Há mais de 600 mil desempregados em Portugal. Conheça a história de Ana Ribeiro, uma desempregada à procura de uma nova oportunidade.
Há mais de 600 mil desempregados em Portugal. Conheça a história de Ana Ribeiro, uma desempregada à procura de uma nova oportunidade.
Texto Pivô: Por terras lusas vários são os atletas que se distinguem mundialmente. Joana Duarte é portuguesa, tem 23 anos e foi consagrada a mestre mais nova do mundo em Muay thai.
VOZ OFF 1: Aos 14 anos trocou o cinturão negro do taekowondo pelo Kran branco do Muay Thay. Nove anos depois encontra-se, na Tailândia, no maior festival desta arte marcial. Dia 17 de março fica marcado. Joana Duarte é consagrada a mestre mais nova do mundo.
Entrevistado 1: o muay thai é um estilo de vida, é a maneira como nós olhamos para a vida, é a maneira como nós praticamos, a maneira como nós temos paciência, a maneira como nós temos que ser cautelosos e pensar ponderar antes de agir, meditar muitas vezes, antes de tomar alguma decisão, ajudar os outros e é isso que o muay thai nos ensina, é uma aprendizagem continua que ele nos transmite.
VOZ OFF 2: António Duarte, pai e mestre de Joana relembra como tudo começou.
Entrevistado 2: Eu pensei que ela como era uma rapariga não deveria fazer muay thai por ser um pouco mais duro. fez o cinturão negro e disse: eu não quero mais isto, quero praticar muay thai.
VOZ OFF 3: Antonio é praticante há 30 anos e mestre há 14. Em Portugal é o único representante da AITMA. A associação mais antiga que rege esta arte marcial. Engloba todas as vertentes do muay thai:
Entrevistado 2: O kray kray bom é com as armas.A shaya é também uma derivante do muay thai. O mestre de muay thai na AITMA tem que conhecer este tipo de artes todas.
VOZ OFF 4: O Muay thai está divido em 15 graus. Gradua com o Praijed no braço e com o Khan na cabeça. Sempre que olhamos para o praijed de um praticante sabemos em que nível está. As cores variam entre o branco, de iniciante, e o Ouro, de Grande-Mestre. Joana Duarte é prateado. A mestre quer continuar a aperfeiçoar as técnicas.
Entrevistado 1: como não tenho muito tempo vou fazer na mesma treinos e concilio aqui os treinos e as aulas de muay thai, tenciono treinar para combate para o ano estar apta para combater e ir viver uns mesinhos para a Tailândia.
VOZ OFF 5:Até lá a mestre passa o seu testemunho aos mais pequenos.
PIVÔ: Sobre duas rodas, foi campeão nacional e venceu a Taça de Portugal. Tiramos o descanso da bicicleta e fomos conhecer Rafael Sousa.
VOZ OFF: Rodas afinadas. Equipamento vestido. É hora de pôr o capacete e fazer-se à montanha.
VIVO ENTREVISTADO: O Downhill consiste numa descida, em média, de três a cinco minutos, em que o objetivo é conseguir melhorar o tempo cada vez mais, e cada um conseguir bater o tempo dos outros, até chegar ao vencedor.
VOZ OFF: As manobras são arriscadas, mas o esforço já valeu o salto para o pódio.
VIVO ENTREVISTADO: Isto foi a camisola que eu ganhei quando fui campeão nacional. Em todas as provas que nos corremos temos de correr com a camisola de campeão nacional e depois, quando formos destronados, temos que usar outra vez o equipamento normal.
VOZ OFF: Rafael está no escalão de referência do Downhill. De olhos postos no futuro, e com os pés assentes na terra, há que continuar a pedalar.
VIVO ENTREVISTADO: Pretendo só ganhar experiência para que depois, no próximo ano ou nos anos seguintes, atingir bons resultados. Mas, contudo, luto sempre por fazer melhor.
VOZ OFF: Por agora, há que subir a montanha e preparar a próxima prova.
Reportagem: Jéssica Rocha
Edição e Imagem: Vítor Hugo Lapa
Pivô: Uma licenciatura deixou de ser garantia de emprego. Com a crise as jovens atrizes têm ainda mais dificuldade em encontrar trabalho na sua área de formação.
Off1: Licenciada a 4 anos Carla continua a fazer parte da plateia. Com apenas trabalhos voluntários no curriculum a procura de emprego fora da sua área foi a solução.
Entrevistado1: O ator tem que se adaptar as necessidades da vida e tem que se adaptar a outros trabalhos. Já fui empregada de balcão, já trabalhei numa fabrica, não tenho vergonha de dizer isso porque noto hoje na sociedade em geral é que pensam que o ser atriz não é uma profissão. E todo o trabalho que faça tem que ser gratuito.
