Texto pivô:

A Universidade Lusófona do Porto continua a preocupar-se com os alunos. Desta vez conseguiu trazer para a universidade elementos cénicos que a RTP já não utilizava.

Voz-Off 1:

 O que para uns já não tem utilidade para outros acaba por ser a realização de um sonho.

00:00:01

Vivo Entrevistado 1 (Marta Santos):

 Já tinha conhecimento do material. O nosso diretor de curso, de ciências da comunicação, já nos tinha revelado.

00:00:06

Vivo Entrevistado 2 (Luís Gomes):

Pode ser importante sobretudo para alunos de CCC e de CAM que queiram fazer algum projeto.

00:00:13

Vivo Entrevistado 3 (Luís Santos):

 Pode ser uma espécie de primeiro contacto dos alunos com algo profissional.

00:00:17

Voz-Off 2:

Com a chegada dos elementos cénicos da RTP os alunos estão ansiosos. A montagem do estúdio está em processo e as expetativas são muito positivas.

00:00:23

Vivo Entrevistado 4 (Marco Ferreira):

Neste momento nós estámos, como vocês já sabem pois já recolheram algumas imagens, nós temos já a ligação feita régie para estúdio, já está efetuada. Falta neste momento eletrificar a teia e criar uma estrutura de teia. De modo a que a gente possa pôr uma iluminação de cima para baixo, portanto, uma iluminação vertical.

00:00:32

Voz-Off 3:

 Com este novo material não param de surgir ideias na forma de como o aproveitar.

00:00:49

Vivo Entrevistado 5 (Luís Loureiro):

Vir a ter um canal de televisão interno que a ULP possa disponibilizar online, ou que possa disponibilizar aqui nos ecrãs de televisão que existem na universidade. Lembro-me, por exemplo, do bar. Vocês vão ao bar e veêm normalmente canais de televisão normais, que estão a ser transmitidos. Se nós conseguirmos pôr esta estrutura em andamento e se os estudantes de facto participarem e quiserem participar e aproveitar esta oportunidade, acho que pode ser muito interessante podermos, eventualmente então aí, fazer surgir outros projetos  e com maior continuidade. Como por exemplo um canal de televisão interna. Porque não? Podemos sonhar não é?

00:00:54

Voz-Off 4:

Mas tudo está nas mãos dos próprios alunos. Não há limites na imaginação.

00:01:32

Voz off 1

Das ruas para o mundo das artes, os sem-abrigo do Porto, foram fotógrafos por um dia.

Vivo do entrevistado 1 

Sr. Magalhães ( sem abrigo)-Será neste projecto que eu tenha uma saída melhor de vida. De tantos projectos que já tive e com tanta promessa, uma pessoa chega a um ponto e fica na expectativa.

Pergunta Jornalista 1

E que material é que vos foi fornecido para fazerem este trabalho?

Vivo do entrevistado 2 

Sr. Magalhães ( sem abrigo)- Foram duas máquinas descartáveis com 27 fotografias.

Vivo do entrevistado 3 

Sr. Teixeira ( sem abrigo)- Ora bom, em mim mudou muita coisa, principalmente, comecei a ver uma luz ao fundo do túnel

Pergunta Jornalista 2

Portanto, depois de uma fase um pouco atribulada da sua vida pensa que esta poderá ser uma porta aberta para o seu futuro?

Vivo do entrevistado 4 

Sr. Teixeira ( sem abrigo)- Sem dúvida, sem dúvida. Penso que se for seleccionado para este projecto, que poderei mesmo fazer futuro através deste projecto.

Voz off 2

Estes novos artistas mostram-nos um novo olhar

Vivo do entrevistado 5 

Sr.  Almeida( sem abrigo)- E qual é a perspectiva do gradeamento? É tentar mostrar que as pessoas na cidade vivem dentro de uma prisão. Tenho muita fé que seja o início de uma nova etapa.

Pergunta Jornalista 3

Como é que surgiu a ideia deste projecto?

