Um desenho de Leonardo da Vinci e obras de alguns dos maiores artistas portugueses podem ser vistos no Porto. A maior colecção de desenho alguma vez reunida por uma Escola portuguesa - a Faculdade de Belas Artes do Porto - estará em exposição até 22 de Abril.
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"Cinco Séculos de Desenho na Colecção da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto" é o nome da exposição que estará patente até 22 de Abril, na galeria desta Faculdade e no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.
A colecção reúne cerca de 250 peças que pretendem dar a conhecer, através do desenho, toda a História do pensamento. A exposição está dividida em três núcleos pertencentes a diferentes períodos de cinco séculos da história da Arte.
VIVO ENTREVISTADO 1
(Francisco Laranjo – Coordenador da exposição e Director da FBAUP)
O núcleo do século XVI e XVII, fundamentalmente focado nos desenhos italianos da Renascença e posterior; os segundo núcleo mostra grandes mestres da cultura portuguesa, das artes plásticas, do Soares dos Reis até ao (Henrique) Pousão, Vieira Portuense e outras figuras notáveis da cultura portuguesa e o (séculos) XX e XXI é exposto aqui no Soares dos Reis.”
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A exposição apresenta desenhos assinados por pintores italianos e artistas ligados à Escola portuense como Siza Vieira, Júlio Resende, Nadir Afonso ou Vieira Portuense. A obra de Leonardo da Vinci, A Rapariga Lavando os Pés a uma Criança, de 1480, é aquela que chama mais visitantes.
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(Francisco Laranjo – Coordenador da exposição e Director da FBAUP)
Um bolseiro da Academia de Belas Artes de Itália que terá trazido o desenho, sem saber que seira do Leonardo, como exemplo para os estudantes porque não havia muita matéria de estudo e era normal os bolseiros trazerem um exemplo, situarem à faculdade para estudo esses desenhos.”
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Os alunos da Faculdade agradam-se com a oportunidade de estudar desenhos de várias épocas e artistas de referência.
VIVO ENTREVISTADO 3
(Ruben Sousa, visitante e estudante de Artes Plásticas na FBAUP)
“Em vez de vermos nas aulas ou em casa as imagens que estamos habituados a ver no computador ou onde quer que seja mesmo meramente em projeções, em fotografias, aqui, conseguimos ver mesmo de perto o detalhe, a expressividade do traço, a velocidade da linha se ´mais rápida, se é mais contida, o gesto.”
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Uma visita marcada pela harmonia da obra e dos autores com dois verdadeiros marcos culturais desta cidade.
Música: Brahms (Sinfonia nº 1 Allegretto non Troppo)