Pivô: A central dos fechos no Porto é um exemplo de que o comercio tradicional ainda tem o seu lugar nas grandes cidades.

Off : Em tempos de crise as retrosarias voltam a ganhar força. As pessoas cada vez mais procuram uma forma de reaproveitar as suas roupas.

Entrevista1: Hoje em dia posso-lhe dizer que procuram um bocadinho de tudo porque as pessoas habituaram-se a reciclar entre aspas a roupa. Em vez de deitar fora ou de dar arranja-se sempre alguma coisinha que se pode alterar as vezes a peça e já parecer nova.

Off : O bom atendimento que aqui encontram torna os clientes assíduos.

Entrevista2: eu já ia onde ela estava a loja e depois de eles mudarem mudei para aqui, até porque já estiveram mais abaixo e também la ia e depois passei para aqui e esta mais bem posicionada. A simpatia da empregada e dos patrões, porque tem sempre tudo o que nós precisamos e da relação qualidade preço.

Off: Apesar das indústrias terem diminuído os pedidos os clientes vieram ajudar ao aumento das vendas.

Entrevista3 : a nível de indústria foi ao contrário teve um retrocesso porque muitas empresas fecharam nestes últimos dois três anos, outras passam por grandes dificuldades. E o facto de termos mudado para aqui para este sítio torna-nos muito mais visíveis em termos de público geral portanto que nos da em termos de cliente, aquele cliente que não nos procurava ali mais em baixo agora encontrou-nos e notamos essa diferença.

Off: A central dos fechos completa dia 5 de Março deste ano o seu 30º aniversário.

Pivô: A academia Juventude socialista surgiu no ano de 2015 em Penafiel. A organização tenciona formar novos políticos.

Off 1: Na passada sexta feira realizou-se a 5º edição da academia juventude socialista, com André Ferreira. Em Penafiel.

Entrevistado 1: A juventude socialista visa formar políticos e fazer políticos. A academia js visa o primeiro objetivo, formar políticos. Convidamos várias pessoas ligadas direta ou indiretamente ao partido, que trazem cá a sua experiência, a sua formação, a sua qualidade, e aplicam-nas aos militantes da JS que aparecem e são muitos.

Off 2: A sala do partido socialista encontrava-se cheia, os jovens quiseram ouvir a opinião de um membro mais ativo na política.

Entrevistado 2: Os militantes estão a aderir muito bem, é certo, e nesta 5º edição em particular, tivemos alguns não militantes, em um número quase que extraordinário comparado com outras edições. E portanto, não era um objetivo primário, mas a verdade é que parece que está a fazer com que consigamos trazer outros jovens que ainda não são militantes.

Off 3: A sexta edição da academia js realizar-se-á no próximo dia seis de março e contará com a presença do deputado da bancada socialista da Assembleia da República, João Torres.

Reportagem : Ana Rita Azevedo

Pivô: O Porto foi eleito o “Melhor Destino Europeu 2014”. Os turistas procuram conhecer um pouco da história desta cidade.

 Off: Nem Roma, Barcelona, Londres ou Paris derrotaram o Porto. Pelo segundo ano consecutivo, a cidade vence a competição “European Best Destinations” (EBD). Será que os prémios atraíram mais turistas?

Vivo entrevistado: Acho que sim, mas muito maior, muito muito muito maior.

Off: A Baixa do Porto e a zona da Ribeira são os lugares mais procurados pelos turistas e visitantes. O Prémio de “Melhor Destino 2014” trouxe mais visibilidade à cidade.

Vivo entrevistado: O Ex-libris, aqui a zona da Ribeira, a Ribeira de Gaia também, o centro do Porto também, ali a Torre dos Clérigos por exemplo e a Livraria Lello.

Off: O turismo no Porto é constante todo o ano. O “Magic Train” leva-o a vários pontos de referência da cidade que pode contemplar e visitar.

Vivo entrevistado: Olhe, o comboio passa desde aqui a Ponte D. Infante vai ao lado de lá de Gaia para deixar os clientes na Real Companhia Velha, percebe? Que é uma cave, não é? Como vocês conhecem. E depois voltamos outra vez aqui ao centro do Porto e fazemos um circuito pela parte velha da cidade.

Off: Além da cidade do Porto, em 2014 a Ilha da Madeira conquistou o sexto lugar. O “Melhor Destino 2015” é Bordéus, uma cidade no sudoeste de França. Lisboa ficou com o honroso segundo lugar. Na cidade Invicta, para além dos comboios turísticos existem também autocarros, Funicular dos Guindaes e metro que nos levam a várias zonas da cidade.

Texto Pivô: A sexualidade no doente oncológico é um assunto tabu na sociedade portuguesa. Procurando quebrar preconceitos, a associação de apoio ao doente leucémico promoveu uma sessão de esclarecimento que contou com a presença do psiquiatra Júlio Machado Vaz.

Off: Bárbara Machado tinha 22 anos quando lhe diagnosticaram um linfoma. A sexualidade desde início que foi tabu.

Vivo Entrevistado 1: Não vou dizer que não. Mesmo para falar disso com a pessoa, uma pessoa tinha alguns receios. Correu tudo bem. Depois conseguimos ter uma boa relação nisso, não afetou em nada.

Off: A colaborar com a associação de apoio aos doentes leucémicos, Bárbara dá o seu testemunho.

Vivo Entrevistado 1: Tentem ser encaminhados para outro lado, mas desmistifiquem tudo o que vos vai na vossa cabeça.

Off: O psiquiatra Júlio Machado Vaz, entendido na área da sexualidade, reconhece a dificuldade do tema na vida conjugal dos doentes.

Vivo Entrevistado 2: É uma situação muito complicada de gerir-se se não há capacidade do casal de falar sobre isso. Quando de um lado há silêncio e do outro lado há silêncio, a probabilidade do mal-entendido também cresce.

Off: Deixando no ar a questão…

Vivo Entrevistado 2: Se até a religião a este nível mudou, porque raio é que aqueles que lidam com a vida e com a morte todos os dias haviam de ficar metidos numa campânula?

Off: Em retrospetiva, Bárbara, reconhece que apesar de terem sido tempos difíceis, o apoio do seu parceiro foi fundamental.

Vivo Entrevistado 1: Se a própria pessoa que está ao nosso lado nos faz sentir bem, é meio caminho andado. Off: A existência do tabu é inquestionável, mas cada doente tem a sua forma de o encarar.

Vivo Entrevistado 1: Se de mim parte para a própria pessoa que está do meu lado penso que isso sim ainda é um assunto tabu. Muito mais neste assunto das doenças oncológicas. Cada doente é um doente e às vezes – às vezes não, quase sempre – nós temos a tendência da comparação. Mas por mais que nos tenhamos um doente à nossa frente e que possamos aprender muito com ele, nós somos outro doente diferente dele, por isso temos de analisar as coisas de acordo connosco próprios.

Por: Jéssica Rocha e Vítor Hugo Lapa