Off2: Mais do que oportunidades de emprego os atores procuram ver a sua profissão reconhecida. Tentam mudar mentalidades e dar a volta a crise que sempre existiu na cultura.
Entrevistado2: O que para mim é o mais grave é tu seres mal pago e tratarem-te como se não fosses ninguém. Conheço casos de amigos muito próximos meus, que realmente tentam fazer do teatro, das artes vida e profissão e acabam por ser desprezados como se a nossa profissão não fosse uma profissão.
Off3: Patricia trabalha a 12 anos como atriz. É diretora do grupo de teatro amador que criou mas vê a sua profissão marginalizada.
Entrevistado3: há o equívoco de acharem que nós fazemos isso por carolice e porque nos divertimos. E divertimos de facto porque gostamos do que fazemos mas temos contas para pagar como toda a gente.
Off4: Mais que uma oportunidade profissional estas atrizes desejam ver a sua profissão reconhecida como tal.
Pivô: Mais que ouvir musica a radio é procurada como companhia. Os mais velhos são quem mais a procura.
Pivô: Numa altura de crise em Portugal, fomos como é a vida de quem recebe o rendimento social de inserção.
OFF 1: Eliza Ferreira é um dos cerca de 320 mil portugueses que recebe o rendimento social de inserção.
Entrevistado 1: Eu já recebo prai, sei lá, a cerca de 20 e tal anos. Uma vez por ano que é a Cruz Vermelha portuguesa que me da aquele bocadinho, que é um cabazinho de compras. O dia-a-dia aqui em minha casa, a trabalhar nos campos, e a tratar da minha mundice, alguma que tenho para comer.
OFF 2: Com um nível de pobreza extremo conta com algumas ajudas.
Entrevistado 2: Há algumas ajudas aqui da minha irmã que me dá um bocadinho de coisas de carne, ou assim, e mais alguma coisita que me dão.
OFF 3: É nós animais que procura a minha companhia.
OFF 4: Mas afinal quem é que pode receber o rendimento social de inserção.
Entrevistado 3: Podem ser pessoas carenciadas. Os subsídios são atribuídos tendo em conta a questão dos rendimentos. No caso de não ter insuficiência económica declarada, de não existirem provas de que ela existe, não tem direito.
O objetivo do rendimento social de inserção, não é de maneira nenhuma que ele seja para a vida.
OFF 5: Este rendimento é nos dias de hoje um apoio fundamental na vida das famílias carenciadas.
Pivô: Numa altura em que surgem novos tipos de dança fomos acompanhar um par de danças de salão. Voz Off: Maquilhagem, sapatos aapertados e agora sim, está na hora de começar a dança. Vivo entrevistaado 1: Fui ver um espectáculo da minha prima, gostei bastante, e decidi experimentar e entrei para a dança. Vivo entrevistado 2: A minha família semmpre foi uma família muito animada e então nas festas de aniversário, etc... metiamos música e dançavamos uns com os outros. E através de uma prima comecei então nas danças. Voz Off: É antes de entrar em pista que o friozinho na barriga parece apertar mais. Vivo entrevisstado 2: Nervoso... eu acho que como todos os bailarinos nos sentimos nervosos. É algo importante para nós e queremos fazer boa figura, queremos realmente demonstrar em pista aquilo que nós conseguimos fazer. Vivo entrevistado 1: Eu quando estou na fila para entrar fico muito nervosa, mas depois isto passa quando estou lá dentro. Voz Off: Por detrás destes dançarinos estão sempre duas mães preparadas para os apoiar. Vivo entrevistado 3: Preparamos tudo, arranjamos a nossa vida, para poder levá-la aos treinos. Tentamos ajudar o mais possível e dar-lhe força. Vivo entrevistado 4: Apoio-o sempre em tudo o que ele quer, mas tam,bém de vez enquando leva para as orelhas que também faz parte. Voz Off: Mas nem só a família é importante. Os professores bailam e também dão apoio. Vivo entrevistado 5: Eles fazendo as próprias competições, cada um na sua categoria, são-lhes atribuídos um lugar no final da competição e um prémio. E essa é a maior motivação. Voz Off: Contando já com o primeiro lugar na Taça de Portugal só lhes falta um passinho de dança para vencer.
Imagem, Edição, Reportagem: Marília Gonçalves
O principal centro de produção de chapeus em Portugal está retratado em São João da Madeira, o Museu da Chapelaria.
Pivô: O Ruaria é um projeto dos estudantes da Universidade Lusófona do Porto. Todos os interessados puderam descobrir histórias sobre o comércio da cidade.