Pivô: A Pastelaria Confeitaria Moura, em Santo Tirso, é conhecida por confecionar jesuítas. A matéria-prima é essencial.
Off: Do exterior para o interior, aqui se produz um negócio de família desde 1892. O fabrico é artesanal na Confeitaria Moura. Para o jesuíta: primeiro barra-se o creme e dobra-se a massa. Depois espalha-se o glass, corta-se em triângulos e vai ao forno.
Vivo: Já era dos meus bisavós que começou com os chamados “doces de gaveta” que se usam na Páscoa que é os pivetes, as raivas, os fartos de coco e essas coisas todas. Os ingredientes são todos de boa qualidade, não tentamos mudar para ficar mais barato é sempre o produto, aí é que está a diferença no pastel. Tem depois, tudo ainda muito artesanal, o que conserva muito mais o sabor e a tradição. A especialidade é jesuítas, limonetes e estas bolas de pão de ló cobertas, não é? Nunca faço menos de mil jesuítas e depois tem o resto dos limonetes, que como viram é feito das aparas que se cortam.
Off: Os colaboradores são essenciais para a confeção dos doces e salgados.
Vivo: Ora bem: faço cremes, cubro estas bolas, faço pivetes, arrumo a pastelaria…
Off: Os clientes são habituais e não gostam apenas da especialidade da casa.
Vivo: Qualquer coisa é bom aqui. Limonetes, jesuítas, ecleres é tudo bom.
Vivo: Há mais de 50. Normalmente jesuítas mas qualquer coisa é bom.
Off: Os jesuítas estão prontos, é hora de os provar.