Texto pivô: Em muitas Universidades do país o 2º semestre já começou. Fomos à Universidade Lusófona do Porto descobrir o estado de espírito dos alunos e as suas expectativas.

 Voz off: Com o início do segundo semestre, viemos descobrir quais os objetivos e planos, dos estudantes da Universidade Lusófona do Porto, para o futuro.

Jornalista: Satisfeito com o teu percurso académico até agora?
Entrevistado 1: Sim, está a correr bem.
Jornalista: Achas-te mais preparado para exercer a tua profissão?
Entrevistado 1:  Sim, pelo menos até agora, está a corresponder às expectativas. Não estou muito confiante que consiga logo arranjar trabalho, estou com esperança de que com o estágio no terceiro ano tenha sorte e a empresa me queira lá a trabalhar, caso corra bem. Caso não arranje emprego na empresa, faço uma pós-graduação ou um mestrado ou talvez vá para outra zona do país trabalhar.

Jornalista: Estás satisfeito com o teu percurso até agora na Universidade?
Entrevistado 2: Estou satisfeito com o curso, acho que é um bom curso, tem muitos bons professores, uma qualidade de ensino excelente.
Jornalista: Quais são as expectativas para este semestre e para o futuro a nível profissional?
Entrevistado 2: Para o nível profissional, acho que é um bocado difícil sem fazer o mestrado em Gestão, por causa do nível económico e financeiro do país, mas acho que tendo boas notas, uma boa média, depois arranjar um bom estágio, sou capaz de ter um futuro melhor por ter um curso superior.

Jornalista: Estás satisfeita com o teu percurso académico até agora?
Entrevistado 3: Sim, estou bastante satisfeita
Jornalista: Achas que o curso te tem acrescentado...
Entrevistado 3: Sim, o curso é uma mais-valia, gosto muito, tem várias saídas profissionais.
Jornalista: Quais são as expectativas para este segundo semestre e depois a nível profissional?
Entrevistado 3: Durante todos os semestres, o meu objetivo é ter o máximo de melhores notas possíveis, a nível profissional, como Direito oferece várias saídas, estou a pensar optar só no final do curso.

Vivo: O ínicio do segundo semestre, marca a etapa final de mais um ano letivo. Rui Fernandes para Jornalismo Televisivo na Lusófona do Porto.

Texto pivô: É através de garrafas de vidro que José Pinto realiza trabalhos de artesanato. A criatividade advém do Rio Douro e de colmeias de avelhas.

Off 1: José Pinto é artesão à mais de 22 anos. Realiza peças em madeira que são inseridas em garrafas de vidro, onde a sua principal inspiração é o Rio Douro e as colmeias das avelhas.

Vivo 1: Já foi exposto no Alentejo, já foi exposto em Lisboa, no Porto, já foi exposto ali na quintandona. Por exemplo em Amarante também procuram o meu trabalho, por aí fora, é quase o país todo. Já foi também trabalho meu para Espanha

Quanto tempo é que demora a fazer uma garrafa dessas? Depende da madeira, se for em carvalho tem mais dia e meio do que o normal. Por exemplo, isto fazer uma peça completa demora a volta de três dias e meio, montar e tudo

Onde é que consegue arranjar as garrafas para fazer as peças, são recicladas? Geralmente agora é nos cafés que procuro. Procuro modelos que não tenho nos cafés. Procura o ideal para caberem as peças ou é o modelo que aparecer? Não, não, a peça é feita perante aquilo que o cliente pede. Por exemplo, não há como está aqui escrito o nome Pedro, é possível fazer em qualquer tamanho de garrafa, como está visto esta garrafa é mais pequena. Pedro depende depois é do modelo da letra para caber lá dentro da garrafa. Qualquer garrafa desde que seja branca da para fazer este tipo de trabalho, ou maior, ou mais pequena, reduzida.

Off 2 : Com a situação económica atual José Pinto vê o seu sonho congestionado. Sonha um dia ver o seu trabalho reconhecido individualmente.

Texto pivô: Ciências da Comunicação e da Cultura é um dos cursos da Universidade Lusófona do Porto. Sendo um curso de comunicação este tem a particularidade de reunir uma maior diversidade no campo profissional. Não se resumindo assim ao jornalismo.

Entrevistado 1: O curso de CCC tem desde logo para mim uma...é um curso de comunicação mas é um curso de comunicação pensado para ser abrangente. Ou seja neste momento está a haver na área da comunicação uma série de especializações. E se vocês repararem à volta do curso de CCC existem cursos de especialização. Cursos para cinema ou multimédia como é CAM, cursos para a área de marketing ou da publicidade como é Comunicação Aplicada, Cursos para Designer como é Designer da Comunicação, etc, etc. Isto são áreas de especialização em comunicação.

Voz Off 1: Em tempos cinzentos no que diz respeito ao mercado de trabalho este curso permite adquirir competências  para laborar em várias áreas.

