.
Entrevistado 3: É uma divulgação dos nossos produtos e também das nossas peças, de tudo os estrangeiros, nós recebemos aqui muitas pessoas de férias por isso acho que é uma boa divulgação.
Voz off 3: Nesta época do ano o comércio das castanhas também está presente na rua de santa catarina. Apesar disso as bancas de rua não escaparam à crise e cada vez são menos os comerciantes.
Entrevistado 1: Cheguei a tar aqui com cerca de 200 a 300 pessoas a vender e toda a gente vendia. Mas os tempos eram outros. Depois reduziram, ficaram só 20, foram para a praça da batalha e agora somos dez aqui.
Voz off4: Apesar do esforço para atrair mais clientes, as bancas continuam vazias.