Vivo do entrevistado 6 

Dr. Alfredo Costa (coordenador do projecto)- Eu sou aluno do mestrado de economia social da universidade católica do Porto e no âmbito deste mestrado tive conhecimento de uma experiência homóloga a esta em Londres e na Holanda em que determinados sem-abrigo são guias turísticos oferecendo percursos alternativos pela cidade. E foi no âmbito deste mestrado e de uma incubadora de negócios desta universidade que surgiu a ideia que está a ser desenvolvida.

Vivo do entrevistado 7

Sr. Almeida ( sem abrigo)- Só pelo simples facto de me ter elevado um bocadinho mais a minha auto-estima, me ter sentido útil a fazer alguma coisa, só por isso, valeu a pena.

Vivo do Entrevistado I

Mia Mano (designer de moda) - "Eu sou recem-licenciada, acabei o curso em Setembro e a partir do momento em que acabei o curso comecei a ver o meu trabalho reconhecido e a ver que se calhar havia hipótese para mim dentro do país."

Voz-off II - "Foi com este reconhecimento que Mia Mano ganhou o terceiro prémio de um concurso de moda a nível nacional."

Vivo do Entrevistado II

Mia Mano (designer de moda) - "Foi um tanto ou quanto inesperado porque são muitos concorrentes e são muitas escolas diferentes, portanto vimos todos com uma linguagem que é em cada um muito peculiar. Portanto foi algo inesperado e foi bastante bom porque a oportunidade de estar aqui é algo que pode vir a dar azo a novos rumos e novas oportunidades."

Vivo do Entrevistado III

Mia Mano (designer de moda) - "Esta peça foi a concurso à cerca de seis mese, foi a peça que me deu possibilidade de estar aqui hoje a expor e que me fez ganhar o terceiro prémio do concurso «Novos Criadores»."

Voz-off III - "Esta subida ao podium proporcionou à designer um misto de alegria, de orgulho e acima de tudo valorização pelo seu trabalho."

Vivo do Entrevistado IV

Mia Mano (designer de moda) - "É uma das melhores sensações: é poder estar numa feira em que consigo mostrar o que de melhor faço a todos os profissionais da área têxtil e de confecção. Ainda tive pouco tempo para a ver, a feira é de dois dias e ainda só estamos no primeiro, mas daquilo que eu tive oportunidade de observar está a correr muito bem."

[parte da música One Day (Reckoning Song) de Asaf Avidan]

Vivo da Directora Beatriz Pacheco Pereira: Este António de Macedo é um realizador que dedicou muito do seu tempo a fazer filmes de ficção científica e do fantástico, Além disso é um grande escritor de romance policial e, portanto, é um homem da cultura.

Vivo do Director António Reis: Um dos grandes realizadores portugueses e portanto a esse nível ele tem uma carreira que a maioria das pessoas não conhece. Teve na origem do cinema português, daquilo a que nós chamamos o ciclo Gulbenkian.

Foi o primeiro realizador português que aceitou fazer parte do júri do Fantasporto em 1983 ou 84; foi o primeiro cineasta português que teve um filme em competição na secção oficial fantástico do Fantasporto.

Vivo de António Sousa Dias, filho do realizador: O meu pai era um realizador que trabalhou com os melhores músicos portugueses, desde o António de Faria, o Vitorino de Almeida, o Carlos Paredes, o Carlos Zinger, quer dizer trabalhou com todo uma série de músicos preciosos.

É um realizador com um profundo conhecimento dos filmes, desde o guião, ao enquadramento, á fotografia, inclusive a própria música e, todo o acompanhamento das fases de trabalho sempre foi uma experiência enriquecedora.

Vivo de João Costa, estudante de Cinema:Eu ouvi falar dele a primeira vez por causa de um artigo que foi escrito uma vez no suplemento do publico, e a partir daí fiquei interessado na obra dele, por ser um cineasta que no panorama português faz um cinema diferente