Entrevistado 2: O curso de Ciências da Comunicação e da Cultura fornece aos estudantes a possibilidade de não terem de escolher logo à partida. E tem a possibilidade de aqueles que já tem uma decisão formada de dizer: “quero ir para marketing , ou querio ir para designer, ou quero ir...ser realizadorde cinema...ou , ou produtor de conteúdos de multimédia, pronto. Mas CCC oferece-vos digamos a possibilidade contrária. Ou seja, é eu gosto de comunicação, eu gosto de comunicar, eu quero jornqlismo, ok CCC oferece. Mas também quero outras áreas de comunicação, CCC também vos abre essa perspectiva.

Voz off 2: Com esta opinião concordam as alunas finalistas de Ciências da Comunicação e da Cultura.

Entrevistado 3: Eu entrei aqui com uma ideia e saiu daqui com montes delas. Não tenho só televisão, sei que posso fazer rádio, sei que posso jornalismo televisivo, sei que posso trabalhar numj gabinete de comunicação.

Entrevistado 4: O curso de Ciências da Comunicação e da Cultura oferece um, um currículo diferente do de só Ciências da Comunicação. E também nos dá mais oportunidades de trabalho, abre-nos a porta para outros caminhos. Daí eu ter escolhido especificamente esta faculdade.

Entrevistado 5: O curso de CCC digamos assim é como se nós tivessemos aqui uma árvore e o curso de CCC fosse o tronco apartir da qual todos os outros ramos crescem.

Trabalho de: Ana Silva 

Texto de pivô: Apesar de o número de grandes superfícies comerciais estar em crescimento é ainda possível encontrar pequenos comércios na cidade do porto. A pérola do Bolhão é um bom exemplo disso.

Voz Off1: A pérola do Bolhão é uma das mais antigas mercearias da cidade do Porto. O senhor António Reis que agora toma conta da mercearia que em tempos foi do seu pai também António Reis, conta-nos como sobrevive o negócio nos tempos de hoje.

Entrevista 1: o lucro não esta nas vendas. o lucro no nosso comercio esta nas compras, comprar mais barato. A gente especializou-se em carne de porco, naquela secção frutas secas que é para manter a...enquanto eles vendem aquilo que é vulgar nós vendemos aquilo que é a especialidade.

Voz Off 2:O senhor António fala-nos das dificuldades que atravessa no dia a dia e também nos diz que é difícil ter alguém que queira continuar um negocio como este.

Entrevista 2: Nas famílias de comerciantes há um problema grave. Os filhos dos comerciantes não querem seguir porque o comercio da muito trabalho. Eu levanto-me as seis e meia e depois é até as dez da noite, depois de fechar temos o serviço de escritório.

Voz Off 3: Apesar de rodeada por grandes superfícies comerceias esta merciaria continua a manter uma basta clientela.

Texto Pivô: Andreia Santos e Vera Correia são o retrato de muitos estudantes do ensino superior, em Portugal. O futuro é incerto e há poucas oportunidades de emprego no País.

Off Jornalista: Andreia Santos licenciou-se no Curso de Fisioterapia no Instituto Piaget. Esta jovem de 26 anos emigrou em 2014 para França, onde trabalhou numa fábrica de produtos alimentares.

Entrevistado 1: Este ano tentei arranjar trabalho na minha área. A única coisa que consegui foi manter-me no clube de futebol onde já estava anteriormente, mesmo quando estava a tirar a licenciatura.

O meu sonho futuro é abrir a minha própria clinica, abrir o meu próprio espaço. Tentar fazer qualquer coisa diferente na área de fisioterapia, que eu acho que ainda falta muitas coisas nessa área. Só que acho que ainda não tenho essa experiência profissional por isso, neste momento, o meu sonho era conseguir arranjar trabalho para adquirir essa experiência e mais tarde abrir a minha própria clinica.

Off Jornalista: Assim como Andreia, Vera Correia utiliza as mãos para ajudar os outros.

Entrevistado 2: O meu nome é Vera, tenho 20 anos, estou a estudar na Licenciatura de Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa na Escola Superior de Educação do Porto.

Off Jornalista: A jovem faz das mãos boca para que outros olhos a possam ouvir.

Entrevistado 2: Eu escolhi este curso porque tenho uma prima surda, que nasceu quando eu tinha três anos. O facto de a minha tia aprender Língua Gestual e comunicar com ela, fez com que ganhasse muito interesse em aprender esta língua.

Quando acabar o curso, espero concorrer para as escolas de todo o País, incluindo as Ilhas e, como é óbvio, conseguir entrar em alguma escola.

Não há futuro na Língua Gestual Portuguesa, porque basicamente um interprete só tem trabalho minimamente garantido nas escolas de ensino bilingue.

Tenho certeza daquilo que quero, só não tenho certeza se o consigo realizar. 

Trabalho realizado por Diana Pinto Alves