Vivo 1

Video Francisco José Viegas TVI 24: « Nós temos que aperfeiçoar aquilo que há para aperfeiçoar. Temos algum tempo, temos 3 anos agora para o fazer».

Off 1 – Voz Sílvia Silva

 As vozes contra o acordo ortográfico continuam a fazer-se ouvir. Alguns jornais e instituições não o adoptam e as opiniões dividem-se.

Vox Pop 1

 – Renata Costa, estudante: Sou contra o acordo ortográfico.

- António Soares, estudante: Sou completamente a favor.

- Paulo Heitlinger, autor dos Cadernos de Tipografia: Eu sou contra o novo acordo ortográfico.

-  António Oliveira , reformado: Tudo igual, eu acho que sim.

- Pedro Martins, estudante: Sou contra o acordo ortográfico.

- Ana Maria Fonseca, Ciberjornalista: Eu sou a favor do conceito.

Off 2 – Voz Sílvia Silva

 Os argumentos multiplicam-se.

Vox Pop 2

-  Ana Maria Fonseca, Ciberjornalista: Termos uma língua portuguesa universal.

- António Soares, estudante: É benéfico para todos.

- António Oliveira , reformado: É mais fácil.

- António Soares, estudante : Dizerem que só Portugal é que teve de se adaptar é um erro porque o Brasil também teve que se adaptar.

- Renata Costa, estudante: A nossa língua já tem muita tradição e é uma língua muito antiga, e acho que não devíamos ter que ser nós a adaptar-nos ao novo acordo.

- Paulo Heitlinger, autor dos Cadernos de Tipografia: Não achei argumentos que motivassem uma alteração.

- Pedro Martins, estudante: Eu acho que não havia necessidade de uma adaptação da língia portuguesa.

Off  3 –  Voz Sílvia Silva

Porque é que surge um acordo ortográfico?

Vivo 2 - Alexandra Dias, mestre em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea

 Este acordo surge simplesmente dessa necessidade de acompanhar o processo evolutivo da língua, que se  fez em diversos países.

Off 4 – Voz Sílvia Silva

Na Alemanha houve também uma tentativa de criar uma reforma ortográfica em 1996.

Vivo 3 – Paulo Heitlinger, autor dos Cadernos de Tipografia

Chegou-se, pouco tempo depois da reforma, a uma situação em que havia uma grande divisão no país. Em função disso, considerou-se que a reforma não tinha sido bem feita e optou-se por reformar a reforma. A grande maioria parece continua com o alemão antes da reforma.

Off 5- Voz Sílvia Silva